Sabalenka: ‘Espero um Finals melhor ano que vem’

Foto: GNP Seguros WTA Finals Cancun

Cancún (México) – Anunciada em setembro como sede do WTA Finals, a cidade de Cancún, no México, precisou construir de última hora do estádio apto para receber as disputas e fez com que as oito principais jogadoras da temporada tivessem pouco tempo para se adaptar às condições. O torneio começa neste domingo e tenistas como Iga Swiatek, Aryna Sabalenka e Elena Rybakina comentaram que não tiveram a preparação ideal para o evento.

Líder do ranking mundial, Aryna Sabalenka teve apenas 45 minutos de treinos no estádio recém inaugurado. Ela bateu bola no último sábado e já vai jogar neste domingo contra a grega Maria Sakkari. “Não estou feliz por não podermos treinar na quadra de jogo, Acho que este não é o nível ideal para o WTA Finals. Nós tivemos menos de uma hora, uns 45 minutos, para testar o estádio. Tenho certeza de que o resto das jogadoras também não está feliz”.

“Ao mesmo tempo, sim, sei que estamos todas nas mesmas condições Só que essas não são as ideais para um Finals. Normalmente precisamos de três a quatro dias para nos ajustarmos às condições de um torneio. Espero que no próximo ano a WTA faça um trabalho melhor”, avaliou a bielorrussa.

Os comentários de Sabalenka foram reforçados pela vice-líder Iga Swiatek e pela quarta colocada Elena Rybakina, durante as entrevistas do último sábado. “Estou surpresa que ainda não tivemos a chance de treinar no es´tadio. Faço os primeiros treinos à noite para já jogar no dia seguinte, então estou um pouco decepcionada”, disse a cazaque. “Mas é o que é. Vamos tentar dar o nosso melhor para mostrar um bom tênis”.

A polonesa acrescentou. “Tive a oportunidade de treinar na quadra central por cerca de 45 minutos pela primeira vez. Ela é diferente das quadras de treino. Mas acho que para ter um bom desempenho aqui, você só não pode se importar com tudo o que está acontecendo ao redor, precisa focar apenas em jogar o melhor tênis possível”.

Jogadoras também terão que lidar com o vento
Além disso, outro fator que pode dificultar as partidas é incidência do vento em quadra: “Pessoalmente, tenho que aceitar que posso não sacar da mesma maneira ou acertar minhas tacadas da mesma maneira. Só acredito que a aceitação será uma coisa enorme que terei comigo a semana inteira”, declarou a grega Maria Sakkari.

Já Ons Jabeur, famosa por seu estilo de muitas variações e com uso frequente de slices e curtinhas tenta se aproveitar da situação. “Penso que me irá beneficiar mais do que qualquer outra jogadora das oito. Aprendi a me adaptar a tudo. Como tenista, procuro sempre me adaptar e não reclamar de muitas coisas. Espero que isso me ajude a jogar melhor. Com certeza vou descobrir como jogar meu melhor tênis em o vento”.

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