Londres (Inglaterra) – Número 1 do mundo, Aryna Sabalenka acredita que havia uma grande possibilidade de ter sido eliminada nesta terça-feira nas quartas de final de Wimbledon se ela não tivesse aprendido a manter as emoções sob controle após a derrota para a norte-americana Coco Gauff na final de Roland Garros no começo de junho.
Sabalenka teve dificuldades para se adaptar ao estilo cheio de variações, slices e curtinhas da experiente alemã Laura Siegemund. Ela perdeu o primeiro set e teve seu serviço quebrado nos outros dois, mas conseguiu manter a compostura para fechar a partida em 4/6, 6/2 e 6/4 e chegar às semifinais de Wimbledon pela terceira vez seguida.
“Honestamente, acho que há uma grande possibilidade de que eu teria perdido esta partida se não tivesse aprendido as lições de Roland Garros. Em alguns momentos, eu simplesmente me lembrei que eram as quartas de final de Wimbledon, que eu não poderia desistir, não poderia deixar as emoções assumirem o controle e perder mais uma partida. Eu me lembrava que este é meu sonho e eu não deveria desistir dele tão facilmente, então tinha que continuar lutando”, disse.
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“Não faço ideia de como eu consegui me segurar e ficar emocionalmente preparada e focada. Estou muito orgulhosa de mim mesma porque foi uma batalha muito difícil. Acho que eu estava muito bem preparada para o jogo dela, para o jeito como ela estava calma e tudo mais. Claro, dentro de mim estava sofrendo porque ela estava jogando de um jeito muito esperto. No começo, eu estava errando muito. Sentia que estava apressada. Então estou feliz que, depois do primeiro set, eu meio que dei um reset e mudei minha tática e consegui a vitória”, completou.
Sabalenka elogiou a veterana de 37 anos e achou que ela estava tentando usar a mesma tática de Coco Gauff naquela final de Roland Garros. “Foi um grande jogo, um jogo esperto. Difícil para o meu corpo, mas consegui. Foi ótimo. Quem tentar um slice contra mim, eu vou pensar ‘eu joguei contra Laura, tá brincando?’. Acho que ela estava tentando o mesmo estilo de Coco porque também estava ventando muito. Acho que há algumas similaridades. Estou feliz por ter lidado bem com isso e não ter repetido o mesmo erro”, afirmou.
A número 1 do mundo pode chegar à final do quarto Grand Slam seguido, após o título em Nova York e os vices na Austrália e em Paris. Para isso, terá que superar a norte-americana Amanda Anisimova, 13ª cabeça de chave. “Acho que esse piso é adequado ao jogo dela. É por isso que ela está jogando tão bem até agora. Está sacando bem. Acabamos de jogar no Aberto da França. Eu tive que trabalhar muito duro para vencer. Será um tênis muito agressivo, eu acho. Menos slices. Mas será um jogo completamente diferente”, encerrou.
Primeira classificada para o WTA Finals
Ready to perform on the ultimate stage! 🤩@SabalenkaA is the first player to qualify for the @WTAFinalsRiyadh through the PIF Race to the WTA Finals, officially securing her spot in Riyadh 🎟️#WTAFinalsRiyadh pic.twitter.com/65SKthLEyz
— wta (@WTA) July 8, 2025
Após a partida, a WTA confirmou que Sabalenka é a primeira tenista oficialmente confirmada no Finals, marcado para o começo de novembro na Arábia Saudita. Além das finais de dois Grand Slams, e agora a semifinal em Wimbledon, ela também conquistou o WTA 1000 de Madri e Miami e foi à decisão em Indian Wells.
“Meu objetivo anual é me classificar para o WTA Finals. E ser a primeira jogadora a conseguir isso nesta temporada é um momento muito especial para mim e minha equipe. Competir em Riad foi uma experiência incrível e mal posso esperar para voltar em novembro e lutar para levantar o Troféu Billie Jean King”, diz a líder do ranking, que ainda busca um título inédito. Ano passado, foi semifinalista.
Mala sem alça
O nome disso é aprendizado e maturidade. Antes tarde do que nunca.
Que jogo horrível, tenis feminino é complicado… difícil acompanhar.