Rybakina e Kostyuk conseguem difíceis viradas e duelam nas quartas

Foto: Mathieu Belanger/Tennis Canada

Montréal (Canadá) – A rodada diurna deste sábado no WTA 1000 de Montréal teve dois jogos longos e vitórias de virada para a cazaque Elena Rybakina e a ucraniana Marta Kostyuk, que conseguiram duas viradas e vão se enfrentar nas quartas de final. A cazaque lidera o histórico de confrontos por 2 a 1 e venceu o duelo mais recente, na final de Stuttgart do ano passado.

Rybakina já venceu uma ucraniana nas oitavas e passou por Dayana Yastremska, 35ª do ranking, por 5/7, 6/2 e 7/5 em 2h31 de partida. Depois de não ter sofrido quebras de serviço nas fases iniciais, ela perdeu três games de saque, mas quebrou cinco vezes neste sábado. Yastremska fez mais winners, 21 a 17, e cometeu 38 erros não-forçados contra 37 da cazaque.

“Foi uma vitória muito importante e uma batalha muito duro. Dayana fez uma ótima partida. Tive muitas oportunidades que não aproveitei e as condições também estavam difíceis hoje. Fico muito feliz por ter avançado”, disse Rybakina na entrevista em quadra. A jogadora de 26 anos não disputou a edição passada do torneio canadense e foi semifinalista em 2023.

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Após a perda do primeiro set, em que fez apenas cinco winners e cometeu 19 erros não-forçados, Rybakina dominou a segunda parcial, conseguiu duas quebras e não enfrentou break-points. Ela cometeu só quatro erros contra 12. Já na parcial decisiva, a cazque estava atrás no placar, mas fez um excelente game de serviço quando perdia por 5/4. No game seguinte, conseguiu a quebra de serviço, com ótimas devoluções. Sacando para o jogo, fechou a partida apenas no quarto match-point.

Kostyuk recomeça após sequência negativa na temporada

No jogo que abriu a rodada deste sábado, Kostyuk venceu a norte-americana McCartney Kessler por 5/7, 6/3 e 6/3 em 2h35 de disputa, com muito vento em quadra e dificuldade para controlar a trajetória da bola. “As condições estavam muito difíceis no começo do jogo, por causa do vento que mudava muito de direção. Eu precisava me adaptar. Foi uma batalha”, disse Kostyuk, que fez 31 winners contra 24 e cometeu 49 erros contra 44.

“Ano passado eu perdi uma partida muito dura para a Emma [Navarro] nas oitavas. Então, hoje, quando perdi o primeiro set por 7/5 eu disse a mim mesma que não perderia de novo pelo mesmo placar”, comenta a jovem de 23 anos.

Antes da boa campanha em Montréal, ela estava vencer desde o WTA 1000 de Roma, em maio, e perdeu nas estreias de Roland Garros, Berlim, Bad Homburg, Wimbledon e Washington. “Eu não vencia uma partida há três meses antes desse torneio, não tinha muitas emoções positivas e sou muito grata pelo meu time por ter acreditado em mim e cotinuado comigo”.

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