Estocolmo (Suécia) – Um dos concorrentes a uma das oito vagas no ATP Finals, o dinamarquês Holger Rune joga nesta semana no ATP 250 de Estocolmo, onde busca pontos importantes na disputa. Antes de sua estreia no torneio, que acontece nesta quinta-feira, ele fugiu do senso comum ao analisar dois temas polêmicos: a velocidade das quadras e o calendário.
Enquanto muitos tenistas têm criticado o longo calendário, seja na ATP ou na WTA, o dinamarquês defende que há liberdade de escolha, criticando apenas as obrigações exageradas para receber bônus em dinheiro. “Tudo está muito disputado, mas sinto que ainda temos alguma liberdade para escolher os torneios que disputamos”, disse Rune ao Tennis Masterr.
“É verdade que o que não gosto nem um pouco é que o número de torneios ATP 500 que devem ser disputados para garantir todos os pontos e o bônus em dinheiro, que foi aumentado. Considero isso desnecessário”, criticou o atual número 11 do mundo e 12º colocado na corrida para o Finals.
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Sobre a velocidade das quadras, o dinamarquês acredita que o problema na verdade seja a má qualidade das bolas e não a rapidez do piso. “Minha percepção é que isso não se deve tanto às quadras, mas sim à qualidade das bolas. Algo aconteceu depois da Covic, acho que houve uma mudança nos materiais”, analisou.
“Isso tornou as sensações completamente diferentes. São bolas que se desgastam rapidamente e que são difíceis de gerar velocidade. Isso é algo que discuti com outros tenistas e eles compartilham a mesma opinião”, acrescentou Rune, que abre sua campanha em Estocolmo contra o húngaro Marton Fucsovics.
Engraçado, eu sempre tive a impressão de que parte dos problemas do tênis atual passassem por tenistas sem caráter como o Rune.
O problema não está nas bolas, está em quem bate nelas…