Nova York (EUA) – No momento em que Novak Djokovic vai acumulando recordes em sua carreira, especialmente após o 24º título de Grand Slam no US Open e a volta à liderança do ranking da ATP, a grandiosidade de seus feitos é valorizada não só no mundo do tênis, mas também de todo o esporte de modo geral. Para o ex-número 1 do mundo Andy Roddick, que inclusive entregou o troféu a Djokovic no último domingo em Nova York, é possível classificar o sérvio como o maior atleta da atualidade entre todos os esportes.
“O domínio de Novak e a maneira como ele consegue vencer isso de forma consistente é simplesmente absurdo. Ele é provavelmente o jogador mais confiável que já tivemos no jogo. Eu não apostaria contra ele em nenhum dia, em qualquer superfície, em nenhum formato”, escreveu Roddick, em artigo para a patrocinadora Betway nesta semana.
“É impossível apresentar um argumento estatístico contra ele ser o melhor de todos os tempos. É como negar a lei da gravidade neste momento. Ele agora está empatado com Margaret Court em 24 Slams, mas quer todos os recordes, então vai querer chegar aos 25. Depois disso, ele basicamente joga contra sua própria sombra – não há mais nada para ele”, avaliou o norte-americano, campeão do US Open em 2003.
Roddick destaca que, aos 36 anos, Djokovic segue cuidando muito bem do corpo e que não lhe falta motivação. “Tudo se resumirá a saber qual será a sua motivação e o que o seu corpo lhe diz, especialmente no final da carreira. Mas, se estiver motivado, o corpo dele parece estar bem para continuar por mais alguns anos. Não é nem perto de hiperbólico dizer que ele é o melhor atleta do mundo no momento”.
