Não foi desta vez que João Fonseca atingiu as rodadas decisivas do Rio Open, mas já está bem claro que a sensação carioca irá superlotar o torneio de fãs e jornalistas nos próximos anos, a se manter a tendência atual. O garoto já causou furor nos dois dias em que ele esteve treinando e jogando, a ponto de roubar todas as cenas. No dia da estreia, cambistas vendiam entrada a R$ 2.500.
Por isso, o Rio Open já pensa concretamente em ampliar seu espaço físico. É evidente a necessidade de um novo estádio principal, com o dobro da atual capacidade de 6.200 lugares. Com o sucesso absoluto da venda antecipada de ingressos, parece inquestionável que o torneio possa atingir 10 mil pagantes por rodada nos mesmos 30 minutos com que se esgotaram os ingressos desta edição.
Promoção impecável e alçado a grande evento esportivo nacional, nota-se que ainda falta maior facilidade de circulação para o ávido publico, apesar das constantes melhorias estruturais. O final de semana do qualificatório, por exemplo, que é gratuito mediante inscrição antecipada, se tornou enorme atração e formam-se imensas filas para tentar acompanhar as partidas nas quadras secundárias, que possuem arquibancadas insuficientes para a demanda. O mesmo acontece no setor de treinos, em que o público se acotovela para assistir ou tirar uma foto.
O ATP 500 carioca consegue colocar até 8 mil pessoas diariamente no Jockey na atual estrutura, mas todos sabem que o ingresso para o estádio principal é limitado, porque a organização tem compromissos naturais com seus inúmeros patrocinadores e isso consome de 40% a 50% da lotação máxima. É até desperdício se colocar à venda apenas 3 a 4 mil ingressos diários num momento que Fonseca arrasta multidões.
As alternativas no entanto são poucas. A IMM certamente adoraria manter o Rio Open no Jockey Club – o contrato atual ainda garante 2026 – e por isso, diz-se nos bastidores, estuda uma modificação radical. A proposta é montar ao menos o estádio principal no centro do hipódromo, local que já costuma receber muitos shows e grandes eventos. A atual quadra principal se tornaria um segundo estádio para 5 mil pessoas. Na quinta-feira, a dupla Rafael Matos e Marcelo Melo abarrotou a tímida quadra 1.
Claro que o ideal mesmo seria levar todo o evento para o hipódromo, que oferece extensa área. Isso ainda serviria para tirar a ocupação gigante de espaços dentro do Jockey e, quem sabe, diminuir a resistência dos sócios. Pesquisas internas sempre indicaram rejeição de 88 a 92%, justamente porque o Rio Open interfere ostensivamente no dia a dia do clube durante ao menos três semanas. E olha que o aluguel pago pelos promotores está na casa de R$ 1,5 milhão, conforme balanço oficial de 2023.

A mudança do evento para o Parque Olímpico é possível, mas não agrada. O local foi construído dentro dos moldes da Federação Internacional e portanto não está adequado ás exigências da ATP. Isso sem falar na troca do piso para o saibro. O mais grave, no entanto, é a convicção da maioria de que o Rio Open não conseguiria levar o público da zona Sul carioca até o extremo da Barra da Tijuca. Será?
Com exceção ao eterno problema dos ingressos, que irrita o amante do tênis desejoso de ver tão de perto alguns dos melhores do mundo, o torneio tem se provado um espetáculo e um exemplo de operação de sucesso tanto para o visitante – que sai encantado com a experiência – como para a área corporativa, dentro do mais alto nível internacional. O crescimento do número de patrocinadores forçou malabarismos da IMM para deixar tudo redondo e mais uma vez a empresa fez tudo com total esmero e precisão.
Achar o caminho para o crescimento sem perda de excelência é o desafio de agora.
Não existe controle anticambista no torneio.
Por exemplo, limite de ingressos por CPF.
Lamentável.
Oi Samuel, existe sim, o controle por CPF. É permitido apenas 4 ingressos por CPF nas rodadas de segunda a quinta-feira e apenas 2 nas rodadas finais.
Realmente, o Rio Open evoluiu demais ao longo dos anos. Estive ano passado e tudo funcionava bem. Mas a lotação é de fato um problema.
Espero que a ideia de levar o evento para o centro do hipódromo vingue. Seria excelente.
Dalcim, é absolutamente impossível a ATP topar fazer do Rio Open um M1000? Ou existe essa possibilidade, mesmo que ainda remota?
Acho que é bem remota mesmo, Thiago. A estrutura precisaria ser muito maior.
Dalcin. Boa noite. Porque o parque olímpico não atende ? O que impede de ser lá? Construíram essa estrutura na olimpíada e está se degradando. E a tendência de mudar para piso duro? Existe? Abs e obrigado.
Já houve muitos pedidos de Buenos Aires e Rio para a troca de piso, mas a ATP não quer diminuir o calendário do saibro. Então depende só da entidade. Acho que a distância do Parque Olímpico é o maior entrave.
Ola Dalcin, nao sei qual seria a dificuldade de mudar o piso do parque olimpico para o saibro, tb nao sei se os valores de aluguel do espaco para o evento seriam muito maiores do que no local atual, talvez essas coisas possam realmente inviabilizar a mudanca, mas se lhe disseram que seria a questao da distancia, isso me parece concersa pra boi dormir. Veja, o RiR coloca 100k pessoas por dia facil no mesmo lovcal. Creio alias, que o parque olimpico iria atrair muito mais gente do que eh capaz de comportar. O medo de nao atrair publico seria ruim por mosttar arquibancadas vazias, mas isso ja ocorre todo ano, pq quem ganha de graca dos patrocinadores as vezes nem gosta de tenis e nao ta nem ai pro ingresso. Alem disso, o proprio Joao treina na Barra, onde tem-se inumeros clubes de tenis, muito mais que na Zona Sul, por isso acredito que publico nao faltaria.
Pena mesmo eh nao ter ingresso, ver as arquibancadas vazias e nao conseguir ingresso me mata. Pior, um amigo meu que teve sorte e conseguiu comprar, no dia teve imprevisto e nao pode ir. Disse que me DAVA o ingresso. Nao deu certo, teria que ter feito a transferencia com 24 hrs de antecedencia no app. E nao podia nem dar print no QR code pra me mandar pq o app nao permite. E nao tem telefone pra ligar, so email. Pq disso? Pra evitar cambista nao ta sendo efetivo, pq ta cheio deles na porta. Todo ano eh essa palhacada pra conseguir.
Como cliente da Claro nem gerar o numero do voucher eu consegui, eh meio ridiculo, a impressao eh de carta marcada. Muito mais facil ingresso em outros paises, do q na minha cidade. E fica cheio de espacos vazios como todo ano, mesmo ontem com o numero 2 jogando, se via inumeros assentos vazios…
Deviam comecar as melhorias por ai, uma ideia que pode ser simples seria exigir que os ingressos dos patrocinadores, ou demais gratuidades ( tudo que vem de graca eh uma m… ninguem da valor) tenham uma exigencia de confirmacao em algum app ou site do evento, a participacao entre 48 hrs e ate 24 hrs antes da sessao, do contrario os ingressos serao repassados para venda ao publico geral…
O Parque Olímpico não é nada atrativo, na verdade é uma grande furada, e está longe de ter o mesmo Glamour do Jockey Club…
Glamour e charme Roland garros acha q tem mas não tem.
Entre charme e vários tenistas top vindo para cá fico com os tenistas virem e jogarem, ñ como o zverev fez (vir pelo dinheiro) e tantos outros já fizeram antes dele (tzonga, etc).
O Jockey Club está quebrado . Duvido que não aceite negociar. Quando o Autódromo era em Jacarepaguá, lotava , e a Zona Sul inteira comparecia . Temos N Torneios no Saibro durante a Temporada, a Gira Sul-americana nunca atraiu Federer e Djokovic. Nadal e agora Alcaraz, viram que é furada . Duvido que Zverev volte . Dia 6 temos Indian Wells e Miami na sequência. A ATP tem que ceder. Abs!
Tem que mudar o piso para quadra dura. Única forma de atrair mais estrelas para o evento. Próximo de indian Wells e Miami, os grandes jogadores não querem jogar no saibro nessa época.
Na minha opinião o que deveria se fazer é trocar o piso…Porque querendo ou não…A época do torneio normalmente é jogado no piso duro…Haja vista o torneio de Doha os anteriores e posteriores são todos em piso duro…Isso talvez possa despertar mais jogadores top para o torneio…Porque normalmente é 1 ou 2 top que aceita jogar o torneio…E a mudança de piso é brusca…Porque tá no piso duro, vai para o saibro, ai 2 semanas depois volta para o piso duro pra fazer os torneios do EUA…Talvez o saibro no meio da gira de piso duro faz o torneio ter poucos jogadorez top…Fora a concorrência com DOHA que tem muito dinheiro para oferecer
O problema é a ATP. A decisão de troca de piso só cabe a ela.
E por q ela não quer trocar?
Obrigado
Para não diminuir o espaço do saibro no calendário anual.
Putz, mas manter saibro totalmente deslocado do calendário só para não diminuir seu espaço no circuito é descabido.
Na minha opinião, fatores políticos e econômicos pesam nessa decisão. Dois torneios sulamericanos no saibro e incrustados no meio da temporada de piso duro na Europa e na América do Norte. A real temporada de saibro (e a que importa de fato) vem após os masters americanos. Ao que parece, a ATP quer permitir a tenistas top usarem esses torneios como caça-níqueis, vide o desinteresse e a falta de empenho esportivo do Zverev. Fora o Nadal e o Tiem, não me lembro de nenhum top contratado mostrar competividade. Por fim, é impressionante como os brasileiros não conseguem performar no torneio, nem o Fonseca quebrou esse estigma. O nível das semifinais mostra que os brasileiros tinham tudo pra ir muito mais longe.
Realmente é bizarro, um cara no nível do Carabelli fazendo semis enquanto jamais, em todas as edições, 1 BR conseguir chegar nessa fase..
Mas então pq não aceitam mudar a data dessa gira dalcin, para após Miami, abrindo a temporada de Saibro? Ou seriam os torneios sul-americanos q n aceitam mudar suas datas de realização?
Puxa, Dalcim, gostaria de ser otimista tanto quanto você, imprensa e críticos em geral, mas depois desta queda do Fonseca pro francês, na cidade onde o brasileiro nasceu e treinou e com torcida toda pra ele, fiquei com o pé atrás.
Agora é dar tempo ao tempo e ver o que acontece.
Sério?
Vdd Mauricio Luiz!
Então já dá então pra concluir que ele não será mais o gOaT????
Se alguém disse que ele será o goat, este alguém não fui eu.
Então, vou te explicar como funciona. Se um jogador de 18 anos sofre uma derrota logo após ter sido campeão de um ATP 250, isto significa que não há mais esperanças ou qualquer chance de êxito na carreira… Infelizmente.
Pois veja: Federer, Nadal e Djokovic nunca perderam partidas quando eram mais jovens. Eles somente venciam, mesmo quando jogavam um contra o outro!!! Nunca sofreram uma derrota sequer. Eles já vieram prontos e com toda experiência física, mental e emocional já estabelecidas. Não precisaram nem evoluir nem adquirir experiência.
Caríssimo Davi, eu escrevi aí em cima que estou com o pé atrás. Eu ** n ã o ** escrevi que ” isto significa que não há mais esperanças ou qualquer chance de êxito na carreira… Infelizmente.”
Quem escreveu isto foi a vossa pessoa.
Salve prezado Maurício! Sim, eu sei que a tua intenção foi dizer estar com o pé atrás. Não leve para o lado pessoal. Eu apenas quis usar de ironia e uma pitada de bom humor para lhe provocar, mas com uma boa intenção… A de suscitar uma reflexão.
Perceba que a ironia é uma ferramenta que pode sim ser usada em determinados contextos. No caso acima, a minha intenção foi tentar despertar em ti a consciência acerca da visão de médio e longo prazo no esporte.
Apenas uma derrota ou uma vitória em determinada partida não é suficiente para ter esperança de um novo Goat ou pé atrás, ou decepção… Tu tem que observar o contexto.
Sob o ponto de vista do tempo e das conquistas, é sim prematuro para compará-lo com os maiores deste esporte.
No entanto, a qualidade de seu jogo, sua técnica, seu carisma, seu mental e sua postura já são sim elementos para comparar Fonseca aos maiores deste esporte. É algo que salta aos olhos, um tênis primoroso de se assistir.
No mais, saudações a ti e toda a família. Desejo-lhe uma excelente semana!
Grato e boa semana pra você também. Sim, só um cego não reconhece o talento dele. Torço pra que continue dando resultados.
Vale lembrar que até o Federer demorou um tempo bem considerável para deslanchar, embora o talento dele já fosse muito celebrado.
Lembro com propriedade de um comentário do Thomaz Koch sobre o suíço, quando ele foi derrotado pelo peruano Luis Horna, na estréia de Roland Garros em 2003.
Federer era então o cabeça n° 5 do torneio, e havia muita expectativa por uma boa campanha dele ali. Mas ele acabou vencido por 7/6 6/2 e 7/6.
Na ocasião, Koch comentou algo assim: ” é uma pena, né. O Federer tem muito tênis, mas acho que a cabeça dele não é das melhores não”. (rs)
Rodrigo, quando digo que estou com o pé atrás é porque tem ainda muita água pra passar por debaixo da ponte.
– Os adversários começam a estudar o jogo dele pra procurar antídotos.. o que aliás, é o que está acontecendo com o Alcaraz;
– podem ocorrer contusões (espero que não, mas é uma possibilidade);
– pode sucumbir à pressão (também espero que não, mas é outra possibilidade).
Então, é esperar. Coisa que o torcedor, de um modo geral, não gosta. É só imediatismo.
Meu Deus, q jogo enfadonho esse do Zverev…
Jogando pro gasto e dançando conforme a música ;;
Está parecendo que ele é o Marcelo Melo estão já com a passagem marcada para irem para Miami , rssss , estão com vontade louca de perder, nunca vi Zverev errar tanto !!
Jura ? . Marcelo jogou barbaridade para chegar a mais uma FINAL, cara Sandra. Abs!
É que quando eu vi ele ele estava perdendo, aliás os dois tanto Zverev quanto ele , rsss
“Vontade louca de perder”
Igualzinho ao do ” empacado” Carlos Alcaraz em Doha, dai ele ser o Terceirão segundo os Kombistas Kkkkkkkkkk. Abs !
Vc a cada dia se supera, agora vc quer opinar sobre os outros acham ou não enfadonho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Ridículo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
Raciocínio lerdo pra variar. O sabichão LF 1 , como de hábito, falou bobagem, sem assistir chamou Alcaraz de ” estagnado” em Doha , quando o Espanhol mostrou progressos despercebidos para o comentarista de resultados. Zverev sim , não mostrou nada … Está muito ‘ confuso ” não é mesmo criatura???kkkkkkkkkkkkkkkk.Abs !
Dalcim, com sua experiencia, da para estimar “receita vs custos” deste atp500?
Eu acho que estão no lucro, Alberto.
É mais fácil comprar ingressos pro UsOpen do que para o RJ Open. Impressionante. Que as mudanças venham para maior conforto do público e todos em geral.
Depois que eu já havia desistido de tentar comprar ingresso por causa do calor , eu soube que nas lojas da claro estavam vendendo
Dalcim , eles não podem mudar o piso no hipódromo ?
Só a ATP autoriza a mudança de piso.
Não cogite isso… O saibro faz parte do charme do Jockey Club…
Eu acho que enquanto não mudar de piso a tendencia é ter o mesmo problema, não atrair jogadores com melhores ranking. ATP 500 de Acapulco quando mudou de piso, muitos jogadores melhores ranqueados tem optado por jogar lá e também a premiação melhorou bastante. E mais que em Março começam Indian Wells e Miami, então a maioria dos jogadores preferem jogar em quadras de piso rápido como preparação para esses torneios…!!!
O mais absurdo de tudo isso é que tivemos olimpiadas no rio e n tem um lugar decente p receber um torneio de grande porte.
Apesar de ser djokovista, sigo o raciocínio do colega no post anterior e considero Federer o maior tenista da história.
Parabéns pela opinião vinda de um torcedor do sérvio!
Poxa, isso é inédito, diante de tanto fanatismo pelo Novak.
Parabéns aí pela honestidade intelectual. Coisa raríssima de se ver neste blog.
Saia do fake, Gilvan.
E a invasão “hermânica” no Rio Open está quase completa, e só nâo foi 100% completa por absoluta incompetência do favorito – Cerúndulo.
A chegada dos hermanos nas semis foi com ‘habsoluta’ certeza consequência do cámbio favorável que a política do “Trump dos Andes” emplacou na Argentina, que está de vento em popa levando o país ou ao céu, ou ao abismo, ou então de volta a idade média (Primavera Gaúcha) e permitindo que seus jogadores viagem ao Brasil para ganhar atp500’s… (missão quase cumprida! E os argentinos já estao na arquibancado sambando com o dedinho pra cima e indicando: Só falta 1! se o francês deixar!!!!).
As razões que fazem a atp promover ou segurar um torneio ou país são sempre políticas: Decisões como abrandar / abafar casos de doping de renistas top. Ou segurar mudanças de piso para associações locais não tão alinhadas a atp passam por apoio, bom relacionamento e grana no bolso da associaçao..
Como disse um coleguis alguns posts atrás, nossos hermanos “zeraram o tênis”, embora eu não tenha certeza do que signifique.
Vou te elucidar: zerar o tênis significa ganhar TODOS os Big Titles e só um jogador conseguiu até hoje. Adivinha quem?
Muito obrigado pela explicação, ao homem que se dá os ‘auto-likes’.
Sempre muito bom aprender algo novo todos os dias.
Na minha opinião o problema é a data do torneio. A gira de saibro, pós Miami, deveria começar pela América do Sul e depois ir pra Europa.
Só uma curiosidade com os amigos cariocas: o hipódromo ainda atrai muita gente para ver corridas de cavalo?
Exato amigo, o movimento óbvio seria esse e, eu sinceramente gostaria de saber de quem tem algum acesso aos bastidores:
1) se a organização de Buenos Aires/Rio/Santiago de fato pleiteia com a ATP essa mudança de data(q seria o movimento mais lúcido), ou a mudança de piso da gira ou se n existem maiores movimentos nesse sentido dos 3 torneios..
2) oq exatamente a ATP alega para barrar qlqr mudança e exigir q os 3 torneios se mantenham no saibro nessas datas, totalmente isolados no meio da temporada de Hard outdoor por décadas a fio..
Exato.
data seria complicado, Monte Carlo começa uma semana depois de Miami e nessa semana entre os dois 1000 já tem três atp 250 no saibro… acho que a melhor solução seria mudar para grama e fazer em São Januário
Fui esse ano, torneio impecável. Pena que não é possível atrair outros grandes nomes. A mudança para a quadra rápida é necessária visando nomes melhores para o torneio. Tirando zverev era um torneio com nível 250.
O caso de cambistas acredito ser muito fácil de resolver. Moro na Itália e todos os anos vou ao Master de Monte Carlo. Ingressos são nominais e a revenda é administrada pelo próprio site do evento pelo mesmo preço e somente eles podem modificar as informações no ingresso referente aos dados do adquirente.
Pois é, 11 edições ainda não foram suficientes para a organização do Rio Open fazer o básico que Monte Carlo faz há anos.
Vcs só podem estar de brincadeira quando falam que o Parque Olímpico eh longe….que não tem “charme”….pelo amor de Deus!!eh simplesmente bizarro este torneio até hj não ter ido p lá!
Que semifinal, caros colegas!! É de exorcizar a audiência…
Em Janeiro TênisBrasil já notíciava a presença de Zverev no ATP 500 de Acapulco, ao lado de Taylor Fritz , Casper Ruud, Tommy Paul e CIA . O Jenio Alemão, então resolveu
fazer em semanas CONSECUTIVAS : ATP 250 de Buenos Aires, RIO OPEN 500 , ATP 500 de Acapulco, MASTERS 1000 de Indian Wells e MASTERS 1000 de Miami. É o chamado me engana que eu gosto , de um aloprado Tenista milionário. Acredito que mesmo Carlitos não pontuando em I.Wells, o N 2 poderá cair no seu colo após Miami. A conferir. Abs !
Será que francês vai ser campeão do Rio open Dalcim ?
Eu acharia bem legal.
Eis uma espécie de antissemitismo contra argentinos…
Brasileiro por natureza aceita pagar caro sem receber o retorno devido. Exemplo clássico são os carros. Custam uma fortuna se comparado a outros países e o carro que recebem
é inferior. Nem os modelos q vêm para cá são os mesmos dos americanos/europeus.
Dito isso, brasileiro aceita pagar caro para o rio open, torneio
Nível atp 500, mas para ver jogadores q não são os melhores rankeados.
Então a organização não vai se mexer e gastar para oferecer melhorar serviços, vendas de ingressos, estrutura, etc, se mesmo sem fazer nada disso o brasileiro vai e lota
Será q o Draper aprende q não deve cruzar o BH na direita do Rublev? O cara vai sacar agora pro segundo set, tomara q a ficha tenha caído…
O Rio Open é cada vez mais um evento corporativo. No site do torneio constam 55 patrocinadores. Supondo que cada um deles fique em média com 50 convites por sessão, dá quase 3.000 lugares bloqueados para venda, o que bate com a informação do Dalcim. Mas há também as agências de viagem, as quais imagino que tenham preferência na aquisição de ingressos, e os famigerados e jamais reprimidos cambistas, os quais crescem em número na proporção do aumento da demanda por ingressos. Como consequência, tem sobrado cada vez menos ingressos para os pobres mortais. E sempre para assentos nas últimas filas dos setores.
Achei boa a ideia de se montar um estádio maior no centro do hipódromo.
Prezado Dalcim, tenho uma pergunta: sei que é difícil responder de forma breve, mas apenas para pincelar o assunto. Claramente, o Brasil (governo, CBT e outros órgãos, públicos e privados) não aproveitou o fenômeno Guga. Se tivessem aproveitado, certamente o tênis brasileiro estaria, hoje, em outro patamar. Na sua opinião, você acha que, agora, com o João Fonseca, poderá ser diferente? Você acha que, de alguma forma, este novo interesse do público poderá trazer melhores resultados e perspectivas para o tênis brasileiro?
Desde já, agradeço a costumeira atenção!
Abraço!
As condições de hoje são muito melhores. A CBT está com muito dinheiro em caixa e tem patrocinadores garantidos ao menos para os próximos dois anos. Portanto, dá para fazer planejamento de médio e longo prazos. Assim, acredito que haja condições tanto para aumentar os calendários profissionais e juvenis, como também pensar (e muito) no tênis amador, de lazer, que afinal das contas é o que movimenta o mercado.
Caro Dalcim, muito obrigado pela resposta!
Entendi! Como eu era muito novo, eu desconhecia a situação em que a CBT se encontrava na época.
Você acha que a CBT terá a humildade a pró-atividade de copiar o modelo italiano, por exemplo? Temos visto que tem dado muito certo!
Sinceramente, não acredito.
Muito obrigado, caro Dalcim!
Abraço!
E por fim – entre chilenos e argentinos – sobrou mesmo apenas o Baez… e o Alexandre Muller pronto pra tirar o alfajor da boca da criança.
“Do saibro vieste, ao saibro voltarás”
Bela vitoria do Marcelo melo nas duplas. Deu-lhe novamente uma posição de destaque no ranking. Tenista ofuscado – na minha opinião – pelos simplistas. Duplas nunca esteve tao em baixa.
Agora pattimos todos para Santiago – Chile:
Está claro que enquanto TSW e TM buscam encher a carteira de pontos da ATP, JF prefere esperar pelos grandes torneios e jogar os grandes apenas. Trata-se de um risco, pois ele tem potencial mas precisa de ritmo nesta idade e se coomeçar a sucumbir em primeiras rodadas isso pode atrasar um pouco sua subida. Mas o risco é apenas dele. E percebo que ele nao se aventura pelas duplas. Vai ser interessante ver como o tênis dele evolui e entender se a decisão de pular duplas é acertada ou não, ou se isso vai trazer algum dano ao desenvolvimento dele no futuro, porque em algum momento eles chegarao a conclusão que apenas força já nao sao suficientes (TSW e até mesmo Alcaraz já abandonaram esse modelo). E ambos estão penando – cada um a sua maneira – para retomar o seu melhor.
Não vejo TSW ainda em condiçôes de ir longe após a cirurgia e deve ainda alternar bastante até retomar totalmente a forma. Paciência.
E por último, aposentadoria : Começo a imaginar que Djokovic possa fazer a temporada de 2025 já a “meia boca”, e vá tentar a de 2026 da mesma forma. Se conseguir, bem. Mas se nao conseguir, cravaria que deva fazer sua despedida no AusOpen de 2027.
E o Rio Open segue sendo um ATP500 com cara de ATP250… lógico que as mudanças passariam necessariamente por uma troca de piso, pra que realmente fizesse algum sentido para os tenistas top jogarem por aqui que não seja por um gordo cachê (que gera situações em que quanto antes perde, melhor)… porém eu não vejo qualquer chance da ATP aprovar isso, porque a famosa “gira sul-americana” aos olhos deles só serve para fazer de conta que estão dando alguma moral para nossa região… a prioridade continuará sendo os petrodólares de Dubai, Doha e etc…
Concordo com tudo
Caro Dalcim,
Não seria mais viável então mudar as datas dos torneios da América do Sul? Do jeito que está fica misturado com o piso coberto da Europa ou piso duro nos Estados Unidos. Alguns torneios de final de março e início de abril teriam que ser antecipados e talvez falte força para conseguir essas mudanças.
É muito difícil mexer nas datas de Indian Qells e Miami
Das onze edições do Rio Open, sai de Uberaba e fui assistir 7. Incrível a mudança para melhor, ano após ano. O que não dá para aguentar e ver os Funcionários dos patrocinadores, entregando as Cortesias na mão de Cambistas, para serem vendidas por R$ 2.500,00 . Vi com meus próprios olhos. Uma verdadeira pouca vergonha. Não é possível que ninguém tenha visto isso, durante todas edições. Na portaria, ficam uns 100 Cambistas, achacando, que se atreve comprar um mísero ingresso. Não sei se a polícia, tem poder para intervir, o que se vê é polícias fazendo cara de paisagem, tipo, não é comigo.
Não é possivel que o maior entrave para o parque Olimpico seja a distancia do publico “zona sul”. A cidade cresce por aqueles lados, na epoca do autodromo sempre enchia, o Rock in Rio é um sucesso. E olha que hoje temos o BRT na porta e a Transolimpica para o trafego. Sem falar no espaço, estrutura de hoteis, menos intervenções no transito da cidade..