Não foi desta vez que João Fonseca atingiu as rodadas decisivas do Rio Open, mas já está bem claro que a sensação carioca irá superlotar o torneio de fãs e jornalistas nos próximos anos, a se manter a tendência atual. O ‘fonsequismo’ já causou furor nos dois dias em que ele esteve treinando e jogando. No dia da estreia, cambistas vendiam entrada a R$ 2.500.
Por isso, o Rio Open já pensa concretamente em ampliar seu espaço físico. É evidente a necessidade de um novo estádio principal, com o dobro da atual capacidade de 6.200 lugares. Com o sucesso absoluto da venda antecipada de ingressos, parece inquestionável que o torneio possa atingir 10 mil pagantes por rodada nos mesmos 30 minutos com que se esgotaram os ingressos desta edição.
Mesmo para o tamanho de hoje, nota-se que ainda falta maior facilidade de circulação para o ávido publico. O final de semana do qualificatório, por exemplo, que é gratuito mediante inscrição antecipada, se tornou enorme atração e formam-se imensas filas para tentar acompanhar as partidas nas quadras secundárias, que possuem arquibancadas insuficientes para a demanda. O mesmo acontece no setor de treinos, em que o público se acotovela para assistir ou tirar uma foto.
O ATP 500 carioca consegue colocar até 8 mil pessoas diariamente no Jockey na atual estrutura, mas todos sabem que o ingresso para o estádio principal é limitado, porque a organização tem compromissos naturais com seus inúmeros patrocinadores e isso consome de 40% a 50% da lotação máxima. É até desperdício se colocar à venda apenas 3 a 4 mil ingressos diários num momento que Fonseca arrasta multidões.
As alternativas no entanto são poucas. A IMM certamente adoraria manter o Rio Open no Jockey Club – o contrato atual ainda garante 2026 – e por isso, diz-se nos bastidores, estuda uma modificação radical. A proposta é montar ao menos o estádio principal no centro do hipódromo, local que já costuma receber muitos shows e grandes eventos. A atual quadra principal se tornaria um segundo estádio para 5 mil pessoas. Na quinta-feira, a dupla Rafael Matos e Marcelo Melo abarrotou a tímida quadra 1.
Claro que o ideal mesmo seria levar todo o evento para o hipódromo, que oferece extensa área. Isso ainda serviria para tirar a ocupação gigante de espaços dentro do Jockey e, quem sabe, diminuir a resistência dos sócios. Pesquisas internas sempre indicaram rejeição de 88 a 92%, justamente porque o Rio Open interfere ostensivamente no dia a dia do clube durante ao menos três semanas. E olha que o aluguel pago pelos promotores está na casa de R$ 1,5 milhão, conforme balanço oficial de 2023.
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A mudança do evento para o Parque Olímpico é possível, mas não agrada. O local foi construído dentro dos moldes da Federação Internacional e portanto não está adequado ás exigências da ATP. Isso sem falar na troca do piso para o saibro. O mais grave, no entanto, é a convicção da maioria de que o Rio Open não conseguiria levar o público da zona Sul carioca até o extremo da Barra da Tijuca. Será?
Com exceção ao eterno problema dos ingressos, que irrita o amante do tênis desejoso de ver tão de perto alguns dos melhores do mundo, o torneio tem se provado um espetáculo e um exemplo de operação de sucesso tanto para o visitante como para a área corporativa, dentro do mais alto nível internacional. O crescimento do número de patrocinadores forçou malabarismos da IMM para deixar tudo redondo e mais uma vez a empresa fez tudo com total esmero e precisão.
Achar o caminho para o crescimento sem perda de qualidade é o desafio de agora.
Não existe controle anticambista no torneio.
Por exemplo, limite de ingressos por CPF.
Lamentável.
Realmente, o Rio Open evoluiu demais ao longo dos anos. Estive ano passado e tudo funcionava bem. Mas a lotação é de fato um problema.
Espero que a ideia de levar o evento para o centro do hipódromo vingue. Seria excelente.
Dalcim, é absolutamente impossível a ATP topar fazer do Rio Open um M1000? Ou existe essa possibilidade, mesmo que ainda remota?
Acho que é bem remota mesmo, Thiago. A estrutura precisaria ser muito maior.
Dalcin. Boa noite. Porque o parque olímpico não atende ? O que impede de ser lá? Construíram essa estrutura na olimpíada e está se degradando. E a tendência de mudar para piso duro? Existe? Abs e obrigado.
Já houve muitos pedidos de Buenos Aires e Rio para a troca de piso, mas a ATP não quer diminuir o calendário do saibro. Então depende só da entidade. Acho que a distância do Parque Olímpico é o maior entrave.
O Parque Olímpico não é nada atrativo, na verdade é uma grande furada, e está longe de ter o mesmo Glamour do Jockey Club…
Glamour e charme Roland garros acha q tem mas não tem.
Entre charme e vários tenistas top vindo para cá fico com os tenistas virem e jogarem, ñ como o zverev fez (vir pelo dinheiro) e tantos outros já fizeram antes dele (tzonga, etc).
O Jockey Club está quebrado . Duvido que não aceite negociar. Quando o Autódromo era em Jacarepaguá, lotava , e a Zona Sul inteira comparecia . Temos N Torneios no Saibro durante a Temporada, a Gira Sul-americana nunca atraiu Federer e Djokovic. Nadal e agora Alcaraz, viram que é furada . Duvido que Zverev volte . Dia 6 temos Indian Wells e Miami na sequência. A ATP tem que ceder. Abs!
Tem que mudar o piso para quadra dura. Única forma de atrair mais estrelas para o evento. Próximo de indian Wells e Miami, os grandes jogadores não querem jogar no saibro nessa época.
Na minha opinião o que deveria se fazer é trocar o piso…Porque querendo ou não…A época do torneio normalmente é jogado no piso duro…Haja vista o torneio de Doha os anteriores e posteriores são todos em piso duro…Isso talvez possa despertar mais jogadores top para o torneio…Porque normalmente é 1 ou 2 top que aceita jogar o torneio…E a mudança de piso é brusca…Porque tá no piso duro, vai para o saibro, ai 2 semanas depois volta para o piso duro pra fazer os torneios do EUA…Talvez o saibro no meio da gira de piso duro faz o torneio ter poucos jogadorez top…Fora a concorrência com DOHA que tem muito dinheiro para oferecer
O problema é a ATP. A decisão de troca de piso só cabe a ela.
E por q ela não quer trocar?
Obrigado
Para não diminuir o espaço do saibro no calendário anual.
Putz, mas manter saibro totalmente deslocado do calendário só para não diminuir seu espaço no circuito é descabido.
Na minha opinião, fatores políticos e econômicos pesam nessa decisão. Dois torneios sulamericanos no saibro e incrustados no meio da temporada de piso duro na Europa e na América do Norte. A real temporada de saibro (e a que importa de fato) vem após os masters americanos. Ao que parece, a ATP quer permitir a tenistas top usarem esses torneios como caça-níqueis, vide o desinteresse e a falta de empenho esportivo do Zverev. Fora o Nadal e o Tiem, não me lembro de nenhum top contratado mostrar competividade. Por fim, é impressionante como os brasileiros não conseguem performar no torneio, nem o Fonseca quebrou esse estigma. O nível das semifinais mostra que os brasileiros tinham tudo pra ir muito mais longe.
Puxa, Dalcim, gostaria de ser otimista tanto quanto você, imprensa e críticos em geral, mas depois desta queda do Fonseca pro francês, na cidade onde o brasileiro nasceu e treinou e com torcida toda pra ele, fiquei com o pé atrás.
Agora é dar tempo ao tempo e ver o que acontece.
Sério?
Vdd Mauricio Luiz!
Então já dá então pra concluir que ele não será mais o gOaT????
Se alguém disse que ele será o goat, este alguém não fui eu.
Então, vou te explicar como funciona. Se um jogador de 18 anos sofre uma derrota logo após ter sido campeão de um ATP 250, isto significa que não há mais esperanças ou qualquer chance de êxito na carreira… Infelizmente.
Pois veja: Federer, Nadal e Djokovic nunca perderam partidas quando eram mais jovens. Eles somente venciam, mesmo quando jogavam um contra o outro!!! Nunca sofreram uma derrota sequer. Eles já vieram prontos e com toda experiência física, mental e emocional já estabelecidas. Não precisaram nem evoluir nem adquirir experiência.
Caríssimo Davi, eu escrevi aí em cima que estou com o pé atrás. Eu ** n ã o ** escrevi que ” isto significa que não há mais esperanças ou qualquer chance de êxito na carreira… Infelizmente.”
Quem escreveu isto foi a vossa pessoa.
Meu Deus, q jogo enfadonho esse do Zverev…
Jogando pro gasto e dançando conforme a música ;;
Está parecendo que ele é o Marcelo Melo estão já com a passagem marcada para irem para Miami , rssss , estão com vontade louca de perder, nunca vi Zverev errar tanto !!
Jura ? . Marcelo jogou barbaridade para chegar a mais uma FINAL, cara Sandra. Abs!
Igualzinho ao do ” empacado” Carlos Alcaraz em Doha, dai ele ser o Terceirão segundo os Kombistas Kkkkkkkkkk. Abs !
Dalcim, com sua experiencia, da para estimar “receita vs custos” deste atp500?
Eu acho que estão no lucro, Alberto.
É mais fácil comprar ingressos pro UsOpen do que para o RJ Open. Impressionante. Que as mudanças venham para maior conforto do público e todos em geral.
Depois que eu já havia desistido de tentar comprar ingresso por causa do calor , eu soube que nas lojas da claro estavam vendendo
Dalcim , eles não podem mudar o piso no hipódromo ?
Só a ATP autoriza a mudança de piso.
Não cogite isso… O saibro faz parte do charme do Jockey Club…
Eu acho que enquanto não mudar de piso a tendencia é ter o mesmo problema, não atrair jogadores com melhores ranking. ATP 500 de Acapulco quando mudou de piso, muitos jogadores melhores ranqueados tem optado por jogar lá e também a premiação melhorou bastante. E mais que em Março começam Indian Wells e Miami, então a maioria dos jogadores preferem jogar em quadras de piso rápido como preparação para esses torneios…!!!
O mais absurdo de tudo isso é que tivemos olimpiadas no rio e n tem um lugar decente p receber um torneio de grande porte.
Apesar de ser djokovista, sigo o raciocínio do colega no post anterior e considero Federer o maior tenista da história.
Como disse um coleguis alguns posts atrás, nossos hermanos “zeraram o tênis”, embora eu não tenha certeza do que signifique.