Londres (Reino Unido) – Surpreendente campeã do US Open em 2021, aos 18 anos de idade, a britânica Emma Raducanu não foi correspondeu às enormes expectativas criadas após aquele título, convivendo com diversas lesões nos últimos três anos e chegando a ficar fora do top 300 em abril de 2024. No entanto, com um ótimo segundo semestre, a jovem tenista reagiu a partir da temporada de grama, conseguiu alguns bons resultados e termina o ano entre as 60 melhores do mundo.
Para 2025, porém, Raducanu tem novos planos e reforçou sua equipe com uma contratação de peso, visando principalmente dar fim aos constantes problemas físicos, preocupantes para uma jogadora de apenas 22 anos. Agora, a britânica contará com o preparador físico Yutaka Nakamura, que já trabalhou com nomes como Naomi Osaka e Maria Sharapova, duas ex-líderes do ranking e campeãs de múltiplos Grand Slam.
“Acho que ele vai me ajudar a explorar até onde posso ir atleticamente. É uma grande força minha que ainda não consegui atingir. Acho que posso me tornar uma das melhores atletas do tênis e estou ansiosa para ver o quanto posso fazer. E acho que ele realmente vai me ajudar com isso. A maneira como estou trabalhando com ele e Nick [Cavaday, seu treinador] é muito mais integrada”, disse a jogadora ao The Guardian.
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Emma também revelou que Nakamura a acompanhará ao longo de toda a temporada, inclusive viajando para os torneios. “Ele vai ficar muito comigo no ano que vem. Estou realmente ansiosa por isso. Acho que é legal porque, como pessoa, acho que somos bem parecidos no sentido de sermos muito focados em nosso trabalho. Quando trabalhamos, não estamos conversando ou batendo papo sobre outras coisas. É como se esse fosse o nosso momento de focar no que realmente importa”, explicou.
Última lesão foi o ponto de virada
Depois de atingir as quartas de final em quatro torneios, além de uma semi em Nottingham e as oitavas em Wimbledon, Emma Raducanu chegou à reta final da temporada com altas expectativas para a gira asiática. No entanto, uma lesão no pé na antepenúltima fez a britânica abandonar a partida contra a russa Daria Kasatkina e praticamente encerrar o seu ano. Depois disso, ela só voltaria a entrar em quadra mais uma vez, na vitória sobre a alemã Jule Niemeier pela primeira rodada das finais da Billie Jean King Cup, em novembro.
Para a jovem britânica, o problema sofrido na capital sul-coreana foi determinante para repensar o futuro de sua carreira. “Eu diria que foi um ponto de virada, onde eu questionei o que queria para mim no ano que vem. Aquela lesão no pé me fez pensar: ‘Eu realmente quero ficar saudável no ano que vem. Eu realmente quero ter certeza de que estou fazendo as coisas físicas consistentemente.’ Porque, toda as vezes que eu viajei este ano, a preparação física inevitavelmente ficava em segundo plano”, admitiu a ex-top 10.
“Eu tinha entrevistas, tênis, o que fosse, e então o condicionamento físico ficava de lado, porque eu não tinha alguém capaz de adaptar a sessão, ou simplesmente não seria feito. E eu acho que foi quando eu realmente concluí que precisava trazer alguém para vir comigo no circuito, para que eu possa continuar o trabalho físico”, complementou.
Depois de três anos no circuito, Raducanu também acredita que finalmente aprendeu a administrar seus compromissos externos e garantir que eles não afetem seu tênis, principalmente dizendo “não” com mais frequência. “Obviamente, sou muito grata e sortuda por ter tido certas experiências e oportunidades, mas não estava preparada para isso. Na minha cabeça, era como: ‘OK, eu acordo, jogo tênis, vou para a academia, vou para casa e não tenho mais nada para fazer.’ Especialmente depois do US Open, nos anos seguintes houve muitas coisas fora da quadra. Eu estava trabalhando muito duro na quadra, mas não estava preparada tão bem para as outras coisas que inevitavelmente tiram um pouco de energia de você”, finalizou.
Acho que foi uma boa contratação para emma
Acredito que agora vai. Não é pra qualquer um vencer slan. A pessoa tem que ter realmente um dom especial. São tantos tenistas que entram no circuito cheios de esperanças e poucos conseguem ser campeões dos grandes torneios.
Gaston Gaudio e Thomas Johansson estão aí pra te deixar mentir, essa é outra….
Um ótimo segundo semestre = entrou em 90% dos torneios por WC e fez 90% dos pontos avanaçando 1 ou 2 rodadas ganhando jogos por WO ou de quali e LL.