O brasileiro está sempre cobrando, e com razão, um calendário mais extenso de torneios de tênis no Brasil, o que facilita a vida dos nossos jogadores em muitos sentidos. Mas organizar um torneio internacional válido pela ATP ou WTA no Brasil não é uma coisa tão fácil, a começar pelos custos, sempre em dólar.
Para explicar toda a ginástica e a matemática que os promotores brasileiros precisam travar para tocar um calendário de eventos, o Podcast de TenisBrasil desta semana bate um papo com Ricardo Bernd, um dos mais experientes profissionais da área.
Bernd dá um panorama dos custos envolvidos, explica como funciona a engessada Lei de Incentivo e compara com os tempos áureos da promoção do tênis brasileiro nas décadas de 80 e 90.
Apesar das dificuldades, o calendário nacional terminará com 33 torneios profissionais e US$ 3,4 milhões distribuídos somente em premiações diretas, o que são números expressivos.
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Só vão ser 10 torneios ITF Masculino no ano.
É só fazer a mesma coisa que a Tunísia faz, consegue realizar Torneios ITF Masculino toda semana.
E acredito que não tem lei de incentivo. Faz um estágio lá para aprender com eles.
A pouco mais de 10 anos, o Brasil tinha tinha muitos torneios ITF Masculino, chegou a 34, até 38 em uma mesma temporada.
Não pode esquecer que o Brasil é a oitava Econômica Mundial, passou a Itália.
Tem alguma coisa errada, falta dedicação da CBT.
Você está comparando euro com real, Gusmão, isso é um tanto insensato. Já a Tunísia usa um método diferenciado e aproveita o fato de estar muito perto da Europa. Concentra tudo no mesmo resort, onde os tenistas pagam hospedagem para ficar lá semana após semana e esse é o capital de giro que mantém boa parte do calendário.
Não tem nada de insensatez.
Pelo contrário, lucidez.
Você está tentando passar o pano.
Um País como oitava potência mundial, quer dizer que tem mãos condições de comércio mais que os abaixo do oitavo, incluindo Itália.
Então as condições do Brasil em produção, e condições de investir, patrocinadores cresceram.
Olha para o futebol, hoje o Brasil, trazer muitos jogadores extrageiros, porque tem condições financeiras para isso.
Então o negócio que falta no Tênis, é Gerência, Administração, organização.
O tênis Brasileiro Masculino foi deixado de lado, em termos, comparando com tempos a,teriores.
Se não fosse o Talento de uns poucos jogadores atuais, como Monteiro, Wild, Fonseca, vocês iriam ficar sem notícias para redação.
Infelizmente a maioria que realiza torneios no Brasil querem ganhar muito/ Aí só conseguem realizar uma vez e os patrocinadores somem
Olá, Dalcim.
É preciso falar do completo absurdo que está sendo a venda de ingressos para o Rio Open 2025. Um amadorismo total, misturado com a falta de respeito com os fãs que gostariam de prestigiar, curtir e até pagar caro para ir no evento.
A pré-venda para clientes da Claro simplesmente não funcionou. Deixou pessoas por horas e mais horas tentando conseguir um código que simplesmente não estava disponível.
A empresa se limitou a explicar que estava com um problema no sistema, que pelo visto dura dois dias (até agora não funcionou). E já aparecem vários setores esgotados. A falta de informação e transparência na venda de ingressos transforma o torneio em um evento amador e, pelo visto, exclusivo para convidados.