Santos (SP) – Horas depois de ter vecido a semifinal no challenger de Santos, Matheus Pucinelli concluiu a rodada dupla e ficou com o vice-campeonato do torneio disputado nas quadras de saibro do Tênis Clube. O paulista de 24 anos e 306º do ranking foi superado pelo equatoriano Alvaro Guillen Meza, principal cabeça de chave e 216º do ranking, por 6/3 e 7/6 (14-12) em 1h53 de jogo.
Esta foi a terceira final de challenger na carreira de Pucinelli, que tem um título em Coquimbo, no Chile, em 2023. Ele recebe 25 pontos na ATP e se aproxima do 270º lugar. Ele poderia voltar ao grupo dos 250 melhores em caso de vitória. O melhor ranking de sua carreira é a 190ª posição, alcançada em setembro de 2022.
“Foi um bom jogo, embora eu não tenha conseguido jogar tudo no primeiro set, até pensei em desistir no primeiro game do segundo, mas vi que podia ir um pouco mais e quase acabei levando para o terceiro set. Foi uma boa semana no geral e estou feliz em ter chegado a essa final no Brasil”, falou Pucinelli, que agora segue para o challeger de Bogotá.
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Campeão em Santos, Guillen Meza soma 50 pontos na ATP e conquistou seu terceiro challenger. O equatoriano venceu Pucinelli pela primeira vez em quatro jogos. Só neste ano, o brasileiro já havia vencido em Concepción e Porto Alegre. Além dos pontos no ranking, o campeão recebe um prêmio de US$ 8.350. O vice fica com US$ 4.910.
“Foi uma excelente semana e eu sabia que hoje precisava fazer alguma coisa diferente. O Matheus me venceu todas muito facilmente, a última na semana passada. Hoje, me puxei um pouco mais, joguei mais focado e consegui sair campeão”, disse o equatoriano.
Pucinelli chegou a salvar nove match-points
O primeiro set da partida teve apenas uma quebra, conquistada por Guillen Meza logo no início. O equatoriano abriu 3/1 no placar e sustentou a liderança até o fim da parcial, sem enfentar break-points diante do tenista da casa.
Já a segunda parcial teve uma quebra para cada lado. Pucinelli chegou a ter três set-points, um quando vencia por 5/4 e mais dois no 6/5. A definição ficou para o tiebreak, em que o equatoriano saiu vencendo por 5-0.
A partir de então, começou o trabalho que Pucinelli teve para buscar o empate. Ele salvou cinco match-points seguidos, alguns com bons saques, um com uma curtinha e outros em erros do adversário, especialmente com o forehand. Os tenistas foram trocando vantagens e o brasileiro salvou mais quatro match-points, mas não aproveitou as novas chances de fechar o set e possibilitou ao rival a chance de definir a partida.
Nossa,que pena
Valeu pela luta, mais essa primeira derrota para o equatoriano tinha que ser hoje?
Vi apenas parte do primeiro set e o final do segundo. Gostei do jogo do Pucinelli, das paralelas e da variação de jogo, mas faz escolhas duvidosas ou claramente erradas em pontos importantes. Neste jogo subiu à rede de forma precipitada várias vezes e tomou passadas. Penso que tem jogo para chegar próximo do top 100.
O Pucinelli sempre apresentou grande variação no seu tênis, pelo menos para este nível de competição. Mas achei as paralelas do equatoriano melhor.
Oxalá!
O jogo foi de fraco nível técnico mas o tie do 2o set foi de tirar o fôlego kkk. Puci perdeu muitas chances para levar para o 3o… não mereceu vencer hoje. Uma grande chance desperdiçada…
Vi o primeiro set e achei o equatoriano melhor, definia os pontos com mais tranquilidade e o Pucinelli com uma movimentação abaixo. Parabéns pela campanha do Pucinelli! Vi que jogou a final com a perna enfaixada, espero que não seja mais uma contusão.
Parabéns Pucinelli, a caminho de um possível quali de WB, o que seria merecido. Vamos brazucas.
Puccinelli melhorou seu jogo mas tá no nível certo challenger 50, 75 e se tiver bom calendário pode chegar no top.200 e participar de slams que seria uma grande conquista pro nível de tênis dele.
Vi apenas a partir das metade do segundo ser. Achei que o brasileiro estava indo muito para as bolas. Talvez pelo cansaço da rodada dupla.
Em todo caso, mostrou muita calma para sair de 1×6 no tiebreak.
Está bom. Lutou bem, até o fim.