Miami (EUA) – A experiência de Jessica Pegula fez a diferença no duelo contra a Alexandra Eala, valendo vaga na final do WTA 1000 de Miami. A norte-americana de 31 anos e número 4 do mundo teve trabalho, mas confirmou o favoritismo contra a convidada filipina de 19 anos e venceu por 7/6 (7-3), 5/7 e 6/3 em 2h25 de partida.
Vencedora de sete títulos no circuito, Pegula disputará a 17ª final da carreira. Já em torneios de nível 1000, acumula três conquistas e dois vices. Na temporada, a norte-americana foi campeã em Austin e vice em Adelaide. Ela também garante o melhor resultado da carreira em Miami, depois de ter parado nas semifinais de 2022 e 2023.
A adversária de Pegula na final próximo sábado às 16h (de Brasília) será Aryna Sabalenka, líder do ranking mundial e que também busca um título inédito em Miami. A bielorrussa lidera o histórico de confrontos por 6 a 2, com destaque para as finais de Cincinnati e do US Open na última temporada. Aos 26 anos, Sabalenka acumula 18 títulos no circuito da WTA, sendo sete em nível 1000.
Rising to the challenge
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Já Eala foi a sensação do torneio e encerra uma grande campanha, em que eliminou três campeãs de Grand Slam, Jelena Ostapenko, Madison Keys e também Iga Swiatek, número 2 do mundo e vencedora da edição de 2022. A filipina começou o torneio como 140ª do ranking e entrará no top 100, chegando ao 75º lugar do ranking.
A campanha em Miami faz com que a canhota de 19 anos consiga vaga direta em chaves principais de Slam pela primeira vez na carreira profissional. Ela chegou a ser vice-líder do ranking juvenil e campeã do US Open na categoria em 2022. E apesar da derrota nesta quinta-feira, saiu de quadra sorrindo, grata aos torcedores filipinos que estavam no estádio.
Alex Eala feels the love despite the loss
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Pegula virou o primeiro set e aproveitou a chance de quebra no fim do jogo
Durante o primeiro set da semifinal, Pegula precisou reagir no placar. Ela esteve por duas vezes com uma quebra abaixo e chegou a estar perdendo por 5/2, mas salvou set-point quando Eala sacava para fechar e devolveu a quebra. Já no tiebreak, a tenista da casa fez cinco pontos seguidos para vencer a parcial. A estatística de winners foi equilibrada, 14 a 13 para Eala, mas o número de erros não-forçados fez a diferença, 28 da filipina contra 14 da norte-americana.
No começo do segundo set, Eala torceu o pé esquerdo e sofreu uma queda em quadra. Ela precisou receber o tratamento durante três minutos e voltou à partida. Pegula foi a primeira a quebrar e chegou a liderar por 3/1, mas aos poucos a filipina foi se recuperando no jogo e distribuindo bons golpes com o forehand. Eala virou o placar para 4/3, mas Pegula devolveu a quebra no oitavo game, chegando inteira em uma curta da adversária. A norte-americana ficou a um game da vitória, mas a filipina confirmou o serviço e voltou a quebrar para passar à frente no set e igualar a partida. Pegula fez 15 a 12 nos winners e cometeu 21 erros contra 15.
O set decisivo começou com domínio das sacadoras e assim permaneceu por sete games. Nenhuma jogadora havia enfrentado um break-point até o momento em que Pegula conseguiu a quebra para fazer 5/3. Sacando para o jogo, diante de uma rival bastante agressiva, a norte-americana saiu de um 0-30 com um jogo de muita segurança nos ralis de fundo para chegar ao match-point. A filipina ainda salvou o primeiro, arriscando tudo, mas Pegula aproveitou a oportunidade. A norte-americana fez um winner a mais, 36 a 35, e cometeu 46 erros contra 59 da rival.
Se Pegula fosse Campeã de Grand Slam estaria derrotada neste momento… Eala confidenciou que só derrotaria Campeãs de Grand Slam… Pegula se safou da eliminação por esse pequeno detalhe…
Grande jogo esse, pois foi um jogo de uma batalha entre elas, mas é uma pena que a felipina caiu que seria legal se chegasse à final que espero que ela não deixe de acreditar nos seus sonhos porque mostrou que tem um bom tênis com presença em quadra, intensidade, bate forte na bola, varia o jogo às vezes, quando pode, só que falta melhorar o saque, mas também variar mais o jogo que se conseguir isso pode sim dar trabalho as tops como deu neste importante torneio, talvez se tivesse a Paoline como adversária de semifinal teria vencido, mas quis o destino que fosse a Pegula, boa jogadora, sua adversária que tem bom recurso técnico. É a primeira vez que vi o jogo dessa felipina e me agradou positivamente sendo coroada com uma boa campanha, mas espero que ela não desanime e use essa oração: ” Somente aqueles que desistirem de viver acham que os sonhos são impossíveis, então se acredita mesmo no seu sonho batalhe por ele aí ele pode se tornar realidade, mas para isso é necessário ter coragem ” essa é uma oração que serve para todos nós com objetivo de nunca desistirmos daquilo que acreditemos independente que profissão exercemos. Parabéns a ela que fez história ao seu país. Boa Noite!
Pois é Flávio..A menina tem futuro mesmo.. Gostei dela também e nem chateado estou pq ela ganhou da Iga..Kkkkkkk . abço
Pois é meu caro, surpresa positiva é muito bom eque os sonhos dela nunca se apague. Abraço.
Filipina com “i” e Paolini também com “i”… E não vem com essa historinha de que venceria a Paolini, porque o jogo se decide é dentro de quadra e você não pode simplesmente menosprezar uma tenista como a Paolini… E quanto a Eala “desanimar” , “desistir dos sonhos”, que viagem , hein? É apenas o primeiro Master Mil dela e por que ela desistiria logo no começo da carreira??? É cada viajada dramática, que parece até novela mexicana dublada em português!!!
Não é questão de menosprezo meu caro e sim sinceridade, pois a Paoline é uma jogadora com diversas carências (das top 10 é aqui tem mais dificuldade,não por causa do tamanho e sim pelo aspecto técnico e tático) ou você não percebe? O Torneio da Paoline assim como da Raducanu foi bom porque chegou até as semi, mas o que essa menina felipina fez chamou mais atenção.
Essa menina, Eala, é muito boa! Tem uma
paralela de canhota sensacional. É um
ponto forte do jogo dela. A Iga, sofreu muito com essa paralela.
Tentei assistir o jogo da Eala, anterior, mas è difìcil. Não tem saque, não vi nada especial, e ainda assim foi vencendo. Me deu aquela impressão de jogodora de um nivel mais baixo que os outros querem arrasar e perdem por erros próprios. Com a Iga goi isso.
Comentário típico de quem nunca sequer jogou uma partida amistosa de tênis: não sabe nada, nadica de nada de tênis!!!
Comentário mais sem nexo que eu vi aqui.
Tênis não é sua praia.
Qual é o nome dela?
Eu vou dizer pra vocês…
O nome dela é Jéssica Jéssica Jéssica Jéssica
O nome dela é Jéssica
Eu já falei pra vocês…
A filipina deixou escapar o primeiro set de forma absurda. Sacando em 5×2, fez 15×0 mas em seguida emendou duas duplas faltas e sofreu a quebra. Aí a americana tomou conta do set.
Surpreendente! Pensei que a Pegula iria facilmente se impor mas foi bem difícil. Jessie vai chegar bem desgastada para a final amanhã.
Pra quem falou que a Filipina não joga nada, quase derrubou mais uma grande..se ela chegasse na final sei não einh….sem pressão nenhuma..ia ser duro..
Agora a Pegula contra a Sabalenka já sabemos: vai arregar mais uma vez.
Espetacular o volume de jogo apresentado pela Eala.
Se mantiver o nível de jogo acredito que será a “nova” Andreeva.
Alexandra Eala está de parabéns pelo ótimo torneio que realizou. Ao final, venceu quem errou menos. Agora no duelo com Sabalenka, Pegula vai ter que arriscar tudo e algo mais para ganhar um título que será inédito para as duas.
Favoritismo da Sabalenka. Mas a Pegula está no melhor momento da carreira também. Grande final.
Para Sabalenka não ter sérios problemas com a Pegula, vai ter que fazer o que fez contra a Paolini, colocar o primeiro serviço em quadra. Do contrário, no nível que a americana tá, vai ter muita dificuldade.
Concordo contigo! Pegula ataca muito o segundo serviço e toma conta da troca de bolas quando a adversária não encaixa um bom primeiro serviço!
Que delícia de ver jogar a Alexandra e com certeza venceria a Aryna se a Jessica não tivesse tido tanta sorte nos momentos decisivos…