Cancún (México) – No jogo de abertura do WTA Finals em Cancún, Jessica Pegula foi dominante diante de Elena Rybakina, quebrando cinco vezes o serviço de uma das melhores sacadoras do circuito. A norte-americana, número 5 do mundo, derrotou a cazaque, quarta colocada, por 7/5 e 6/2 em apenas 1h23 de partida neste domingo. Foi a terceira vitória de Pegula em quatro jogos contra a rival.
Aos 29 anos, Pegula disputa seu segundo Finals na carreira e venceu um jogo pela primeira vez. Ano passado, em Forth Worth, ela jogou as chaves de simples e duplas, ao lado de Coco Gauff, e terminou a competição zerada em ambos os casos. As norte-americanas também jogarão duplas em Cancún e estreiam ainda neste domingo contra a canadense Gabriela Dabrowski e a neozelandesa Erin Routliffe, campeãs do US Open.
First WTA Finals win ✅@JPegula takes 🔟 of the last 12 games to defeat Rybakina 7-5, 6-2 in the Bacalar Group!#WTAFinals pic.twitter.com/gfVtplqG9A
— wta (@WTA) October 29, 2023
A rodada do Grupo Bacalar em Cancún continua com a estreia da líder do ranking Aryna Sabalenka. A bielorrussa enfrenta a grega Maria Sakkari, nona colocada. O histórico de nove jogos entre elas é amplamente favorável a Sabalenka, que tem seis vitórias contra três de Sakkari. As duas vencedoras do domingo se enfrentam na terça, assim como as duas perdedoras, que buscam a recuperação.
Apesar de o recém-inaugurado estádio de Cancún ser visualmente muito parecido com o de Guadalajara, que recebeu o Finals em 2021 e dois WTA 1000 nas últimas duas temporadas, as condições de quadra são bem diferentes. Atuando ao nível do mar, além da umidade do local, o jogo fica muito mais lento e o saque deixa de ser um fator tão determinante quanto seria altitude. Além disso, as jogadoras também têm maior controle da bola durante os ralis.
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Jogadora mais regular nos ralis de fundo, diante de uma adversária que costuma ser muito agressiva e buscar a definição em poucas trocas, Pegula começou atrás no placar, mas reagiu a tempo de virar o primeiro set. Depois de estar perdendo por 5/3, a norte-americana conseguiu duas quebras para vencer a parcial.
E logo na abertura do segundo set, voltou a quebrar para fazer 2/0, chegando a vencer seis games seguidos. A norte-americana seguiu apostando na consistência de fundo, enquanto Rybakina se perdia em erros não-forçados, que possibilitaram duas novas quebras na reta final da partida.