Pegula domina Rybakina na abertura do Finals

Foto: Jimmie48/WTA

Cancún (México) – No jogo de abertura do WTA Finals em Cancún, Jessica Pegula foi dominante diante de Elena Rybakina, quebrando cinco vezes o serviço de uma das melhores sacadoras do circuito. A norte-americana, número 5 do mundo, derrotou a cazaque, quarta colocada, por 7/5 e 6/2 em apenas 1h23 de partida neste domingo. Foi a terceira vitória de Pegula em quatro jogos contra a rival.

Aos 29 anos, Pegula disputa seu segundo Finals na carreira e venceu um jogo pela primeira vez. Ano passado, em Forth Worth, ela jogou as chaves de simples e duplas, ao lado de Coco Gauff, e terminou a competição zerada em ambos os casos. As norte-americanas também jogarão duplas em Cancún e estreiam ainda neste domingo contra a canadense Gabriela Dabrowski e a neozelandesa Erin Routliffe, campeãs do US Open.

A rodada do Grupo Bacalar em Cancún continua com a estreia da líder do ranking Aryna Sabalenka. A bielorrussa enfrenta a grega Maria Sakkari, nona colocada. O histórico de nove jogos entre elas é amplamente favorável a Sabalenka, que tem seis vitórias contra três de Sakkari. As duas vencedoras do domingo se enfrentam na terça, assim como as duas perdedoras, que buscam a recuperação.

Apesar de o recém-inaugurado estádio de Cancún ser visualmente muito parecido com o de Guadalajara, que recebeu o Finals em 2021 e dois WTA 1000 nas últimas duas temporadas, as condições de quadra são bem diferentes. Atuando ao nível do mar, além da umidade do local, o jogo fica muito mais lento e o saque deixa de ser um fator tão determinante quanto seria altitude. Além disso, as jogadoras também têm maior controle da bola durante os ralis.

Jogadora mais regular nos ralis de fundo, diante de uma adversária que costuma ser muito agressiva e buscar a definição em poucas trocas, Pegula começou atrás no placar, mas reagiu a tempo de virar o primeiro set. Depois de estar perdendo por 5/3, a norte-americana conseguiu duas quebras para vencer a parcial.

E logo na abertura do segundo set, voltou a quebrar para fazer 2/0, chegando a vencer seis games seguidos. A norte-americana seguiu apostando na consistência de fundo, enquanto Rybakina se perdia em erros não-forçados, que possibilitaram duas novas quebras na reta final da partida.

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