Riad (Arábia Saudita) – No duelo entre norte-americanas pela primeira rodada do grupo Steffi Graf no WTA Finals, Jessica Pegula levou a melhor sobre a compatriota Coco Gauff. A número 5 do mundo derrotou a terceira colocada do ranking pelo placar de 6/3, 6/7 (4-7) e 6/2, em 2h12 de partida.
Esta foi a primeira vitória de Pegula diante de Gauff desde junho de 2024, na semifinal do WTA 500 de Berlim. Desde então, ela foi superada pela conterrânea em duas oportunidades, na fase de grupos do Finals daquele ano e na decisão do WTA 1000 Wuhan, no mês passado. No geral, Pegula lidera agora o confronto direto por 5 a 3.
Com o triunfo deste domingo, Jessica Pegula garante o segundo lugar provisório do grupo Steffi Graf, já que Aryna Sabalenka bateu Jasmine Paolini em sets diretos. As duas vencedoras se enfrentam na rodada de terça-feira, enquanto Paolini e Gauff medem forças pela sobrevida no torneio.
Amizade de longa data e experiência no Finals
Ex-parceiras de duplas, Jessica Pegula e Coco Gauff conquistaram cinco títulos e disputaram juntas duas edições do WTA Finals, em 2022 e 2023. Em ambas as ocasiões, foram eliminadas na fase de grupos sem marcar uma única vitória.
Individualmente, Gauff faz sua quarta aparição seguida e é a atual campeã. Ela também fez semi em 2023 e não passou da primeira fase em 2022. Ao todo, soma seis vitórias e seis derrotas na competição.
Assim como a compatriota, Pegula também disputa o torneio pela quarta vez em sequência, tendo como melhor resultado o vice-campeonato de 2023. Nas duas outras participações, em 2022 e 2024, não passou da fase classificatório, sendo que no ano passado ela disputou apenas dois jogo e se retirou devido a uma lesão no joelho esquerdo.
Gauff volta a falhar com o saque e se complica
Assim como aconteceu em boa parte da temporada, Coco Gauff teve como principal empecilho o próprio saque. Na partida deste domingo, a americana cometeu 17 duplas faltas, acertando apenas 54% do primeiro serviço.
Com o segundo saque, ganhou apenas 28% pontos, tornando-se alvo fácil para Jessica Pegula, que, somente no primeiro set, quebrou o saque da adversária quatro vezes. Nem mesmo as duas quebras de Gauff foram suficientes para impedir a derrota na parcial.
Já no segundo set, foi Gauff quem começou melhor e superou o serviço da rival na abertura. Ela se manteve à frente por toda a parcial, mas na hora de definir o empate voltou a falhar. Por duas vezes, sacou para o set e acabou quebrada. No tiebreak, elevou nível e ganhou sobrevida, levando a decisão para a parcial decisiva.
O show de quebras continuou no terceiro, com quatro no total, três a favor de Pegula, que com a vantagem rumou para a primeira vitória nesta edição do Finals.













Final antecipada da segunda vaga. Pode ser que Gauff apronte algo com a Sabalenka como aconteceu em RG, mas a tendência é Sabalenka em primeiro e Pegula em segundo.
Putz,a Gauff continua com a meta de duplas faltas exageradas, acho que ela vai acabar entrando no livro dos recordes, de maneira negativa, que é a maior tenista em fazer duplas faltas. kkkk
A Sabalenka tinha esse problema também há uns anos atrás, mas conseguiu corrigir.
A Gauff contratou o mesmo cara que ajudou a Sabalenka, mas pelo visto, ele tem muito trabalho a fazer ainda.
Pelo que já acompanhei em sites, pode ser foco. A Sabalenka inclusive contratou um profissional em biomecânica para melhorar seu posicionamento nas devoluções e saques.
mas a Gauff tbm fez isso (uns meses atrás) e parecia ter melhorado…. mas agora recaiu
Quem saísse derrotada dessa partida herdaria um problemão! Precisar vencer a Sabalenka ou depender da Paolini….Boa sorte, Gauff!
Calma cara, pois a Gauff não costuma pipocar para a Sabalenka, por isso não conte vitória dela contra a Gauff ainda que o histórico entre ambas comprova isso. Acho que a Pegula deve classificar mesmo se perder para Sabalenka porque enfrenta na última rodada a Paoline, provavelmente já eliminada, e aí Sabalenka x Gauff pode decidir uma vaga.
quase todo mundo acha que a Paolini será eliminada… cuidado, com ela só saberemos na próxima
e a qualidade técnica e tática da Pegula tem uma consistência admirável, difícil ganhar dela só na potência e estado atlético.