Nova York (EUA) – Depois de vencer sua partida de estreia no quali do US Open, João Fonseca destacou que o equilíbrio emocional e a adaptação às condições numa noite de muito vento foram fundamentais para que ele conseguisse a vitória de virada contra o eslovaco Lukas Klein, 109º do mundo, na segunda-feira à noite. O carioca, que completará 18 anos na quarta-feira, quando enfrentará o francês Calvin Hemery, 199º colocado, por volta das 15h (de Brasília).
“Foi um jogo um pouco tenso, difícil tecnicamente e mentalmente. É o meu segundo Grand Slam e contra um jogador muito difícil, então sabia que seria uma rodada dura”, disse Fonseca após a vitória por 4/6, 6/4 e 6/2. “Sobre as condições, estava ventando muito e isso me incomodou bastante no começo. As quadras também estão muito rápidas, senti essa diferença, ainda mais contra um jogador como o Lukas, que deixa o jogo muito rápido”.
Fonseca passou por momentos de oscilação no primeiro set, sofrendo três quebras. E depois de ter liderado por 4/3, acabou perdendo três games seguidos. Ele também escapou de break-points no início da segunda parcial. Mas depois disso, passou a confirmar seus serviços com mais segurança e a pressionar nas devoluções com mais frequência. O brasileiro conseguiu a quebra no fim do segundo set e dominou o terceiro para consolidara a virada.
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“Feliz por dar a volta por cima, fiz um primeiro set muito errático e me senti muito desconfortável com o vento, mas no segundo set comecei a ser mais sólido e jogar um pouco mais”, avaliou o tenista, que conquistou recentemente seu primeiro título profissional em Lexington. “Bem contente de ter mantido a cabeça firme, pensando ponto a ponto, e de ter conseguido aumentar o nível. Agora é seguir firme durante essa semana. Feliz com o resultado, mas eu quero mais”.
Vai entrar na chave principal
Excelente vitória. A pressão e expectativas sobre ele serão enormes, todos já achando que ele é o novo Sinner. Mas o buraco é bem mais embaixo…
Não acho ele o novo Sinner. Pra mim o jogo dele mais parece com o do Djokovic. Mas eu prefiro dizer que o João é o João e ponto. Que ele possa fazer lindas histórias não só pro tênis brasileiro, mas pro tênis em geral.
[…] Para Fonseca, “cabeça firme” e adaptação ao vento foram fundamentais […]