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Paolini: “Se eu mantiver esse nível, posso vencer torneios grandes”

Foto: Jonathan Nackstrand/AELTC

Londres (Inglaterra) – Depois de de disputar duas finais seguidas de Grand Slam, em Roland Garros e Wimbledon, Jasmine Paolini está de olho no futuro. Embora tenha adiado mais uma vez o sonho de conquistar um título deste nível, a italiana está ciente de que vive o melhor momento da carreira e se sente cada vez mais pronta para vencer os torneios mais importantes.

“Hoje eu acredito mais em mim mesma. Se eu mantiver esse nível, acho que posso ter a chance de fazer grandes coisas. Não sei o que sonhar agora”, disse Paolini, que chegará ao top 5 do ranking. “Hoje estou um pouco triste. Eu sonhava em ganhar o troféu, mas não deu certo. Mas tenho que aproveitar a posição em que estou agora, 5 do mundo. É inacreditável, honestamente. Acabei de fazer duas finais de Grand Slam”.

“Procuro continuar sorrindo porque tenho que lembrar que hoje ainda é um bom dia. Ainda não me dei conta de que fiz a final em Wimbledon. Estou fazendo um ano incrível e espero continuar assim. Vou trabalhar para manter esse foco, esse nível. Às vezes tenho um pouco de medo de sonhar demais. Vou voltar aos treinos, focar no presente, como já disse muitas vezes, e tentar manter esse nível o máximo possível”, acrescentou a italiana de 28 anos.

Além das duas finais de Slam, Paolini conquistou este ano seu primeiro título de WTA 1000 em Dubai. Ela começou a temporada como número 30 do mundo. E um ano atrás, ocupava paenas o 44º lugar do ranking. A italiana sequer tinha vitórias em Wimbledon antes da ótima campanha deste ano. “Melhorei o saque e a devolução. Além disso, fisicamente estou melhor do que há dois anos. Estou trabalhando há um ano e meio com um novo preparador físico [Andrea Bracaglia].

Reação a partir do segundo set

Superada pela tcheca Barbora Krejcikova por 6/2, 2/6 e 6/4 na final deste sábado em Wimbledon, a italiana sequer teve break-points no primeiro set, mas depois equilibrou as ações e falou sobre a recuperação. “Disse a mim mesma: ‘Reserve um tempo e tente relaxar e voltar mais forte no segundo set’. Entendo que o primeiro set foi ruim, mas precisava ter calma e encontrar uma solução. Tinha que ser positiva, tentar colocar minhas emoções um pouco de lado e me concentrar no que precisava fazer”.

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Bastante querida pelo público, a italiana falou na cerimônia de premiação sobre suas lembranças do torneio e a alegria de poder disputar a final. “Quando era criança, eu assistia às finais pela TV e torcia para o Federer. Mas estar aqui agora é uma loucura. Aproveitei cada momento aqui. Foram duas semanas lindas”.

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3 Comentários
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Paulo H
Paulo H
1 mês atrás

Torci pela Paolini hoje, mas achei que faltou a agressividade mostrada nos outros jogos. Ficou muito na defensiva, enquanto a Barbora arriscava e ia para as linhas, vencendo com méritos a partida. O fato de ter investido em novo preparador físico e melhorado sua performance pode trazer uma luz à nossa ex-Top 20 Bia, que precisa investir imediatamente em algo que possa melhorar seu jogo, principalmente no saque e na estabilidade emocional. A idade chega para todas e depois só restarão as lamentações (Ah se eu tivesse feito isso…).

Última edição 1 mês atrás by Paulo H
Flávio
Flávio
1 mês atrás
Responder para  Paulo H

Cara ,desculpa mas eu acho que a Bia já atingiu seu limite, infelizmente espero que ela recupere mas não acho que ela vai passar disso, de toda forma acho que cumpriu do jeito que dava sua representatividade.

Carlos Alberto Ribeiro da Silv
Carlos Alberto Ribeiro da Silv
1 mês atrás

Parabéns à Krejcikova pelo título e à Paolini pela grande campanha. A Paolini chegou ao penúltimo degrau do pódio e terá que trabalhar para elevar o seu nível um pouco mais e assim conseguir dar esse passo que falta para conquistar um título de grand slam. Assim como aconteceu com a Ons Jabeur que chegou nas finais de Wimbledon em 2022 e 2023 e do US Open em 2022 e perdeu todas essas finais, pra ganhar um grand slam a Paolini terá que elevar um pouco mais o seu nível para fazer frente às melhores do circuito, que sempre jogam o seu melhor na hora da decisão. De qualquer forma, é um grande feito chegar em duas finais de grand slam no mesmo ano, em dois pisos diferentes, e por isso a Paolini merece muitas felicitações.

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