Ostapenko se defende e nega que seja racista

Foto: Jeff Dean/USTA

Nova York (EUA) – Diante da polêmica discussão que teve com Taylor Townsend ao final da partida desta quarta-feira, que determinou sua derrota na segunda rodada do US Open, a letâ Jelena Ostapenko se defendeu de acusações de racismo que recebeu ao longo do dia por suas redes sociais.

“Quantas mensagens recebi dizendo que sou racista. Nunca fui racista na minha vida e respeito as pessoas de todos os países do mundo, para mim não importa de onde você veio”, se defendeu Ostapenko, que se incomodou com o fato de Townsend já ter começado o aquecimento da partida com voleios e não com golpes de fundo de quadra.

“Existem algumas regras no tênis e infelizmente, quando o público está a seu lado, você não deve usar isso de uma forma desrespeitosa para sua adversária. Infelizmente, venho de um país pequeno e não tenho todo esse apoio da torcida, nem a chance de jogar no meu país. Adoro jogar nos EUA e no US Open, mas esta foi a primeira vez que alguém chegou numa partida de forma pouco respeitosa”, concluiu.

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A nova polêmica provocou até reações da número 1 Aryna Sabalenka, que foi questionada sobre a situação em sua entrevista oficial. “Conversei com ela depois da partida, mas sigo sem saber o que aconteceu. É uma garota agradável, mas perde o controle com muita frequência. Tento mostrar a ela que deveria enfrentar situações com maturidade. que posso ajudar e estou aberta a bate papo. A situação é difícil e espero que algum dia se dê conta disso. Creio que está com problemas pessoais e está lidando com dificuldades e isso a torna uma pessoa instável”.

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Wilbert Ferraz
Wilbert Ferraz
7 horas atrás

O mais impressionante para mim nisso tudo é ver duas jogadoras profissionais de ponta com este peso. Não dá nem para dizer sobrepeso, porque está além disso.

Sergio
Sergio
4 horas atrás
Responder para  Wilbert Ferraz

Nada a ver o seu comentário, com todo o respeito. Cada um tem o seu biotipo. A letã e a americana são de porte mais forte mesmo.

EVGS
EVGS
2 horas atrás
Responder para  Sergio

Veja a Ostapenko, que ganhou Roland Garros 2017 em cima da Halep, e verá que, mais no começo da carreira, quando obteve os seus melhores resultados, o tal do biótipo era bem diferente, e no ano seguinte fez semi de Wimbledon 2018. E sim, isso faz muita diferença, principalmente na movimentação e quando o jogo se alonga.

Thiago
Thiago
3 horas atrás
Responder para  Wilbert Ferraz

Parece q a Ostapenko tem um problema de tireóide desde nova. Não consegue baixar o peso por mais q já tenha feito de tudo

Fábio S
Fábio S
7 horas atrás

Meu conselho é não discutir com essas pessoas, qq crítica será vista como “racismo”. Hoje existem grupos especiais de Seres Humanos que tem direitos exclusivos.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
7 horas atrás
Responder para  Fábio S

Comentário desnecessário, ninguém tem direitos exclusivos. Direitos exclusivos alguns seres humanos tinham até a década de 70 do século passado. Estes seres humanos tinham direitos exclusivos de votar até a década de 30, tinham direitos exclusivos inclusive de sentar em ônibus, entrar em restaurantes , e inúmeros outros. Pra falar a verdade em alguns lugares deste planeta direitos exclusivos duraram até a década de 90 passada.

Leandro
Leandro
6 horas atrás

Todo ser humano deve ter os mesmos direitos, e por isso as cotas raciais ou qualquer outro tipo de cota fere os princípios da impessoalidade e meritocracia.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
5 horas atrás
Responder para  Leandro

Meritocracia existe quando todo mundo começa a corrida de lugares parecidos. As cotas são uma compensação para que se ajuste estas diferenças abissais do ponto de inicio de corrida no mais todo mundo deve ter os mesmos direitos e teve muita luta até chegarmos onde estamos. O meu comentário é relativo a classificar seres humanos com direitos exclusivos que é um pouco demais.

fbm
fbm
4 horas atrás
Responder para  Leandro

Inventou de onde esse “princípio da meritocracia” aí, campeão?

Ramiro
Ramiro
3 horas atrás
Responder para  fbm

no processo histórico da formatação e condições de (des)-igualdade da nossas sociedades… Tem que se instruir , para entender e compreender (caso contrário anda como cegio em tirotéio….rsrsrs), “campeão”

Última edição 3 horas atrás by Ramiro
fbm
fbm
2 horas atrás
Responder para  Ramiro

Acho que a sua mensagem não deveria ter sido para mim.

Thiago
Thiago
3 horas atrás
Responder para  Leandro

Eu acho q essas cotas já são por si só uma forma de preconceito. Passa a impressão de q eles são incapazes, inferiores.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
3 horas atrás
Responder para  Thiago

Thiago, as cotas não são preconceito é um fator de equilíbrio apenas, nos EUA funcionou muito bem por sinal. Não é sinal de incapacidade ou inferioridade e sim de falta de oportunidade. Não dá para comparar alguém que estuda em colégio bilíngue desde os 2 anos de idade com quem frequenta escola pública

Thiago
Thiago
2 horas atrás

Sim concordo q não tem como comparar. Mas isso não seria uma forma só de remediar? Pq não melhorar o ensino então? O que acha? Isso pra mim é igual operação tapa buraco.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
20 minutos atrás
Responder para  Thiago

Toda ação é importante até que tenha se alcançado uma situação melhor. Aquela pessoa que ascendeu através de um mecanismo de ajuste tipo cota, é uma vitória. Nós EUA fortaleceu uma classe média alta e alta de profissionais negros e originários que ascenderam e diminuíram inclusive tensões raciais. Eu fiz muitos cursos nos EUA e sei como são estas tensões. É como em uma operação tapa buraco, cada buraco tapado faz um caminho melhor.

Hilton Dominczak
Hilton Dominczak
1 hora atrás

Ótima explicação Marco Antônio.

Lourenço
Lourenço
6 horas atrás

Concordo plenamente com você.

Ramiro
Ramiro
6 horas atrás

sim, isto é verdade… mas nesse caso não houve racismo. Racismo não pode automaticamente calificar uma pessoa não-negra quando critica (mesmo que seja duramente) a uma pessoa de cor negra.
Isso que vc narra é correto, mas não impede de fazer crfíticas correspondentes a quem seja (se essas críticas são certas ou não é outro departamento)

Última edição 6 horas atrás by Ramiro
Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
6 horas atrás
Responder para  Ramiro

Estou de acordo, a ostapenko é mal educada mesmo. Ela já teve uns atritos com a Bia também.

Ramiro
Ramiro
3 horas atrás

Ter atrito não necessariamente significa que seja “mal educada” … Ela é reclamona e problemática (tipo a Putinsteva), sim. Tbm é altamente expressiva (chega a se divertir) mas sempre dentro dos hábitos tradicionais do tênis.
Já a Townsend foi fora dos comportamentos educados/habituais no jogo propriamente dito… Além de ser grosseira ao não cumprir uma regra subentendida e praticada sempre por todos/as os atletas de tênis (pedir desculpas quando a bola bate na fita da rede e desvia favoravelmente)… ela mesma declarou “que não esta nem aí com essa tradição”. Grosseira e mal educada, sim!!! (é Tênis, não é futebol… tem que aprender, sim)

Última edição 3 horas atrás by Ramiro
Thiago
Thiago
6 horas atrás

Já passou da hora de a WTA tomar uma providência com relação a essa Ostapenko.
Um espetáculo de arrogância, falta de educação e destempero quando perde.
Fico estupefato de ver que ainda tem gente que a defende!
Mas sejamos honestos: o fato de ela discutir com a Towsend não faz dela racista! Isso é absurdo!
A verdade é que ela insuportável com todo mundo!

Luís Rodrigues
Luís Rodrigues
6 horas atrás
Responder para  Thiago

Infelizmente, ela é destemperada e muitas outras coisas, mas não é a única ou único. Há algumas partidas que não assisto porque não tenho a mínima admiração por um ou pelos dois atletas. Medvedev é outro exemplo de descontrole, falta de bom senso etc.

Sandra
Sandra
3 horas atrás
Responder para  Luís Rodrigues

A Taylor também gosta de provocar, já vi em alguns jogos…Ostapenko é um show de deselegância e falta de tudo, mas não acredito em racismo. Na verdade vejo que os árbitros, APT e WTA tem que começar a ser mais incisiva com esses atletas.

Ramiro
Ramiro
3 horas atrás
Responder para  Luís Rodrigues

nesse quisito o pior é o francés Moutet

Maroc Ponti
Maroc Ponti
4 horas atrás

Woke culture. Chamando uma pessoa de sem educação e sem class não e ser racista.

Marcos Antonio Vargas Pereira
Marcos Antonio Vargas Pereira
3 horas atrás
Responder para  Maroc Ponti

Weak cultura, achar que pode desrespeitar qualquer um. A leta é muito sem educação, pode até não ser racista mas quem a conhece sabe que ela exagera quando perde ou é contrariada Já falou besteira pra Bia algumas vezes e no circuito ninguém gosta muito dela. E esta conversinha de woke é bem retrógrada meu caro, educação e respeito sempre serão a base de boa convivência.

Daniel Macedo
Daniel Macedo
2 horas atrás

Ostapenko demonstrou ser má perdedora, e ao que indica os fatos ocorridos no jogo, racista, também.

Carlos Lima
Carlos Lima
2 horas atrás

Briga de peso

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