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Osaka espera voltar ao topo até o fim do ano

Foto: Hamish Blair/Tennis Australia

Abu Dhabi (EAU) – De volta ao circuito neste começo de temporada, a japonesa Naomi Osaka ainda não conseguiu emendar uma boa sequência. Em três jogos disputados até aqui em 2024, a ex-número 1 do mundo obteve apenas uma vitória e vem tendo duros desafios logo no início das competições, já que vem entrando solta nas chaves dos torneios.

Depois de cair para a tcheca Karolina Pliskova na segunda rodada de Adelaide e para a francesa Caroline Garcia na estreia do Australian Open, ela terá de encarar a norte-americana Danielle Collins na abertura do WTA 500 de Abu Dhabi nesta terça-feira. Apesar deste começo complicado, Osaka acredita que poderá evoluir ao longo das semanas e quem sabe voltar a figurar entre as melhores do ranking até o fim da atual temporada.

“Acho que meu nível está melhorando a cada dia. Posso ser melhor e espero ser melhor. Sempre sou aquele tipo de pessoa que prefere traçar metas muito altas, e se então eu cumprir apenas 25% delas, esses 25% me parecerão incríveis. Não teria sido realista voltar e dizer que meu objetivo era chegar às quartas de final de um Grand Slam”, ponderou.

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Aos 26 anos, ela não vê como impossível retomar o tênis que a levou ao topo do ranking há algumas temporadas e crê que pode ser futuramente uma concorrente de peso para o atual top 3, formado pela polonesa Iga Swiatek, a bielorrussa Aryna Sabalenka e a norte-americana Coco Gauff.

“Eu tenho muito respeito por elas e por tudo o que fizeram. Hoje não me vejo como uma desafiante real, mas sei do que sou capaz e não acho que seja exagero dizer que me vejo lá. Espero poder chegar lá no final deste ano. Mas se não acontecer, serei paciente como sempre fui e eventualmente chegarei lá”, frisou em entrevista ao portal árabe The National.

Sobre as dificuldades nesta retomada de carreira, a dona de quatro títulos de Grand Slam encara o processo com normalidade, mas espera em breve subir no ranking e encarar desafios mais acessíveis no início das competições. Seu próximo jogo será diante de uma adversária contra quem possui retrospecto positivo de três vitórias em quatro duelos, porém a única derrota aconteceu justamente na partida mais recente, na primeira rodada do US Open de 2022.

“Quando me afastei estava sofrendo derrotas duras, mentalmente não estava lá, mas sei que agora quando voltar não será como estava antes. Estou lutando dia após dia e sei que é melhor jogar partidas complicadas para chegar à forma que desejo. A Austrália me ensinou muito sobre como lidar com chaves bastante difíceis, mas espero subir na minha classificação e não ter que enfrentar essas grandes jogadoras na primeira rodada. Por enquanto, sou o tipo de pessoa que, mesmo jogando contra a cabeça de chave número 1, quero vencer e meio que espero vencer”, finalizou.

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Osvaldo
Osvaldo
4 meses atrás

uma carreira destruida pelo wokismo excessivo

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