“Não posso ficar brava ou chateada comigo mesma”, afirma Osaka

Foto: Simon Bruty/USTA

Nova York (EUA) – Eliminada nas semifinais deste US Open, a japonesa Naomi Osaka sai do torneio olhando mais o lado positivo de sua boa campanha do que lamentando a virada sofrida diante da norte-americana Amanda Anisimova na noite de quinta-feira. Ela espera aproveitar o desempenho mostrado nas últimas semanas para se motivar e treinar ainda mais duro

“Sinceramente, não estou triste porque sinto que fiz o melhor que pude. É meio inspirador para mim, porque me faz querer treinar e tentar melhorar e espero dar o meu melhor novamente e ver o que acontece. Não posso ficar brava ou chateada comigo mesma”, afirmou a ex-número 1 do mundo, que pela primeira vez perdeu uma partida de Slam depois de alcançar as quartas.

“Estou feliz por ter perdido nas semifinais em vez da primeira ou terceira rodada, ou qualquer outra rodada que eu estava perdendo ultimamente”, destacou Osaka, que desde o Australian Open de 2021 não ia tão longe em um dos quatro principais torneios do circuito.

A japonesa demorou um pouco para voltar a apresentar um bom nível desde o retorno após ser mãe, mas jamais deixou de acreditar. “Mesmo no meu pior momento, nunca joguei um torneio e achei que perderia na primeira rodada. Se eu entrar em um torneio, quero ganhar”, afirmou a tenista de 27 anos.

“Então, eu diria que chegar longe no US Open definitivamente aumentou minha confiança. Ter ido bem em Montréal aumentou minha confiança, mas a temporada ainda não acabou. Sinceramente, fui um pouco mais longe do que imaginava. Eu só queria ser cabeça de chave em Grand Slams, mas agora não sei em que ranking estou, mas acho que estou chegando lá”, disse.

 

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Com a semifinal alcançada em Flushing Meadows, a ex-número 1 do mundo sairá da 24ª colocação para a 14ª na próxima segunda-feira.

Questionada sobre o jogo da algoz Anisimova, a japonesa destacou a potência que ela imprime em seus golpes, batendo com força quase todas as bolas. “Acho que ela é tipo o completo oposto de mim, porque sinto que não estou tentando só bater forte. Quando estou jogando, observo minha adversária e jogo com cada uma de uma forma um pouco diferente”, analisou.

“Meio que sabia que ela era esse tipo de jogadora. Às vezes era meio engraçado, porque não havia um padrão no que fazia. É como se ela simplesmente batesse na quadra vazia ou algo assim. E geralmente a bola entra (sorrindo). Ela foi finalista em Wimbledon e agora ela está na final aqui, então isso só mostra que é uma jogadora muito boa”, complementou Osaka.

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Sergio
Sergio
1 hora atrás

Osaka precisa continuar nesta toada. Porque tênis ela tem muito ainda. Tomara que continue por mais tempo por aí que ,acredito, logo virão novos e grandes títulos.

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