Murray, Iga, Bencic, Gauff falam da emoção de representar seu país

Foto: LTA/ Facebook

Paris (França) – Bicampeão de simples em Londres-2012 e Rio-2016, o britânico Andy Murray fez questão de desfrutar de todo o clima olímpico, apesar do tempo chuvoso, e participou de seu último desfile de abertura de Jogos Olímpicos.

“Cheguei a Paris para o meu último torneio de tênis”, disse nas redes sociais, na terça-feira. “Competir pelo Reino Unido foram, de longe, as semanas mais memoráveis da minha carreira e estou extremamente orgulhoso de poder fazer isso uma última vez.”

Mesmo sentimento de Iga Swiatek, número 1 do mundo. Representar a Polónia sempre ocupou um lugar especial no seu coração. Isso porque em 1987, seu pai, Tomasz, foi medalhista de ouro no remo quádruplo nos Jogos Universitários Mundiais de Zagreb. Um ano depois, ele foi o sétimo colocado nos Jogos Olímpicos de Seul.

Em 2018, Swiatek se uniu a Kaja Juvan, da Eslovênia, para conquistar a medalha de ouro em duplas nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires, relembra o site da WTA. “Isso significou muito porque eu estava representando meu país”, disse Swiatek no Aberto da França deste ano, onde se sagrou tetracampeã.

“As Olimpíadas são provavelmente o evento mais importante no esporte em geral”, disse. “Sempre sonhei com as Olimpíadas por causa do meu pai. Eu sei que não é o mesmo para outros tenistas, mas para mim é realmente algo especial. Ganhar qualquer medalha seria a realização de um sonho.”

Bencic, atual campeã olímpica

Para a suíça Belinda Bencic, atual medalhista de ouro olímpica em simples, foi essa onda de nacionalismo que a levou a essa conquista há três anos, em Tóquio.

“Toda a vibração, ir pela Suíça, ser um atleta olímpico. Para mim foi um momento de muito orgulho. Principalmente na Cerimônia de Abertura, desfilando lá com o time suíço. Foi realmente um momento arrepiante.”

Gauff: da Covid que a tirou de Tóquio a ser uma das porta-bandeiras

As malas de Coco Gauff estavam feitas para Tóquio há três anos, quando a jovem americana, então com 17 anos, testou positivo para a Covid-19 e ficou fora da equipe dos Estados Unidos. “Foi muito decepcionante”, lembrou Gauff nesta quinta-feira. “Fiquei muito triste, mas estava fora do meu controle.”

Três anos depois, Gauff, aos 20 anos, não apenas está em Paris e entre as favoritas à medalha de ouro na competição individual feminina, mas também se juntou a LeBron James como porta-bandeira da equipe nacional, no desfile inédito em barco pelo Rio Sena. “Eu sei que é uma memória que lembrarei pelo resto da minha vida”, disse Gauff.

Carregar a bandeira americana ao lado do jogador de basquete LeBron James só tornou o momento mais significativo. Gauff, que cresceu na Flórida, torce por James desde que ele estrelou no Miami Heat, quando ela estava no ensino fundamental.

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