Monteiro: “Fiquei tranquilo e esperei minhas chances”

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Felipe Priante

Rio de Janeiro (RJ) – Embora fosse o favorito no confronto com o compatriota Felipe Meligeni, o cearense Thiago Monteiro saiu atrás no primeiro set, foi o primeiro a sofrer quebra, mas depois se recuperou e bateu o compatriota em sets diretos. Para o canhoto de Fortaleza, a tranquilidade no momento de aperto foi crucial para se recuperar e sair de quadra vitorioso.

“Bom que tinha um brasileiro já garantido no duelo com o Felipe. Realmente fico muito feliz pela vitória de hoje. Era um jogo complicado por ser contra um amigo de circuito. Eu tinha um certo favoritismo, mas ele começou mais solto, mas me mantive tranquilo sabendo que poderia criar minhas chances e depois consegui me impor mais em quadra, me encontrei bem e consegui administrar melhor”, falou Monteiro.

“A experiência me ajudou a me sentir mais confiante, me manter positivo e buscar as soluções. No segundo set consegui jogar mais solto, tive a quebra crucial no final fico muito feliz por mais uma quartas no Rio Open, o meu torneio preferido no circuito. Sinto que agora consigo estar mais tranquilo em situações adversas, sei o que preciso fazer para me sentir bem”, acrescentou o cearense.

Monteiro lembrou a importância que a convocação e as vitórias conquistadas na Copa Davis tiveram para ele. “Pude ajudar na classificação inédita para o Grupo Mundial. Tive que pular dois torneios importantes, mas foi uma energia que me deu confiança. A Davis é uma competição muito importante para mim, que me dá uma boa energia e motivação”.

O próximo adversário do atual número 2 do Brasil será o argentino Sebastian Baez, cabeça de chave 5, contra quem já jogou duas vezes em nível ATP, com um triunfo para cada lado, e outras duas em challenger, ambas com vitórias do argentino.

“Baez é um cara duro, que gosta dessas condições, tive um jogo com ele no Rio (2022) que foi uma batalha. Perdi algumas finais de challenger pra ele, que é um jogador que joga solto quando está com vantagem. Apesar de baixo, ele saca bem e te coloca pressão, é tentar ajustar coisas que hoje não funcionaram tão bem. Posso sacar melhor, preciso fazer isso para ter chance de avançar”, analisou.

Com três brasileiros nas quartas de final no Rio Open, o cearense é o mais veterano da turma, mas não se coloca acima dos compatriotas e garante ter ótima relação tanto com o carioca João Fonseca quanto com o paranaense Thiago Wild.

“É uma troca super positiva não só minha para eles, mas deles comigo. Tem coisas que eles fazem que eu busco estar aprendendo também, é um intercâmbio super positivo para o tênis brasileiro e que todos possam estar evoluindo juntos”, comentou Thiago, que também destacou o bom desempenho dos sul-americanos, já que há também três argentinos nas quartas.

“Acho bem positivo para o tênis sul-americano. Essa temporada é muito importante para nós porque sempre temos que viajar bastante, na Europa ou nos Estados Unidos. Nessa sequência a gente tenta aproveitar da melhor forma. O Rio Open é uma grande oportunidade de somar pontos importantes para o ranking, é um torneio grande e é sempre bom ter essa oportunidade de fazer uma boa campanha”, observou.

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Refaelov
Refaelov
8 meses atrás

Novamente, outro jogador BR enfatizando o respeito e a boa relação entre eles.. essa inimizade é rivalidade entre alguns nomes só existe msm na cabeça de uma turma de coleguinhas daqui..

Paulo Eduardo
Paulo Eduardo
8 meses atrás

RA-ÇU-DO

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