Hong Kong (China) – Grande sensação do segundo semestre no circuito feminino, a canadense Victoria Mboko comemorou neste domingo o segundo título de sua jovem carreira. Atual número 21 do mundo, a tenista de 19 anos foi bastante exigida e precisou de três sets para derrotar a espanhola Cristina Bucsa (68ª do ranking), com parciais de 7/5, 6/7 (9-11) e 6/2, após 2h49 de disputa — naquela que foi a final mais longa do ano na WTA.
Surpreendente campeã do WTA 1000 de Montréal, em agosto, Mboko disputou apenas a sua segunda final de primeira linha e novamente saiu vencedora. Também neste ano, ela foi finalista no saibro de Parma, em evento de nível 125, mas acabou derrotada pela egípcia Mayar Sherif.
Com o título em Hong Kong, a canadense fará sua estreia no top 20, assumindo o 18º lugar no ranking desta segunda-feira. Vale lembrar que ela começou o ano apenas como a 333ª colocada e foi escalando pouco a pouco. Sua entrada no top 100 aconteceu em junho, logo após furar o quali e alcançar a terceira rodada em Roland Garros. O grande salto, no entanto, veio com o título inesperado em casa, saindo do 85º para o 24º lugar. Além dos 250 pontos, a campeã deste domingo leva para casa uma premiação de US$ 36.300.
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Do lado perdedor, Cristina Bucsa sai de Hong Kong com a melhor campanha da carreira, tendo disputado sua primeira final de WTA nas simples. Com uma carreira mais sólida nas duplas, prova na qual já conquistou sete títulos e dois vices, a espanhola tem apenas um troféu de nível 125 no individual, conquistado no piso duro de Limoges em 2023.
Os 163 pontos pelo vice-campeonato vão aproximá-la de um inédito top 50, assumindo a 53ª posição, sua nova melhor marca da carreira, três acima do recorde anterior. Nas duplas, ela já foi top 20 e hoje ocupa o 29º lugar. De quebra, ainda receberá um cheque no valor de US$ 21.484.
Mboko desperdiça match-point no 2º set, mas fica com o troféu
Depois de vencer a primeira parcial, Mboko chegou a liderar o segundo set por 3/0 e teve um match-point no tiebreak, mas Bucsa se defendeu muito bem e buscou a reação, levando a definição para o terceiro set.
Na parcial decisiva, a canadense saiu com uma quebra na frente e no game seguinte enfrentou uma verdadeira batalha para manter o saque e a vantagem, precisando salvar dois break-points e encarar oito igualdades. Depois do susto, ela seguiu firme rumo à vitória, superando o serviço da espanhola mais uma vez no sétimo ganho e confirmando o título na sequência após mais três match-points.
Chinesas triunfam nas duplas

Na chave de duplas, o troféu do WTA 250 de Hong Kong ficou com as chinesas Xinyu Jiang e Yafan Wang, que na decisão bateram japonesa Momoko Kobori e a tailandesa Peangtarn Plipuech por 6/4 e 6/2.
Este foi o quinto título da carreira de Jiang na prova e o terceiro apenas em 2025, depois das conquistas em Auckland e Hobart. Ela tem outras oito finais no currículo. Já Wang chegou à sua quarta conquista e a primeira desde 2018, além de mais quatro vices.
Atual 27ª colocada, Xinyu Jiang vai assumir o 25º posto no ranking da especialidade e registrar seu novo recorde pessoal, que era o 26º. Por sua vez, Yafan Wang ocupa apenas a 301ª posição e dará um salto para o 160º lugar. Ela já foi top 50 em 2016.











Essa vai ser TOP 1 em 2027.
Impressionante a ascensão dela. Vai inspirar muitas outras adolescentes, espero que também 2 garotas brasileiras, por que não? Rs.
Quem treina Mboko é a ex tenista francesa, Natalie Tausiat! Está em ótimas mãos essa menina!
Parabéns menina do Congo. Estamos presenciando o surgimento de uma tenista de grande resiliência nas duras lides desse esporte de ajuste fino e golpes certeiros. VQV Vicky.
Excelente conquista, parabéns, aproveitou a oportunidade! Já quanto a ser número 1, mesmo que não tão perto, muita água vai rolar, difícil projetar, especialmente porque muitas estão deixando o final de ano ou priorizando torneios, Andreeva tbém seria forte candidata, e ganhou início de ano qdo todas estavam competindo com todo fôlego, mas vemos que o caminho não é tão lógico assim! Gauff ainda muito nova e vários títulos teria mais chance, mas o tênis não revela o futuro! Que venham as surpresas!