O tênis brasileiro já viu muitos casos de talentos muito jovens despontarem e chegarem ao circuito profissional, mas sem o sucesso esperado. Alguns desistiram muito cedo de suas carreiras por saturação física e mental e por não acharem o mesmo sucesso.
O Podcast de TenisBrasil desta semana bate um papo com o maior exemplo de todos eles, o canhoto Marcelo Saliola, que já tinha pontos no ranking aos 14 anos e venceu o número 12 do mundo aos 16. E, por não suportar a pressão, abandonou a raquete pouco depois.
Em entrevista ao editor José Nilton Dalcim, Saliola conta sua experiência, tanto do lado positivo como negativo, e dá conselhos valiosos de como se poderia aliviar a carga exagerada que se coloca sobre os jovens.
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Sensacional essa entrevista, Dalcin. O Saliola jogava demais. Tive oportunidade de vê-lo num torneio interclubes há uns 40 anos e era uma sensação. Mas já dava pra perceber que algo não ia bem. Ele era super talentoso, mas ficava louco quando errava uma bola. E o pai colocava muita pressão também, discutindo com o juiz, com outros torcedores, etc. Uma pena, mas que legal saber que ele encontrou um caminho de prazer nesse esporte que todos amamos.
Obrigado, Gilberto! Foi muito legal reencontrá-lo.
Inacreditável esse podcast, Dalcim! Um dia depois dos meninos garantirem vaga em Roland Garros, 2 meninos de origem humilde, vir um debate esquizofrênico desses. Qual a intenção de associar o Saliola a Nauhany? Se eu fosse pai dela, processava o tenisbrasil por usar a imagem dela, sem autorização.
Desculpe, André, mas acredito que a esquizofrenia esteja vindo de sua parte. Se você ouviu com alguma atenção, deve ter percebido que a reflexão estava muito mais indicada para o caso do João Fonseca, cuja excessiva cobrança que possa vir diante do grande talento é a preocupação. Sugiro que você ouça de novo e se desarme de preconceitos.
Concordo com vc Dalcin…o André está totalmente equivocado ..acho que além do Fonseca, estão colocando TB muita pressão na Vitória…
Mas serve também para os jovens que estão chegando ou não????????
Acredito que sim, José Flávio. Claro que é um tema discutível e cada um terá visões diferentes, mas a experiência do Saliola precisa ser contada e talvez sirva de alerta para mudanças na pressão excessiva que se exerce sobre os tenistas tão jovens. Estamos aí lotados de casos no circuito de jogadores com saúde mental abalada em idade muito baixa.
Origem Humilde!
Pesquisa melhor aí, Guto joga muito, mas está muito longe de ter origem humilde, muito pelo contrário.
Dalcim, parabéns pela entrevista e muito obrigado por disponibilizá-la. Sou Pai de tenista com 14 anos e essa matéria me inspirou. Muito, muito bacana ver o nosso jornalismo contribuindo com a raiz do nosso esporte. Com informação de qualidade, instrução. Parabéns. Sempre leio o seu blog e cada vez o admiro mais. Grande abraço.
Obrigado, Reinaldo. A ideia foi justamente contribuir com a reflexão.
O podcast não aparece, não há nenhum link para isso aqui, mas aparece a imagem da Nahuany Silva que achei inadequada. Seria mais pertinente se pusessem a imagem do Saliola, já que o texto se refere a ele,
Meu comentário não foi publicado.
Sem sombra de dúvida, muito informativa e oportuna a entrevista. Faltou apenas abordar o quão perniciosas são as onipresentes redes sociais hoje em dia, principalmente com os mais jovens. Há muitos ataques, cinismo e até mesmo crimes nelas, adoecendo muito as pessoas hoje em dia…