Miami (EUA) – Prestes a ser implementada em todos os torneios da ATP em 2025, a marcação eletrônica mostrou que ainda não é infalível. No duelo entre Sorana Cirstea e Daria Kasatkina, vencido pela romena em sets diretos, com o placar final de 7/5 e 6/2, um erro grosseiro chamou a atenção e causou polêmica em quadra.
Cirstea estava sacando em 2/4 e tinha game-point quando serviu uma bola claramente fora, mas a marcação eletrônica deu boa e ela fechou o game. Kasatkina discordou da decisão, alegando que a bola estava fora, mas o juiz de cadeira manteve a marcação e deu o game para a romena, que na sequência anotou nova quebra e depois venceu o primeiro set.
Em entrevista exclusiva para o Digi Sport, a romena contou o diálogo que teve com Kasatkina naquele momento. “Foi um ponto muito importante, foi um game-point para mim. O serviço me pareceu fora e aí ela reclamou, reclamou também comigo, mas a marcação eletrônica é que decide. Está difícil hoje em dia. Sempre disse que isso não me parece extraordinariamente preciso”, afirmou Cirstea.
“Você vê a bola, sua trajetória, mas na TV é outra coisa. Você sempre releva porque há erros dos dois lados. Eu disse a ela que ‘sim, estava fora agora’. Mas achei que a bola em que ela havia vencido seu último ponto também tinha ido fora e não foi marcada. Os erros se equilibram no final da partida”, ponderou a romena, questionando a infalibilidade do sistema eletrônico.
Cirstea acredita que aquele ponto foi importante para sua recuperação. “Sei por experiência própria que você fica frustrada quando perde uma vantagem de dois breaks. Comecei a jogar melhor, a ficar mais tranquila, a soltar os golpes. Isso é tênis, aqui é uma questão de força mental, de estar sempre focada e não pensar no que aconteceu”, comentou a romena.
Realmente não dá para confiar na tecnologia a todo o tempo. O juiz de cadeira deveria ter visto!
Essa romena é uma sonsa. Viu na hora que o saque foi fora e deu de ombros quando a máquina não acusou. Poderia dizer ao árbitro para considerar bola fora, independentemente da marcação eletrônica. A regra permite.
nunca confiei nesse sistema eletrônico fajuto ! Nada pode ser mais perfeito do que o olho humano, que foi projetado por Deus !
É só colocar o Zóião pra trabalhar.
Não teve UM replay para mostrar???? Pq???
Se um árbitro não consegue ver um absurdo destes, não precisa dele também.