Kerber anuncia que vai se aposentar após as Olimpíadas

Foto: Dubreuil/Kopatsch/Zimmer - ITF

Paris (França) – A alemã Angelique Kerber, de 36 anos, anunciou nesta quinta-feira que vai se aposentar depois dos Jogos Olímpicos de Paris. A canhota alemã é a única jogadora ativa do circuito com títulos de simples em três dos quatro Grand Slam. Kerber participou da cerimônia do sorteio olímpico, cujo torneio começa neste sábado. Ela estreia no próximo sábado e enfrentará a japonesa Naomi Osaka, também ex-número 1 do mundo.

Sua versatilidade nos diversos pisos a levaram a ganhar o Australian Open e o US Open em 2016 e também Wimbledon em 2018. No saibro de Roland Garros, o único Slam que faltou em seu currículo, chegou duas vezes às quartas de final. Sete de seus 14 títulos de WTA aconteceram em quadras duras, quatro no saibro e três na grama.

“É a linha de chegada. Antes mesmo das Olimpíadas, já posso dizer que jamais esquecerei Paris 2024, pois será meu último torneio como tenista profissional. E embora esta possa realmente ser a decisão certa, nunca será fácil. Simplesmente porque amo o esporte de todo o coração e sou grata pelas lembranças e oportunidades que ele me proporcionou”, escreveu em longo relato em seu Instagram. “As Olimpíadas das quais participei até agora foram mais do que apenas competições, pois representam diferentes capítulos da minha vida como tenista: a subida, o pico e agora, a linha de chegada”.

“Os Jogos de Londres em 2012 aconteceram no momento em que tive minha temporada de destaque no circuito. Eu estava subindo no ranking de forma constante e cada vitória me ajudou a superar minhas dúvidas e fortalecer minha autoconfiança. Tudo parecia novo e fui levada pela emoção a novos patamares. No ano anterior, em 2011, quase abandonei o tênis e desisti dos meus sonhos de infância”, prosseguiu a alemã, que se tornou mãe em fevereiro de 2023 e voltou ao circuito no início da temporada.

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“Quando cheguei à Olimpíada do Rio em 2016, tinha acabado de ganhar meu primeiro título de Grand Slam na Austrália, no início do ano. Minha corrida pela medalha de prata foi imersa em uma onda de emoções que me levou ao meu segundo Slam em Nova York e ao topo do ranking. A descida no ano seguinte foi dolorosa, mas aprendi a lição. E a conquista de Wimbledon em 2018 foi minha maior recompensa”, complementou a ex-número 1, que liderou o ranking por 34 semanas.

“E agora: Paris-2024 marcará a linha de chegada da jornada mais incrível que eu poderia ter sonhado crescer com uma raquete na mão. Há muito mais coisas que quero dizer e agradecer às pessoas, o que farei assim que terminar minha última partida… Mas, por enquanto, vou aproveitar o tempo e cada segundo deste episódio final em quadra. Obrigada a todos pelo seu apoio – significa muito para mim. ❤️🙏❤️”

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João Sawao ando
João Sawao ando
4 meses atrás

Uma pena Angie poderia continuar vai fazer falta ao tênis profissional feminino

Paulo A.
Paulo A.
4 meses atrás

O tempo passa para todos. Esperava mais dela nesse retorno após a maternidade. Bela carreira.

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