Monte Carlo (Mônaco) – Quase como em um roteiro de filme, a campanha de Marcelo Melo no Masters 1000 de Monte Carlo por pouco não terminou com um final perfeito. Depois de entrar na competição ao lado do alemão Alexander Zverev já em cima da hora, o mineiro foi até a final do torneio e ficou a apenas um set de comemorar mais um título em sua grandiosa carreira.
Mesmo com a derrota de virada para os belgas Sander Gille e Joran Vliegen, por 5/7, 6/3 e 10-5, o brasileiro analisou de forma bastante positiva a campanha no saibro monegasco e crê que o bom desempenho nessa semana pode servir de impulso para os próximo desafios na temporada europeia sobre a terra batida.
“Terminamos aqui como vice-campeões. Por mais que, logicamente, queria ter vencido, acho que tudo que aconteceu durante a semana é um saldo mais do que positivo. Estávamos fora do torneio, o Sascha tinha dez minutos para chegar na quadra, quando entramos de alternates. Ele conseguiu chegar a tempo. E fizemos excelentes jogos, desde a primeira rodada até a final. Ganhamos de times duríssimos. Jogamos muito bem, acho que eu joguei em alto nível o tempo todo e isso é muito bom. [Agora é preciso] manter essa constância”, explicou o jogador de 40 anos.
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Acima de tudo, o bom resultado no Principado de Mônaco é visto como um sinal de que Melo ainda pode brigar por grandes conquistas e afasta até a possibilidade de uma aposentadoria em curto prazo. “O Sascha jogou três jogos em um dia. Eu joguei duas vezes seguidas também, duas belas vitórias. Então, é um saldo extremamente positivo, mais uma vez mostrando que eu posso continuar jogando em alto nível ainda. Miami foi um grande resultado, aqui mais um. Estou realmente muito feliz e agradecido por essa semana”, enfatizou.
De Monte Carlo, Marcelo Melo segue para a Alemanha, onde disputará o ATP 250 de Munique ao lado do gaúcho Marcelo Demoliner. A parceria nacional estreia na competição contra o francês Theo Arribage e o romeno Victor Cornea. Caso avancem, eles poderão cruzar com os principais favoritos da chave, os anfitriões Kevin Krawiets e Tim Puetz, que abrem campanha contra o neozelandês Marcus Daniell e o austríaco Philipp Oswald, inscritos com ranking protegido.
Zverev tá a cara do Dolgopolov!
Muito bem observado
Marcelo Melo é tão alto que faz o Zverev parecer baixo….rs. Boa Marcelão!
Só fica abaixo do Guga na história do tênis brasileiro na minha opinião, carreira gigante como sua altura muito respeito pelo Marcelo Melo