Paris (França) – Com mais atuação contundente, a polonesa Iga Swiatek segue firme na busca pelo tetracampeonato em Roland Garros, desta vez superando a russa Anastasia Potapova com um arrasador duplo 6/0 em apenas 40 minutos de partida. Esta foi a quinta bicicleta da atual número 1 do mundo na carreira e a segunda em Paris, tendo ficado sem perder um único game também na terceira rodada do ano passado contra a chinesa Xinyu Wang.
Na entrevista coletiva após o jogo, a jogadora de 23 anos recém completados destacou suas próprias impressões sobre a vitória avassaladora deste domingo. “Joguei de forma muito sólida e eficiente, e não perdi nenhum ponto desnecessário. Estou feliz com a forma como fui disciplinada e mantive a minha tática durante todo o jogo. Eu me senti muito confortável e simplesmente continuei fazendo o que estava funcionando. Mas, honestamente, eu estava sempre focando no próximo ponto e não prestei atenção ao que havia acontecido antes. Provavelmente por isso pude ser tão eficiente”, analisou.
Apesar do pouco tempo em quadra, Swiatek afirmou que só voltará aos treinamentos na segunda-feira, já que acredita ter tempo suficiente para se preparar para o duelo com a tcheca Marketa Vondrousova, atual campeã de Wimbledon e contra quem a polonesa venceu os três jogos anteriores, um deles inclusive na primeira rodada de Roland Garros em 2020, ano do seu primeiro título no torneio.
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“Temos tempo para treinar amanhã, então não há necessidade de fazer isso hoje porque não vou jogar amanhã. Normalmente eu nunca treino depois de uma partida rápida. Talvez isso tenha acontecido uma vez ou outra, mas não sinto que preciso disso agora. Estou muito feliz por ter me recuperado depois da partida com Naomi. Levo alguns dias para me recuperar de partidas com três horas de duração, mas hoje me senti muito revigorada”, explicou.
Reencontro com carrasca da adolescência
O duelo contra Potapova neste domingo também marcou o reencontro entre duas tenistas que rivalizaram nos tempos de juvenil, mas ainda não tinham duelado no circuito profissional. Swiatek inclusive recordou que a russa costumava levar a melhor nos confrontos daquele período.
“Obviamente pensei que os tempos mudaram um pouco, porque lembro que ela sempre foi a jogadora que me vencia. Acho que nunca ganhei dela e perdi algumas partidas dolorosas, como na semifinal do Orange Bowl em que tive match-point e desperdicei. Sempre nos enfrentamos em campeonatos europeus. Mas, sinceramente não adianta pensar sobre isso agora. Lembrei um pouco, sim, mas durou dois segundos e então me concentrei no meu trabalho, porque é o melhor que posso fazer”, comentou Iga.
Fico pensando que deve ser difícil a vida de quem vai contra a realidade dos fatos. Não faz sentido uma jogadora que é grossa e limitada conseguir aplicar uma bicicleta na nº 41 do ranking, sendo que essa jogadora, aos 23 anos recém completados, já acumulou cinco bicicletas na carreira. A matéria citou uma bicicleta contra a chinesa Xinyu Wang em Roland Garros 2023 e lembro de outra contra a tcheca Karolina Pliskova na final do WTA 1000 de Roma em 2021 e ficam faltando as outras duas. Aí fica a pergunta: Com todos esses ótimos resultados obtidos, faz sentido e tem necessidade de mudar o estilo de jogo?