Nova York (EUA) – Bicampeã do US Open em 2018 e 2020, a japonesa Naomi Osaka vê no Grand Slam nova-iorquino um dos lugares em que mais se sente em casa. Em uma temporada de retorno ao circuito após longo afastamento para cuidar da saúde mental e se tornar mãe, a ex-número 1 do mundo se emocionou bastante com o triunfo sobre a letã Jelena Ostapenko na estreia do torneio nesta terça-feira, no Louis Armstrong Stadium.
Na entrevista coletiva após o jogo, ela revelou que chorou até mais do que quando venceu outras partidas importantes ou o próprio torneio. “Sim [já me senti emocionada com uma vitória aqui], e provavelmente foi exatamente nesta quadra, então talvez seja essa quadra que faz algo comigo. No primeiro US Open que ganhei, venci a Sabalenka nas oitavas de final. Lembro-me de chorar muito depois porque tinha aquela barreira de não passar dessa etapa. É engraçado porque chorei muito mais agora do que vencendo qualquer Slam”, disse.
Mas, afinal, o que de fato a fez chorar tanto depois de um triunfo na primeira rodada da competição? “É uma combinação de muitas coisas diferentes. Eu cresci aqui, então ver as crianças, lembrar da minha filha, ver aquelas crianças chegando para me ver jogar me fez lembrar que eu também era menina há muito tempo. Isso me deixou muito animada. Lembrei também que fui ver Coco jogar sua semifinal, eu estava na arquibancada e não sabia se conseguiria jogar naquele nível novamente. Então, jogar contra Ostapenko, que é uma grande jogadora, e vencer a partida significa muito para mim”, respondeu Osaka.
Segunda casa e motivação extra
Questionada por um jornalista se compararia a vitória sobre Ostapenko com qualquer outra partida que disputou desde que voltou ao circuito no início do ano, a japonesa destacou o quanto o US Open é um torneio que lhe faz sentir confortável e mais confiante.
“É uma pergunta interessante, porque sinto que esta casa é a minha casa, um lugar que me dá muita confiança. Entro na quadra sabendo que provavelmente tenho o maior número de vitórias no evento. Não sei, mas ter dois títulos aqui significa muito e acho que lutei com confiança o ano todo. Então isso me obriga a olhar no espelho e dizer para mim mesma: ‘você se saiu muito bem aqui, não há razão para que você não possa se sair bem de novo’. Foi isso que tentei canalizar hoje”, frisou a dona de quatro títulos de Slam.
+ Clique aqui e siga o Canal do TenisBrasil no WhatsApp
Por fim, ela explicou sua mentalidade quando joga contra adversárias do topo do ranking. Em Roland Garros ela já havia endurecido o duelo contra Iga Swiatek na segunda fase e chegou a ter match-point a favor, mas acabou levando a virada e foi eliminada pela polonesa.
“Não tenho certeza se é motivação ou se sinto que não tenho escolha a não ser jogar bem. Então desabafei, libertando-me das expectativas e da pressão que coloquei sobre mim mesma. Não importa o que aconteça, o tênis continuará a ser bom, quer você perca ou ganhe. Essa é a minha maneira de pensar quando jogo contra cabeças de chave ou boas jogadoras”, finalizou.
Parabéns para a Osaka que espero que volte aos tempos de top, mas sobre a Ostapenko se ela não entender que precisa levar a sério a carreira e não melhorar o físico vai colher altos e baixos que ultimamente só colhe mais baixos resultados. Meus queridos fiquem um tempo sem vim aqui devido a problemas pessoais e sei que faz parte da vida, ainda bem que o esporte ajude a esquecer tristezas na vida. Obrigada!
Vamos em frente naomi
Boa jogadora. Excelente pessoa. Um oásis no esporte
Primeiramente parecia que a Osaka iria monopolizar o tênis feminino, quando venceu 4 slams… depois parecia que a Barty é quem iria dominar, vencendo em todos os pisos diferentes… pois sem essas duas veio a Iga… quem sabe a Osaka retome os velhos tempos, embora seja difícil.
Para chorar tanto, a tal saúde mental sei lá. Quanto aos jogos dela, gosto e torço,…jogo sempre agressivo/pancada, top.
Tênis é meu combustível.para a vida