Paris (França) – Nesta quarta-feira, a ITF oficializou o regulamento para os Jogos Olímpicos de Paris e manteve exatamente as mesmas regras que foram usadas na edição anterior em Tóquio. A competição segue disputada em cinco chaves: individual masculino (64 tenistas), individual feminino (64), duplas masculinas (32 times), duplas femininas (32) e duplas mistas (16).
O ranking divulgado logo após a disputa de Roland Garros, no dia 10 de junho, será aquele usado para definir a lista de entradas. Cada país pode inscrever no máximo quatro tenistas nas chaves individuais e seis no total no masculino e o mesmo número no feminino. Também há a possibilidade da utilização do ranking protegido por atletas que estiverem voltando de lesão.
Das 64 vagas nas chaves individuais, 56 serão pelo ranking, seguindo os limites por país. Depois disso, mais seis ficarão com os representantes continentais, sendo duas vagas para os finalistas dos Jogos Pan-Americanos, uma para o campeão de os Jogos Asiáticos, um para o campeão dos Jogos Africanos. Por fim sobram duas vagas, uma para convite da ITF para campeões olímpicos ou de Grand Slam e outra para o país sede, que no caso não deverá precisar.
+ Veja o regulamento completo da classificação olímpica no site da ITF (em inglês)
Os classificados pelo desempenho nas competições continentais, caso da paulista Laura Pigossi, campeã pan-americana em Santiago, precisam estar no top 400 para conseguir ratificar a classificação. Contudo, há o caso do argentino Facundo Díaz Acosta, que venceu o Pan de Santiago, mas pode ficar de fora porque a Argentina deverá preencher suas quatro vagas através do ranking.
Há também a obrigatoriedade de participações na Copa Davis e Billie Jean King Cup, mas esta parte pode ser contornada em caso de lesão ou simplesmente de não convocação por outros motivos. Vale lembrar que apesar das regras, as vagas pertencem às federações nacionais, que inscrevem seus atletas, o que pode eventualmente gerar rusgas e jogadores ficando de fora mesmo cumprindo os requisitos.