Ingrid fatura na Suíça seu segundo título de nível 125

Montreux (Suíça) – O sábado começou com festa brasileira no WTA 125 de Montreux, torneio disputado no saibro suíço e com premiação de US$ 115 mil. Na chave de duplas, a carioca Ingrid Martins e a norte-americana Quinn Gleason confirmaram o favoritismo como cabeças 2 e superaram na decisão a parceria da argentina Maria Carle e a anfitriã Simona Waltert pelo placar de 6/3, 4/6 e 10-7, após 1h44 de jogo.

Este é o 14º título de Ingrid no circuito profissional, o primeiro na temporada e o segundo de nível 125 na carreira, repetindo a conquista de Montevidéu ao lado da paulista Luisa Stefani em 2022. A brasileira de 28 anos, porém, tem como maior conquista o triunfo no WTA 250 de Bad Homburg no passado, atuando com a bielorrussa Lidziya Marozava. A partir de 2024, o torneio alemão foi elevado à categoria 500.

Atual número 80 do ranking de duplas, Ingrid Martins receberá 125 pontos pelo título em Montreux e com isso ganhará cinco posições, assumindo 0 75º posto nesta segunda-feira. Ela tem como melhor marca a 47ª posição, obtida em novembro do ano passado.

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Já sua parceira, Quinn Gleason, levantou seu 17º troféu de duplas na carreira e o segundo de WTA 125. A americana de 29 anos subirá da 108ª para a 95ª colocação no ranking, igualando, portanto, seu recorde pessoal, registrado em outubro de 2023.

“Estou muito feliz com o trabalho desta semana, lutamos a cada ponto, encontramos soluções a cada adversidade. Estamos nos conhecendo cada vez mais, alinhando nossas qualidades. Feliz com a vitória, ganhamos no super tie-break, decidido nos detalhes, caiu pro nosso lado desta vez. É ajustar os detalhes e seguimos para mais uma semana agora de novo no piso duro. A jornada não para”, disse Ingrid, que na próxima semana disputa o WTA 250 de Monastir, na Tunísia, novamente com Gleason.

Jogo aberto do início ao fim

Como o próprio placar indica, a partida deste sábado poderia ter caído para qualquer um dos lados. No primeiro, seis dos nove games disputado tiveram break-points, totalizando dez chances de quebra, cinco para cada parceria. Ingrid e Gleason aproveitaram melhor as oportunidades e superaram o serviço das adversárias por três vezes, cedendo também o próprio saque uma vez.

Mais equilibrada, a segunda parcial foi definida já no game de abertura, com uma quebra precoce de Carle e Waltert. Elas sustentaram muito bem a vantagem e ainda tiveram mais três breaks no sétimo game, mas não converteram. Mesmo assim, acabou não fazendo falta e elas fecharam com tranquilidade para empatar a partida e levar a definição do título para o match-tiebreak.

Depois de perderem o primeiro ponto, a brasileira e a norte-americana assumiram a dianteira e se mantiveram à frente por praticamente toda a série decisiva, permitindo apenas dois empates das oponentes no 5-5 e no 7-7. A partir daí, elas venceram três pontos em sequência e ficaram com o troféu de campeãs.