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Iga vê circuito unido por mudanças no calendário

Foto: Jimmie48/WTA

Cancún (México) – Cada vez mais vai ganhando força uma união das jogadoras para cobrar mudanças na WTA. Uma das principais estrelas da atualidade, a polonesa Iga Swiatek é uma das insatisfeitas e por isso conversa com suas colegas em busca de soluções. Após vencer sua segunda partida no WTA Finals, ela falou sobre as demandas das tenistas, criticando principalmente o calendário.

“Estou competindo no circuito profissional há quatro temporadas, mas esta é a primeira vez que as melhores jogadoras e jogadoras de classificação inferior estão realmente se unindo para ter um grande impacto em suas decisões, para fazer algo. É claro que não estamos satisfeitas com algumas coisas e por isso queremos mudar o calendário para o próximo ano”, disse a polonesa.

“Teremos muitos mais torneios obrigatórios em 2024, o que terá um enorme impacto negativo na nossa saúde e bem-estar. Tenho 22 anos e acabei de jogar duas das temporadas mais intensas da minha vida. Já sinto que será difícil continuar tantos anos neste ritmo, mas será muito mais se a WTA decidir seguir esse caminho de aumentar o número de torneios obrigatórios”, acrescentou Iga.

Assim como no mesculino, o aumento de torneios 1000 de duas semanas é algo que gerou descontentamento das atletas. “Isso afeta nosso tempo em casa e o tempo entre os torneios. Sinto que tudo se baseia em querer ter cada vez mais, mas sem cuidar muito do nosso bem-estar e saúde”, opinou a atual número 2 do mundo.

“Há algumas coisas que a WTA poderia modificar para nós sem afetar os acordos que firmaram com os torneios. Esperemos que estas mudanças ocorram e encontremos um ponto de encontro onde todos estejamos felizes. Neste momento somos todos iguais, falo muito sobre isso com Coco (Gauff), com Ons (Jabeur) e com o resto das jogadoras que estão aqui”, falou a polonesa.

Swiatek acredita que juntas essas possam ter mais força para pressionar a WTA. “Estamos todas muito unidas, pensamos da mesma forma. Todas partilhamos que não será bom termos mais torneios obrigatórios. É por isso que queremos causar impacto, espero que possamos exercer pressão sobre isso”, finalizou.

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