Cincinnati (EUA) – Engrossando o coro de reclamações após os problemas de programação enfrentados no WTA 1000 de Montréal, muito em função das chuvas, a polonesa Iga Swiatek foi firme e fez valer sua condição de número 1 do mundo para criticar com ênfase a administração da WTA, que segundo ela tem deixado a desejar nesta temporada.
“Claro que o tempo é algo que não podemos prever, mas talvez devêssemos focar mais no que é saudável para as jogadoras que têm de competir todas as semanas. O circuito é muito intenso com os deslocamentos, não costumamos ter dois dias de folga”, comentou a polonesa ante de sua estreia no WTA 1000 de Cincinnati.
“Por isso, no futuro seria positivo focar nas jogadoras, principalmente para o próximo ano, onde haverá cada vez mais torneios obrigatórios, como bem como torneios mais longos”, acrescentou Swiatek.
“Durante a temporada europeia em quadra de saibro, tanto em Roma quanto em Madri, fiz quatro jogos que terminaram à meia-noite ou depois. Entendo que temos que nos adaptar às televisões e tudo mais, mas também pedi à WTA alguns dados para ver se as pessoas estão assistindo às partidas que começam às 22h. Não consegui nada, mas seria mais fácil entender para ver se faz sentido jogar tão tarde”, cutucou a polonesa.
Iga fez questão de explicar por que as jogadoras reclamam de partidas que terminam tarde. “Não é que terminamos nosso jogo e imediatamente vamos dormir, as coisas não funcionam assim. Depois do jogo tenho quase uma hora de tratamento, atendimento à mídia, alongamento, jantar e só então vou baixar um pouco a adrenalina”.