Pequim (China) – Vinda da conquista de seu 25º título da carreira em Seul, Iga Swiatek tenta manter o embalo no WTA 1000 de Pequim. Principal cabeça de chave e campeã em 2023, a polonesa diminuiu a diferença para Aryna Sabalenka, que não disputa o torneio este ano. Por isso, uma boa campanha pode ser determinante para tentar recuperar a liderança do ranking, mas a priorizar da tenista de 24 anos é melhorar seu nível de tênis, sem tanto foco no número 1.
Ainda que a diferença no ranking atual entre Sabalenka e Swiatek seja de 2.792 pontos, a distância é muito menor se considerados apenas os resultados da atual temporada. Em 2025, Sabalenka está apenas 1.577 pontos à frente da polonesa, que pode descontar até mil pontos em Pequim, tendo as disputas do WTA 1000 de Wuhan e do Finals na Arábia Saudita até o fim da temporada.
“É algo que sempre está em mente, mas não é meu foco principal. Já aprendi que pensar em ranking não é o caminho, seja sendo número 1 ou número 2. São apenas números. O que realmente importa é sentir o tênis e focar na evolução dentro de quadra, porque os resultados virão como consequência. Meu foco está no tênis em si, em como quero jogar e como me sinto na quadra. Essa é a prioridade agora”, afirmou a polonesa, que espera a vencedora entre a chinesa Yue Yuan e a cazque Yulia Putintseva.
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Depois do título em Seul, em uma final duríssima contra a russa Ekaterina Alexandrova no último domingo, Swiatek contou que aproveitou para descansar e também para conhecer a cidade. “No dia seguinte à final, tive uma folga e passei praticamente 12 horas andando por Seul. Já tinha ouvido muitas coisas boas sobre a cidade e, durante o torneio, nunca tinha tempo ou estava chovendo. Refleti um pouco sobre a final e fiquei feliz por ter conseguido encontrar forças para vencer, mesmo não jogando meu melhor no início. Esse foi o grande aprendizado daquela semana”.
Título em 2023 deu início a uma arrancada para o topo do ranking
A polonesa também relembrou sua primeira experiência em Pequim, em 2023, quando foi campeã logo na estreia no torneio. O título na capital chinesa também ajudou a tenista a dar uma arrancada na reta final daquela temporada para vencer o WTA Finals no México e recuperar a liderança do ranking, que novamente estava com Sabalenka na época.
“Naquele ano eu vinha de uma derrota em Tóquio, estava cansada e até pensei em desistir da gira asiática. Comecei o torneio sem muitas expectativas, mas aos poucos senti que as condições se encaixavam para o meu jogo. Depois de um jogo incrível contra a Caroline Garcia nas quartas, consegui relaxar e jogar meu melhor tênis. Foi um torneio que me deu novo fôlego na reta final da temporada, quando normalmente todas já estão desgastadas”.
Vai voltar ao n° 1 inevitavelmente. Só questão de tempo.