Bad Homburg (Alemanha) – Ocupando sua pior colocação no ranking desde fevereiro de 2022, a polonesa Iga Swiatek está aproveitando a boa semana na grama do WTA 500 de Bad Homburg para se recuperar. Nesta quinta-feira, ela garantiu um lugar nas semifinais ao bater a russa Ekaterina Alexandrova em sets diretos, com parciais de 6/4 e 7/6 (7-5).
“Ekaterina é uma adversária dura, já perdi para ela uma vez e sei que eles golpes retos dela se encaixam bem com a grama. Então fico feliz por ter avançado”, disse Swiatek, que marcou sau quarta vitória em seis jogos contra Alexandrova. “Hoje o mais importante era se adaptar às condições, porque estava vetando muito durante a maior parte do jogo. Acho que nós duas fizemos o possível. Por um lado, tentei ser intensa, mas também precisava jogar com segurança, porque o vento poderia levar a bola para qualquer lugar”.
O próximo obstáculo no caminho de Iga será a italiana Jasmine Paolini, que mais cedo derrotou a paulista Beatriz Haddad Maia. A polonesa venceu os quatro duelos que teve antes contra a rival da semi e buscará manter um retrospecto impecável para garantir seu retorno ao top 4. O reencontro será nesta sexta às 8h (de Brasília).
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Swiatek está subindo provisoriamente da oitava para a quarta colocação no ranking, mas ainda pode ser superada por Paolini e Mirra Andreeva, que mais tarde disputa as quartas de final no torneio alemão. Caso a polonesa vença o embate com a italiana e vá para a final, ela assegura pelo menos o quinto lugar na WTA e vai brigar pelo número 4 com a jovem russa, com quem só cruza em eventual final.
Cabeça de chave número 4, a polonesa teve um jogo duro contra Alexandrova, definido com apenas uma quebra de diferença. Iga foi levemente superior nos pontos importantes, converteu dois dos seis break-points que teve a seu favor no decorrer da disputa enquanto a rival russa aproveitou apenas um nas mesmas seis oportunidades. Ela fez 25 winners contra 14 e cometeu 37 erros contra 23.
A partida começou com três quebras seguidas, duas em favor de Swiatek, que abriu 3/1 e então conseguiu administrar bem a vantagem até o final do primeiro set. Na segunda parcial, cada uma teve três break-points a seu favor e nenhum deles foi convertido. Houve uma paralisação por chuva quando Alexandrova liderava por 4/3. Na volta, a polonesa fez bons games de saque, sem correr riscos. A definição foi para o tiebreak, no qual a ex-número 1 do mundo se impôs na reta final e marcou 7-5 para levar a melhor.
Swiatek também falou sobr e o que fez durante a interrupção da partida. “O que eu tento fazer é manter as minhas rotinas. Ter jogado a Billie Jean King Cup ano passado me ajudou muito com isso porque lá eu disputava uma partida de simples, descansava por 30 minutos e voltava para jogar as duplas. Hoje eu fiquei fazendo palavras cruzadas, é mais um hobby nerd que eu tenho para manter a mente ocupada e longe das redes sociais”.
Ela só precisa de mais confiança, ajustar um pouco o forehand, minimizar os erros não forçados, que são muitos. O saque tem melhorado bastante, apesar de ainda não ser 100%. Pra quem nunca fazia ace, agora tem saído alguns e salvado ela em alguns momentos. Vai ser interessante o confronto na grama contra a italiana. E sinto que Paolini leva uma pequena vantagem. Vamos ver!
Moça o problema dela não é só isso,mas sim que tem dificuldades de variar o jogo, então se ela aprender isso pode virar uma jogadora com mais recurso que assim pode confundir suas adversárias.
Na verdade, a Iga deixou de variar seu jogo pra jogar assim. É só assistir a jogos antigos que verá que havia muito mais variação. O que a fez mudar, eu não sei, mas já passou da hora de trazer isso de volta ao jogo. Ela é nova, ainda tem tempo de mudar, vide Sabalenka, que só começou variar seu jogo de uns tempos pra cá.