Nova York (EUA) – A liderança do ranking da WTA estará em jogo durante o US Open. Apesar de Aryna Sabalenka ter hoje uma vantagem de 3.292 pontos em relação a Iga Swiatek, a número 1 do mundo precisar defender 2 mil pontos do título do ano passado. Isso abre a possibilidade para a polonesa e também para a norte-americana Coco Gauff, terceira colocada, assumirem a liderança após o torneio. Para isso, Swiatek ou Gauff precisariam conquistar o título e torcer para Sabalenka não chegar às quartas de final.
Sabalenka inicia o torneio com 11.225 pontos, contra 7.933 de Swiatek e 7874 de Gauff. Mas a polonesa defende apenas 430 pontos das quartas de final do ano passado, enquanto a norte-americana desconta 240 das oitavas. Se descartados os resultados da última edição, Sabalenka ficaria com 9.225 contra 7.503 de Swiatek e 7.634 de Gauff, com dois mil pontos em disputa. A bielorrussa garante a manutenção da liderança se alcançar ao menos as quartas em Nova York.
Campeã de Wimbledon e de Cincinnati nesta temporada, Iga Swiatek foi questionada sobre quanto pensa na corrida pelo topo. “Eu não penso nisso”, afirmou a polonesa de 24 anos e que já em 125 semanas como número 1 do mundo, enquanto Sabalenka chegará 54 durante o US Open. “Sei que a Aryna está fazendo uma grande temporada também, então isso vai ser apenas consequência da forma como eu jogar. Para ser sincera, esta temporada não foi fácil e tive muitas outras coisas em que me concentrar e que precisava melhorar”, complementou Iga, campeã do US Open em 2022.
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Coco Gauff, que conquistou seu segundo Grand Slam em Roland Garros, investiu em mudanças na preparação, incluindo a contratação do especialista em biomecânica Gavin MacMillan, conhecido por ajudar Sabalenka a transformar seu saque. “Para mim, o mais importante é continuar evoluindo”, disse a norte-americana de 21 anos e campeã em 2023. “Sou obcecada pelo processo de melhorar. Às vezes até demais, porque acabo ficando obcecada em excesso. Mas é assim que me motivo”.
Sabalenka, por sua vez, retorna a Nova York sem títulos de Grand Slam em 2025, mas mantendo a consistência que a consolidou como número 1 por 44 semanas consecutivas, com conquistas em Brisbane, Miami e Madri. “É claro que eu gostaria de terminar a temporada com mais um Grand Slam e como número 1 do mundo. Mas, se isso não acontecer, ainda acho que esta foi um ano incrível para mim”, destacou a bielorrussa, que foi finalista na Austrália e em Paris. “Todas as lições difíceis que aprendi só vão me deixar mais forte para o próximo ano. Vou trabalhar ainda mais duro na pré-temporada para garantir que 2026 seja um ano só de sucesso”.
Questionada sobre o fato de que houve 10 campeãs diferentes nas últimas 11 edições do US Open, Sabalenka não se intimidou. Ela já estreia neste domingo contra a suíça Rebeka Masarova. “Minha ideia é mudar isso”, disse, sorrindo. “É impressionante como o tênis feminino é imprevisível, não é? Talvez toda vez que uma campeã volta para defender o título acabe sentindo mais pressão. Mas acho que já tenho experiência suficiente para só focar em mim mesma e tentar repetir o resultado”.
Começo a achar que nenhuma das 3 será campeã dessa vez.
Vai ser a Bia.
Vai sim! Confia!
O caminho da Sabalenka é relativamente tranquilo até às quartas. Portanto, deve manter a liderança do ranking, que, no entanto, continuará sendo disputada por ela, Swiatek e Gauff torneio a torneio, até o WTA Finals.
Acho que o título deste ano do US OPEN será ou da Iga ou da Gauff. Sabalenka acho que não leva .