Iga destaca evolução em quadras mais rápidas: “Trabalho deu resultado”

Foto: Jared Wickerham/Cincinnati Open

Cincinnati (EUA) – Campeã do WTA 1000 de Cincinnati nesta segunda-feira, Iga Swiatek destacou sua melhora em superfícies mais rápidas, já que também conquistou recentemente o título de Wimbledon. A polonesa de 24 anos destacou o trabalho da equipe comandada por Wim Fissette, que fez ajustes em seu saque e no estilo de jogo para que ela possa se tornar uma tenista cada vez completa.

“Não sei por que eu venci dois torneios que achei que seriam os que menos tinha chances. Então, obrigada à minha equipe por me forçar a me tornar uma jogadora melhor e aprender a jogar em todas essas superfícies mais rápidas. Estou meio chocada e super feliz”, disse Swiatek, na cerimônia de premiação após a vitória sobre a italiana Jasmine Paolini por 7/5 e 6/4.

Em entrevista ao Tennis Channel após a conquista de seu 11º WTA 1000, a jogadora de 24 anos falou sobre o quanto essa conquista dá confiança para o US Open. “É sempre difícil jogar bem em Cincinnati, nessas quadras que são mais rápidas. Isso me dá muita confiança e fico feliz que o trabalho está dando resultado. Tive que mudar o jeito de jogar que eu tinha em mente. Tudo se encaixou e eu consegui jogar melhor a cada partida no torneio”.

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“Esse título significa muito, mas já estive nesse cenário de fazer bons torneios antes de Roland Garros ou do Australian Open. E depois você tem que manter o foco e começar do zero durante um Grand Slam. É claro que posso aproveitar a confiança e a experiência durante um Grand Slam”, completa a polonesa, que já foi campeã em Nova York no ano de 2022.

Melhora no saque 

De volta à vice-liderança do ranking, Iga acredita que a final contra Paolini não foi seu melhor jogo no torneio, mas que conseguiu ser forte mentalmente. “Hoje foi um dia difícil. Acho que nós duas estávamos um pouco mais cansadas que o normal, mas sempre isso é normal em finais. Mas sabia que nem tudo seria perfeito e foquei nas coisas, em jogar o meu melhor tênis possível. Trabalhei muito para estar mentalmente mais focada, não fui tão bem em Montréal e fiquei mais frustrada. Agora eu mantive a compostura e fui muito consistente”.

Falando sobre o saque, a polonesa destacou o desempenho na semifinal do último domingo contra Elena Rybakina. “A partida que eu saquei melhor foi a semifinal contra a Elena. Hoje eu nem conseguia fazer o toss tão bem, recolhi várias vezes. Nos últimos games, o saque me ajudou muito. Mas tive alguns altos e baixos, foi uma relação de amor e ódio. Acho que na Austrália eu também estava sacando bem e melhorou em Wimbledon. Então aqui eu só tentei continuar assim”.

Ranking é consequência

Iga também reduz a diferença para Sabalenka na disputa pela liderança do ranking e tem chance de voltar ao número 1 no fim da temporada, já que a diferença na corrida para o Finals, que considera só os resultados de 2025, será de apenas 504 pontos. “Honestamente, se eu jogar bem será consequência disso. Então tenho que focar em ser uma jogadora melhor. Não são uma pessoa que pensa tanto em ranking agora. Então vamos ver o que acontece”.

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horacio nelson wendel
horacio nelson wendel
1 mês atrás

Esta é a grande diferença entre Swiatek, a constancia, e Sabalenka, a inconstancia.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 mês atrás

Interessante que Aryna e Iga estão atualmente desempenhando em níveis muito próximos, trilhando estilos de vida diferentes.
Quem está certa? Quem está errada?
Ambas estão certas, desde que estejam felizes e de bem com a vida!!!

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