Rio de Janeiro (RJ) – Em jogo duríssimo na Quadra 1, o paulista Gustavo Heide endureceu o quanto pôde diante do argentino Francisco Comesana, 86º colocado na ATP, mas não resistiu e acabou eliminado na estreia do Rio Open. Depois de salvar match-point no tiebreak do segundo set e iniciar a terceira parcial com quebra à frente, o brasileiro foi superado pelo placar de 7/6 (7-2), 6/7 (7-9) e 6/3, numa batalha com 3h21 de duração.
Aos 22 anos de idade, Heide disputou o Rio Open pela segunda vez na carreira e segue sem vencer no torneio. Na edição passada, ele caiu para o chileno Tomas Barrios Vera na primeira rodada. Já em 2022, não passou da estreia no qualificatório. Mesmo sem somar pontos, ele pode ganhar algumas posições no ranking. Neste momento, está saltando do 162º para o 159º lugar, ainda abaixo do seu recorde pessoal, a 142ª posição de agosto de 2024. Agora, o tenista brasileiro seguirá para a disputa do quali de Santiago.
Já Comesana terá pela frente, nas oitavas de final, o chileno Nicolas Jarry, semifinalista no Rio em 2018 e 2023, que derrotou nesta segunda-feira outro argentino, o qualifier Juan Manuel Cerúndolo, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/4. O duelo será inédito no circuito.
Equilíbrio e oportunidades para os dois lados
Mais do que o placar apertado mostra, a partida desta segunda-feira entre Comesana e Heide foi de extremo equilíbrio, mas com oportunidades para os dois lados. Ao longo de todo o jogo, o brasileiro teve sete chances de quebra e concretizou apenas uma. Por outro lado salvou 16 dos 18 break-points que teve contra. Outro ponto negativo foi o alto número de duplas faltas do jogador paulista: 12 contra apenas quatro do adversário. Em aces, o argentino também levou a melhor por 16 a 10.
Heide teve dois breaks em um momento importante do primeiro set, no 11º game, mas não aproveitou as chances e viu a definição ir para o tiebreak, vencido por Comesana com tranquilidade.
Na segunda parcial, a situação inverteu e foi o argentino quem teve duas chances de quebrar o rival e abrir 6/5, mas o brasileiro se salvou e o jogo foi mais uma vez para a série de desempate. No tiebreak, Comesana chegou a ter um match-point no saque de Heide, que se manteve vivo na partida e pouco depois deixou tudo igual no placar.
Vivendo o melhor momento no jogo, Gustavo começou o terceiro set com tudo e obteve sua primeira quebra na partida, mas não conseguiu manter a vantagem por muito tempo e viu o adversário superar seu serviço por duas vezes consecutivas. Com a vantagem a seu favor, Comesana apenas administrou o resultado e não foi mais ameaçado.
Na zona mista, Heide avaliou seu desempenho e admite que faltou pernas na reta final da partida. “Foi um jogo muito duro, muito jogado e com muita troca de bola. Ele é um cara que vende muito caro todos os jogos. Consegui fazer um bom jogo, em um nível bem alto. Acho que é seguir trabalhando para buscar a minha melhor versão e pegar mais ritmo do jogo. No final acabei pecando no físico, no início do terceiro set cansei um pouquinho e tive um pouco de cãibra, mas depois até que passou. Agora é tentar tirar os pontos positivos, melhorar fisicamente e seguir em frente”, disse.
Eu n assisti o jogo, de modo q seria leviano falar de questões técnicas/físicas mas, claramente parece ter uma questão psicológica ali:
BR lutou durante 2 sets longuíssimos salvando uma cacetada de BP, abre 6-3 no TB e aparece o tal medo de ser feliz, trava, chega em 6-7, eis q o argentino q engasga e perde 2 serviços seguidos, BR fecha o segundo set e sai com quebra no 3° para.. novamente vir o tal medo da felicidade, travar e me perder 2 games de serviço em seguida.. para somente a partir dae, voltando pra trás no placar, o Gustavo volta a ficar a vontade em quadra mas, dae já é tarde..
Enfim, eu n sei se tem muito jeito pra quem n tem esse cacife psicológico aprender a lidar melhor com esses momentos.. tentando ver o copo meio cheio: luta n faltou e o Heide mostrou mais uma vez q tem golpes pra enfrentar um top 100 e agora vai pro qualy em Santiago, onde as condições climáticas em tese favorecem mais as suas características..
Assisti boa parte do jogo…
Muitos altos e baixos de ambos os lados… Nenhum teria jogo para um ATP500… Só numa situação peculiar como esse torneio que infelizmente ficou “esvaziado”…
Mas o Heide lutou muito, estava nítida a vontade dele de vencer, de aproveitar a oportunidade…
Não tenho nem coragem de criticar o Heide depois de ter assistido a preguiça e falta de comprometimento do Meligene…
Sorte que apareceu o Fonseca… Pois o fardo estava pesado demais pro Monteiro carregar sozinho…
Pois tirando esses dois um na raça (Monteiro) e o outro jogador completo (FONSECA), os demais são jogadores de challengers em semana de vários atps…
Ah! O Wild acabou de perder… Bem no estilo dele… Dando piti em quadra e entregando tudo…
Heide vem fazendo jogos duros contra TOP100, mas no final não leva. Vi o 3° set e o cara esfaleceu do nada. Praticamente entregou o jogo. Depois tentou voltar mas já era tarde.
O Heide perdeu uma ótima oportunidade, é seguir trabalhando e tentar melhorar pra não deixar oportunidades como essa passarem novamente.
Até pensei que dava para o Heide, nem tanto por ele ser o cara, mas pelo adversário ser fraco(paranível de um ATP 500).
Heide precisa trabalhar sua movimentação e seu físico. O mental é meio fraco, mas não chega a ser um completo alucinado o Wild e o Meligeni.
Ou seja, Heide pode ter Futuro. Precisa querer mais e trabalhar mais.
Siim, movimentação laterais sobretudo e o físico de forma global tão bem abaixo da exigência pra pensar em se fixar num top 100..
Uma pena a derrota do Heide. Dá para notar que ele elevou o nível do seu tênis, porém falta rodagem.
Assisti ao jogo do Heidi. O que mais impressionou foi a transmissão do Sportv. Em tempos de 4k, foi medonho ver a resolução digna do século passado.