Santiago (Chile) – Em dia com várias estreias brasileiras no challenger de Santiago, Gustavo Heide conseguiu uma vitória basante expressiva. O jovem paulista de 22 anos e 240º do ranking eliminou o chileno Tomas Barrios Vera, principal cabeça de chave do torneio e 103º do do mundo, por 6/3 e 6/4 para chegar às quartas de final do torneio em quadras de saibro.
O resultado serviu como uma revanche para Heide, que havia perdido para o chileno no Rio Open há três semanas. Já em torneios de nível challenger no ano passado, os tenistas se enfrentaram outras duas vezes, com uma vitória para cada lado. O adversário nas oitavas é o argentino Andrea Collarini, 283º do ranking, de quem o paulista já ganhou este ano, em Punta del Este.
Heide fez um primeiro set impecável, já que não enfrentou break-points e cedeu apenas seis pontos em seus games de serviço. Ele conseguiu uma quebra logo de cara, saiu vencendo por 3/0 e sustentou a vantagem até o fim. Já no segundo set, o paulista abriu 3/1, cedeu o empate em um game muito longo, mas voltou a quebrar no penúltimo game da partida. Heide terminou a partida com 4 aces e venceu 82% dos pontos com 1º serviço.
Argentino é desclassificado do torneio
Já o gaúcho Orlando Luz estava liderando a partida contra o argentino Renzo Olivo, 270º do ranking, por 6/3 e 2/1 quando a disputa foi interrompida para a desclassificação de seu adversário. O incidente ocorreu no ponto em que Luz conseguiu a quebra de serviço no início do segundo set. Olivo perdeu o ponto depois que o árbitro brasileiro Rafael Maia marcou um toque dele na rede. Revoltado com a indicação, o argentino recebeu duas violações por seu comportamento em quadra, atirou uma raquete e chutou a cadeira do árbitro. O supervisor do torneio foi chamado à quadra e a confirmou a desclassificação.
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“Xingou o árbitro duas vezes e depois chutou a cadeira dele também”, relatou o brasileiro. O resultado leva Orlando Luz às oitavas. Vindo do quali, o gaúcho de 26 anos e 373º do ranking desafia o peruano Juan Pablo Varillas, cabeça 2 do torneio e 110º colocado. Ele busca uma vitória inédita contra Varillas, que venceu os dois duelos anteriores, ambos realizados na temporada 2019.
Reis e Pucinelli caem na estreia
Por outro lado, o pernambucano 204º do mundo João Lucas Reis não teve chances contra o argentino Juan Manuel Cerúndolo, número 160 na ATP e sexto pré-classificado da competição, que precisou de apenas 1h03 para anotar as parciais de 6/1 e 6/0 e garantir sua vaga para enfrentar o italiano Francesco Passaro nas oitavas de final.
Quem também não passou da estreia foi o paulista Matheus Pucinelli, que ocupa atualmente a 304ª colocação do ranking e acabou derrotado pelo quali argentino Valerio Aboian, 325º, caindo com um duplo 6/4 em 1h25. Aboian será o próximo adversário o italiano Gianluca Mager, ex-top 70 e hoje na modesta 255ª posição, que bateu de virada o cabeça 5 argentino Roman Burruchaga com o placar final de 3/6, 6/3 e 6/3.
Reis, Pucinelli, Boscardin, Heide
Essa turma deveria buscar os estudos
Ainda é tempo
Aí eles vão pro mercado de trabalho, pra ganhar 3 salários mínimos por mês, vale refeição e outras merdas … sendo que no tênis, caso ganhem 1 challenger desse nível, faturam o equivalente a 1 ano de trabalho.
Se beliscarem o top 100, podem ter a chance de jogar Grand Slam e ganharem, pela simples participação, uns 10 anos de mercado de trabalho.
Vão preferir estudar ???
Deveriam
Você está contando com a hipótese de ganharem ChL e chegarem no top 100
Com relação aos quatro que citei totalmente improvável
Reveja essa visão limitada sobre a importância de estudar.
Eles estudaram: tenis, é a profissão deles. Como muitos jogam duplas também e chegam mais facilmente à final, posso garantir que mensalmente devem tirar uns 20 mil dólares, quem ganha isso aqui no Brasil ou até em vários países. Se chegaram a top 300 e possíveis top 200 ou 100… ganharão muito mais, conhecerão vários lugares e pessoas e na profissão que gostam.
Eles também têm despesas. É sabido que quem está no circuito CH vive com o dinheiro contado.
O FF tem um filho que competiu na NCAA. Provavelmente, ele esteja considerando o circuito universitário americano quando emite uma opinião como a de cima.
Algumas percepções sobre a importância dos estudos em nível superior neste tópico são bem desmotivantes.
Inveja mat@ hein, não quer dizer que vc não teve sucesso na vida que os outros não vão ter.
Os 4 são jovens, não são nenhum fenômeno, mas ainda cabe evolução, se evoluírem pode se aproximar do top 100.
Esse Boscardin dizia-se que era o fenomeno que as Escolas Gugas haviam criado… A que fim de poço chegamos e o Fonseca que so joga com torcida…
Excelente vitória do Heide A maior da carreira. Cabeça 1 na casa dele. Pucinelli decepcionou. Jogo pra ganhar. Luz bem, boa vitória. Apesar da desclassificação do Olivo, já havia ganhado o primeiro set e o ponto da desclassificação seria dele de qualquer jeito, porque o argentino não chegava naquela bola, o que colocaria o Luz com quebra a frente no segundo set. E tem Fonseca agora em quadra
Tá vendo Heide, tem que jogar, só parar de dar out que logo rompe o top 200 ,valeu Luz, que surra Reis, Puccinelli de Deus que horror, Sakamoto também tá bem
Surpreendente a vitória do Heide. Havia sido dominado pelo Vera no Rio Open.
Meu Deus, que nível do Reis.
Excelente vitória do Heide,Luz surpreendeu apesar da desclassificação do adversário,a decepção ficou pro Pucinneli que foi bem mal hoje.
Belas vitórias, mas … Confesso que não gosto muito da ideia de um arbítrio de mesma nacionalidade do jogador, não que o resultado dessa partida do Orlando tenha alguma coisa a ver com isso mas abre margem para discussão, reclamação etc
Dalcim, não existe restrição de o árbitro ser do mesmo país de um dos jogadores?
Sim, a recomendação ideal para o árbitro de cadeira é ser neutro, embora isso não seja obrigatório.
Em torneios ITF e Challenger, é bastante comum, em Torneios ATP 250 pra cima, na prática não acontece, o árbitro sempre é de um país diferente dos competidores. A menos que a regra para esses torneios maiores seja outra, será Dalcim?