Walter Topfstedt, de Halle
Especial para TenisBrasil
A experiência de viver na Alemanha nos reserva sempre surpresas. O “Terra Wortman Open” em Halle não é diferente. Na bucólica e pacata cidade de pouco mais de 20.000 habitantes na Renânia do Norte-Westfalia, no noroeste da Alemanha, acontece a 31ª edição de um dos torneios mais prestigiados da Europa.
Desde 2015 alçado à condição de ATP 500, o torneio de Halle tem como referência o calendário favorável na preparação para Wimbledon, na superfície de grama, o que ajuda muito a presença de jogadores entre os top 10 e 20, garantindo grande competitividade na chave principal.
O estádio principal pode ser coberto, o que garante a realização das partidas em qualquer condição metereológica. Existem outras três quadras descobertas para o torneio e as de treinamento, estas em área isolada do público e imprensa.
O complexo conta com uma arena multiuso para uma audiência de 11.500 pessoas, onde acontecem outros eventos esportivos, artisticos e musicais. Também fazem parte um clube esportivo, o hotel e um Centro de Convenções e Eventos. Existe a possibilidade de hospedagem na cidade de Halle também, que fica a dois quilômetros da arena.
Durante o torneio, é organizado um espaço ao redor da arena para os patrocinadores e parceiros, onde são oferecidos produtos, serviços e experiências. A área gastronômica também é diversificada, dentro da cultura da região do norte do país. Não podem faltar salsichas, hot-dogs, presunto, mas também pasta e batatas fritas, além dos doces e bolos também.
O público é diversificado, podendo facilmente se identificar os fãs, os mais aficcionados pelo tenis, e famílias em busca de um lazer no fim de semana.
Conversei com um casal que aguardava no trajeto entre as quadras de treino e o hotel, que vieram pela primeira vez, e a esposa é a fã do esporte, aguardando para receber o autógrafo na bola especialmente adquirida para isso. Eles moram em uma cidade cerca de 50 km da arena e usam a prática estação de trem.
O primeiro dia contou com o sorteio da chave principal e as entrevistas coletivas pré-torneio de Alexander Zverev e Jannik Sinner. Sascha foi o primeiro a responder aos jornalistas presentes e, a considerar a seriedade das respostas sobre Roland Garros, o desgaste natural de duas semanas, a semana seguinte de recuperação e as expectativas para o torneio. O bom humor só surgiu quando perguntado sobre o desempenho do selecionado de futebol da Alemanha, com a vitória no dia anterior sobre a Escócia, gerando a descontração total e sorrisos largos. Parece que a derrota na final ainda não está totalmente superada. A conferir esta semana.
Já com Jannik, ele foi atencioso e com respostas detalhadas, procurou complementar a pergunta com informações pertinentes. Curiosamente não houve questões em Italiano, somente em Inglês e Alemão, o que ele respondeu naturalmente.
O Brasil estará presente com João Fonseca, convidado dos organizadores, que andou treinando diariamente, bateu bola com Stefanos Tsitsipas neste domingo e conheceu também seu adversário, o australiano de 32 anos James Duckworth, que esteve entre os 50 do ranking.
Torneio do RF é assim
Heheheh
Obs.: ele é o dono, não proprietário, eu sei hihihi
Bacana reportagem!
Dalcim,, fica a sugestão: Pega essa como exemplo!
Sempre antes dos torneios nos brinde com um ‘briefing’ das redondezas, kkk…
Obrigado!
Adalberto, Dalcim sempre fez (e faz) reportagens especiais como esta há algum tempo.
Quanto ao Fonseca: Deveria estar mais leve e solto… 17 anos…
Mas quem quer ser #1 do mundo, não tem moleza!
Já vira uma criança adulta! kk…