Gauff lamenta erros no saque e aponta para aspecto mental

Foto: Darren Carroll/USTA

Nova York (EUA) – A atual campeã se despediu mais cedo do que o esperado neste US Open, mas o que chamou atenção mesmo na derrota da norte-americana Coco Gauff para a compatriota Emma Navarro foi o número descomunal de duplas faltas, com 19 em todo o jogo, além de uma porcentagem de apenas 46% de acerto do primeiro serviço.

Com tamanha dificuldade com o saque, Gauff lamentou seu desempenho nesse fundamento e atribuiu os erros ao aspecto mental. “No geral, acho que joguei em um bom nível, só não tomei cuidado com o saque, esse foi o grande diferencial. Acho que é relacionado à parte emocional, porque se eu entrasse na quadra de treinamento agora, acertaria uns 30 saques seguidos. Já fiz isso antes. É uma espécie de obstáculo mental que tenho que superar. Quero olhar para outras coisas porque não quero mais perder jogos assim”, frisou a tenista de 20 anos.

Embora aponte para as próprias falhas, a atual número 3 do mundo também reconhece os méritos da adversária para chegar à vitória. Ela também diz sair de Nova York sem grandes arrependimentos. “Eu dei tudo de mim. Claro, houve coisas em termos de execução que eu gostaria de ter feito melhor, como o saque. Acho que se tivesse feito isso, o jogo teria sido diferente para mim. Emma jogou muito bem, foi muito agressiva no meu segundo saque, colocou mais pressão e foi sólida da linha de base. Não me arrependo de nada, mas obviamente gostaria de poder executar as coisas melhor esta noite”, reforçou.

Resultados frustrantes nos últimos dois meses

Depois de um bom primeiro semestre, no qual conquistou o título de Auckland e fez semis importantes no Australian Open, Indian Wells, Roma e Roland Garros, a jovem norte-americana teve um desempenho bem abaixo do esperado neste início de temporada sobre quadra dura na segunda metade do ano. Além da queda nas oitavas de final em Flushing Meadows, ela também não passou do segundo jogo em Toronto e caiu na estreia em Cincinnati. Gauff já havia parado nas oitavas também em Wimbledon e nos Jogos Olímpicos de Paris.

“Não foi o verão que eu queria. Há cerca de 70 outras jogadoras na chave que adorariam ter o verão que eu tive, embora seja provavelmente o pior desempenho que já tive nesta época do ano. Tanta gente gostaria de estar na quarta rodada de um Grand Slam ou de chegar às Olimpíadas. Tanta gente quer ser porta-bandeira. Como eu quero alcançar um nível diferente, é decepcionante, mas não vou me culpar e dizer que isso tudo foi muito ruim, mas no final das contas aconteceu e eu sei que posso reverter a situação”, analisou.

4 Comentários
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João Sawao ando
João Sawao ando
13 dias atrás

Vamos emma

Carlos Alberto
Carlos Alberto
12 dias atrás

Acho que vc realmente jogou muito mal,mas já anteriormente tinha ido mal também. Afinal estamos falando da número 3 do ranking e isso pra mim é inadmissível! Pressão todos sofrem então trabalhe essa parte mas não pode usar isso como desculpa. Assisti o jogo e discordo de vc quando diz que no geral jogou bem… Na verdade vc jogou péssimo e precisa admitir isso.

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