Melbourne (Austrália) – No reencontro entre as duas finalistas do último US Open, quem levou a melhor foi a bielorrussa Aryna Sabalenka, que usou a derrota em Nova York como motivação extra na semifinal desta quinta-feira em Melbourne. Do outro lado, porém, a jovem norte-americana Coco Gauff acredita que jogou melhor do que na partida do título em casa, mas que isso não foi suficiente desta vez.
“Ela sacou melhor, cometeu menos erros, mas também sinto que joguei de maneira mais agressiva desta vez. No US Open não fiz uma grande partida. Sim, eu ganhei [daquela vez], mas acho que joguei melhor esta noite. Eu não joguei mal hoje, mas houve certos pontos que simplesmente não ganhei. Prefiro esta partida à última que joguei. É difícil lidar com o resultado, mas estou tentando ver os aspectos positivos”, avaliou a jogadora de 19 anos e número 4 do mundo.
Ainda segundo ela, o saque foi um dos fatores decisivos para o resultado negativo. “Eu gostaria de ter acertado mais o primeiro saque. Acho que essa foi a diferença, pois ela teve uma porcentagem maior no primeiro serviço e foi difícil também tentar o segundo depois de cometer algumas duplas faltas”, disse Gauff, que cometeu seis duplas faltas no primeiro set e outras duas no segundo.
“Mas também não acho que isso seja uma desculpa. Porque eu me coloquei na posição de sacar para vencer o primeiro set. No final do dia, tudo se resume a alguns detalhes. Mesmo na segunda parcial, talvez se eu conseguisse me segurar no 4/4 fosse uma partida diferente”, complementou.
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Este Australian Open foi também o primeiro Grand Slam desde Wimbledon em 2022 que Gauff não disputou a chave de duplas. Questionada pelos jornalistas na coletiva de imprensa, ela admitiu que pretende não disputar todos os Majors na especialidade, mas que não pretende abandonar totalmente a prova. “No futuro ainda quero jogar duplas, mas provavelmente não farei isso em todos os Slam. Não quero excluir isso completamente, mas provavelmente selecionarei em quais devo jogar”, afirmou.
Ainda segundo ela, a rotina no torneio foi bem diferente das outras quando disputou as duas chaves. “Foi uma dinâmica estranha, com certeza. Eu me lembro que depois da minha primeira rodada de simples queria trabalhar devoluções e como não jogamos as duplas tive que ir para o treino. Foi estranho ter tanto tempo livre nos dias de folga Agora eu meio que gosto de ambas as dinâmicas, pois foi bom tirar um dia de folga”, completou dizendo que Jessica Pegula, sua parceira oficial, não estava se sentindo muito bem.
Jogou tão bem que não ganhou
Jogou bem mesmo, acredito que na proxima ele consiga levar
Interessante a autocrítica da Gauff. Uma maneira de dizer que no US Open menos ela ganhou do que a Sabalenka perdeu.