Londres (Inglaterra) – As conversas para unir os circuitos da ATP e da WTA não andaram muito para frente nos últimos meses e as duas entidades não chegarão a um acordo para fundir suas unidades de negócios antes do final de dezembro
“A WTA e a ATP concordaram em continuar as conversas no próximo ano sobre uma possível parceria comercial. Não há novidades além disso no momento”, escreveram as duas federações em um comunicado à Front Office Sports.
Em outubro, Andre Gaudenzi, presidente da ATP, expressou otimismo ao Sports Business Journal sobre a possibilidade de garantir um acordo preliminar não vinculativo até o ATP Finals, torneio que encerra a temporada.
O otimismo da ex-CEO da WTA, Stacey Allaster, também estava em alta, com ela afirmando no mês passado que o acordo estava prestes a ser assinado. “Neste momento , eles estão mais perto do que nunca de unir seus ativos comerciais”, disse.
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Esta não é a primeira vez que as expectativas se sobrepõem à difícil realidade de se chegar a um acordo entre os dois circuitos. Da mesma forma, em 2024, muitos no mundo do tênis acreditavam que uma fusão comercial estava próxima.
Segundo a reportagem, a questão principal é como as receitas serão divididas, considerando as disparidades financeiras entre os circuitos. Em 2024, a ATP teve receita de US$ 293 milhões e um superávit de US$ 52 milhões, enquanto a WTA receita de US$ 142,6 milhões e déficit de US$ 4,9 milhões.
