Frustrado, Fritz chega em Madri com a esperança de encontrar o ritmo

Foto: ATP Media/Reprodução

Madri (Espanha) – Atual número 4 do mundo, o norte-americano Taylor Fritz não começou a temporada tão bem quanto esperava. Uma lesão abdominal atrapalhou seus primeiros meses em 2025 e ele só conseguiu dois bons resultados até então no ano, foi campeão da United Cup e semifinalista no Masters 1000 de Miami.

“Tem sido frustrante, sinto que neste ano tenho jogado menos tênis do que em qualquer outro momento da minha carreira. Não estava ruim o suficiente para eu achar que precisava parar, então joguei Dallas e Delray, mas eu provavelmente não deveria ter jogado nenhum desses torneios”, disse Fritz, lamentando a situação.

“Não estava jogando suficientemente bem para poder vencê-los. Descansei por um tempo, fui para Indian Wells e senti que em Miami eu estava bem melhor. Pela primeira vez desde o Australian Open senti que poderia jogar bem, sem dor ou qualquer coisas”, acrescentou o norte-americano.

Depois de chegar à semi na Flórida, ele teve que parar por mais um tempo e ainda não jogou na temporada de saibro, fazendo sua estreia agora no Masters 1000 de Madri. Cabeça de chave 3, ele espera pelo vencedor da partida entre o argentino Camilo Carabelli e o australiano Christopher O’Connell

“Em Monte Carlo fiz novos exames para ver como estava. Tenho uma pequena distensão, então parei por mais algumas semanas e estou me sentindo bem até agora. Estou tentando lidar com isso e espero conseguir porque tem sido bastante frustrante para mim Isso me limita em alguns golpes e limita meu jogo”, finalizou Fritz.

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JClaudio
JClaudio
20 dias atrás

Taylor Fritz é um tenista nível 250 (nos últimos anos venceu Delray Beach, Atlanta, Eastboyrne, os três 250).
O ranking muitas vezes não reflete a qualidade do tenista (Bia é outro exemplo), permanecem muito tempo numa posição que não é real.
Fritz é cabeça número 3 de um torneio de saibro, quadra onde seu retrospecto é sofrível.
O tenista americano está estagnado desde 2022.

Fábio
Fábio
20 dias atrás
Responder para  JClaudio

Concordo. Penso o mesmo do Rublev, que já foi número 5 e da Pliskova, que chegou a ser líder do ranking sem ter ganho ao menos 1 Slam.

Gabriel
Gabriel
20 dias atrás
Responder para  JClaudio

Queria um player “nível 250” como esse representando o BR. Fritz ganhou M1000, fez final do US Open e do Finals, regularmente chega ate as quartas de torneios grandes e tem um “mero nível 250”, é cada groselha que temos que ler aqui no blog…

JClaudio
JClaudio
20 dias atrás
Responder para  Gabriel

Olá Gabriel, o “mero” é por sua conta e risco.
O raciocínio é mais pelo ranking do tenista.
Até porque, acredito que todo profissional, todo tenista, merece respeito, um pangaré ele não é…
(Vc está desejando pouco, já que vai pedir, peça um tenista “nível 1000” para o Brasil)

André Aguiar
André Aguiar
20 dias atrás
Responder para  JClaudio

Para se manter no top 10 não é preciso necessariamente sagrar-se campeão de Slams e Masters, desde que mantenha uma regularidade de alcançar as rodadas finais em boa parte desses torneios maiores, além de amealhar alguns menores.
Nas últimas 52 semanas, Fritz somou 4.645 dos seus atuais 5.115 pontos chegando às OF em RG, QF em Wimbledon,
F no US Open, SF em Madri, QF em Roma, SF em Shanghai, SF em Miami, F no Finals, além dos títulos no 250 de Eastbourne e na United Cup.

JClaudio
JClaudio
20 dias atrás
Responder para  André Aguiar

Olá André…
Sim, não discuto a atual regra, tenho uma opinião diferente sobre chaves e ranking de torneios.
Apesar de muitos criticarem na época, o “ranking da grama” de Wimbledon, concordo com ela, deveria ser assim para todos os pisos, os cabeças de chaves são protegidos pela formatação dos torneios, entram na segunda rodada, enfrentam jogadores mais fracos, os top 10 não se cruzam até às quartas, tem um tempo maior para estrear no torneio, apenas algumas faciludades (os Slam são um pouco mais justo).
Deveria existir, para formatação de cada torneio no saibro, um ranking próprio para o piso, para formatar as chaves do torneio.
Fritz não tem bons resultados no saibro (sofrível foi o termo usado) não acho justo ocupar a cabeça 3 do torneio de Madri, enquanto o Baez tem que ralar para sobreviver.
(O ranking do piso, é apenas para formatar as chaves dos torneios, o ranking geral continuaria o mesmo)
É apenas um modo de ver os torneios)

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
20 dias atrás
Responder para  André Aguiar

Exato. Semi de Madri 2024 , Semi de Shanghai 2024 , FINAL do USOPEN 2024 e FINAL do ATP FINALS 2024 , já justifica com sobras o TOP 10.Abs !

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