Fritz sonha alto, mas quer pensar em um jogo de cada vez

Foto: Darren Carroll/USTA

Nova York (EUA) – Um dos quatro tenistas da casa que conseguiram chegar nas oitavas de final neste US Open, o norte-americano Taylor Fritz foi além e se classificou para as quartas de final ao bater o norueguês Casper Ruud por 3 sets a 1. Ele comemorou ter repetido sua melhor campanha no último Grand Slam do ano, avisou que quer ir mais longe, mas pensa em um jogo de cada vez.

“Acho que no passado eu estava muito animado e feliz por chegar às quartas de final e ainda sinto isso agora, mas não ficaria feliz se isso acabasse aqui”, comentou Fritz, que chega à antepenúltima fase de um Slam pela quinta vez e tenta agora uma semifinal inédita. Embora acredite que possa ir mais longe, ele prefere adotar uma postura mais cautelosa do que em outros momentos.

“Da última vez que fui ao US Open e achava que era uma concorrente, que poderia ser campeão, perdi na primeira rodada em 2022”, lembrou o atual número 12 do mundo. “É impossível não ter a noção que a chave abriu e as chances são maiores. Mas preciso encarar uma partida de cada vez e me preocupar com a pessoa que está na minha frente”, acrescentou o tenista de 26 anos.

Analisando a vitória sobre Ruud e duelo com Zverev

O norte-americano também falou sobre a vitória para cima de Ruud no domingo. “Senti que o primeiro set e meio foi difícil. Ele estava jogando muito bem, sacando com uma porcentagem super alta. Eu senti que estava sendo superado. Mas consegui me manter por perto até que as coisas começaram a acontecer do meu jeito”, comentou Fritz.

Seu próximo adversário será o alemão Alexander Zverev, contra quem já jogou nove vezes, perdeu cinco e venceu quatro. “Nosso confronto direto tem idas e vindas, sinto que nas últimas cinco ou seis vezes que jogamos, foi literalmente uma vitória para cada”, disse o tenista da casa, que em 2024 perdeu para Zverev no saibro de Roma e deu o troco na grama de Wimbledon.

“Sinto que jogamos partidas acirradas e pode ir para qualquer lado. Depende muito do saque, se um de nós não sacar bem ou o outro devolver muito bem e ganhar os pontos importantes, isso sempre fará a diferença no final”, finalizou o norte-americano.

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