Nova York (EUA) – Dois finalistas do US Open tiveram dia difícil e destinos distintos na abertura da segunda rodada. O norte-americano Taylor Fritz passou sufoco antes de eliminar o sul-africano Lloyd Harris, por 4/6, 7/6 (7-3), 6/2 e 6/4. Já o norueguês Casper Ruud, vice de 2022, parou no belga Raphael Collignon, 107º do mundo, por 6/4, 3/6, 3/6, 6/4 e 7/5.
Apesar de ocupar o 353º posto do ranking no momento, Harris mostrou a qualidade de tênis de seus bons tempos, que o levou ao 31º posto em 2021. Obteve uma quebra isolada no primeiro set e evitou break-points até o tiebreak, quando então Fritz foi superior.
A partir daí, o finalista do ano passado achou o tempo de devolução e dominou a partida. Mas quando Fritz sacou para fechar, com 5/2, o adversário lutou muito para salvar quatro match-points e esticar a partida. Fritz terminou com 53 winners, sendo 16 aces, mas também 47 erros não forçados.
Outro que não escapou da ‘zebra’ foi o norte-americano Brandon Nakashima, que acabou eliminado pelo pouco conhecido Jerome Kym, suíço oriundo do qualificatório, numa longa batalha de 4/6, 7/6 (7-2), 7/5, 3/6 e 7/6 (10-8 no supertiebreak). Kim será justamente o adversário de Fritz na sexta-feira.
Temporada ruim para Ruud nos Slam
Ruud fez um jogo equilibrado contra o habilidoso belga e faltou ao norueguês posturas mais ofensivas. Com a derrota, ele termina seu pior ano em termos de Grand Slam desde 2020, não tendo passado da segunda rodada na Austrália, Paris e US Open, tendo ficado de fora de Wimbledon.
Aos 23 anos, Collignon disputa apenas o segundo Slam de sua carreira, tendo perdido na estreia de Wimbledon. A campanha o levará de volta ao top 100 e seu próximo adversário será o tcheco Jiri Lehecka, que superou o argentino Tomas Etcheverry, por 3/6, 6/0, 6/2 e 6/4.
Draper volta a sentir braço
Sem competir desde Wimbledon, o britânico Jack Draper não resistiu mais do que uma partida na chave de simples do US Open. O número 5 do mundo voltou a sentir o braço esquerdo e anunciou sua desistência 24 horas antes de ir para a quadra e enfrentar o belga Zizou Bergs. Semifinalista do ano passado, Draper deve perder pelo menos duas posições no ranking.
Uma pena, Draper tem muito potencial, não está conseguindo jogar, quando a fragilidade “cola” no tenista, fica difícil lidar com os fantasmas das contusões.
Draper era o grande nome entre os novos tenistas.
Será que o cheiro de maconha do qual o Ruud reclamou outro dia o atrapalhou?
Foi falar mal dos maconheiros olha no que deu. Hehehe