Fritz lamenta chances perdidas em mais uma derrota para Djokovic

Foto: Darren Carroll/USTA

Nova York (EUA) – Após mais uma derrota diante do sérvio Novak Djokovic, a 11ª seguida, o norte-americano Taylor Fritz não evitou a frustração, principalmente pelas chances perdidas. Ele converteu apenas dois dos 13 break-points que teve na partida, desperdiçando os 10 primeiros, o que acabou fazendo muita falta em um duelo tão duro.

“Para ser sincero, o fato de eu ter ficado 0-10 na verdade quase soa melhor para mim do que realmente foi. Isso porque não conta quantas vezes tive 0-30, 15-30 ou 30-30, mas eu estava convertendo e jogando esses pontos muito mal”, observou Fritz, salientando a dificuldade que teve em aproveitar as oportunidades no decorrer da partida.

“No que diz respeito aos breakpoints em si, eu diria que nos primeiros 10, em cinco ou seis deles ele jogou muito bem. Então talvez em quatro deles eu simplesmente joguei mal, fui muito conservador ou tomei a decisão na hora errada”, acrescentou Fritz, ponderando melhor sobre os break-points que teve até enfim conseguir sua primeira quebra.

Para ele, conseguir o break foi um dos aspectos que diferenciou o resultado do terceiro set para os dois primeiros. “No terceiro set, eu saquei muito melhor do que no primeiro e no segundo. No resto, acho que não joguei muito melhor. Para ser sincero, os três primeiros sets não foram ótimos”, analisou o tenista da casa.

“Acho que o nível do quarto set foi provavelmente o melhor que joguei. Ele jogou muito melhor no quarto set também. A única diferença entre o terceiro set e os dois primeiros foi que eu saquei bem no terceiro set e converti um break-point. Essa foi a grande diferença. Normalmente, tudo o que preciso fazer para vencer um set é converter um break e sacar bem”.

Questionado sobre a sequência de Djokovic e sua capacidade de potencialmente vencer Carlos Alcaraz e Jannik Sinner para ficar com o título, Fritz não arriscou. “É difícil dizer. Ele aumentou muito o nível muito no quarto set, sacou melhor, mas realmente não posso falar por ele. Tenho certeza de que ele, sendo o competidor que é, está muito animado com esse desafio”, finalizou.

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JClaudio
JClaudio
38 minutos atrás

Diria que o Fritz poderia ter ganho a partida, teve chances clamorosas (diria Carsughi).
Principalmente no segundo set, onde teve chances de desgarrar no placar, mesmo no primeiro, teve oportunidades.
Jogou muito mal os pontos de definição, não foi porque o sérvio o levou ao erro, não, errava bolas bobas, ou no pé da rede ou alongando uma rebatida defensiva, mandando a bola para fora.
Fritz é um jogador bastante limitado para ficar entre os cinco do mundo.
O nível do jogo não foi bom, muito por culpa do Fritz.

Jonas
Jonas
37 minutos atrás

Para quem gosta da palavra entressafra, estamos vendo uma. O Fritz é um ótimo jogador, firme da base, saca bem e a direita dele é muito acima da média. A movimentação, backhand e parte mental fazem dele um tenista incapaz de rivalizar com Sinner e Alcaraz. Vamos ao restante do top 10: Draper, Khachanov, DiMenor, Shelton e Musetti eu nem preciso comentar muito, até eles já sabem a realidade.

Sobram Zverev e Djoko, o primeiro não tem mental e estagnou tecnicamente, sendo que tem só 27 anos; o segundo tem 38 anos, é recordista e dono das marcas mais importantes do tênis, poderia e deveria estar em casa com a filha Tara, mas é tão acima da média que consegue fazer SF em todos os Grand Slams da temporada. Estar no top 10 parece um mero detalhe para o Djokovic.

Esse cenário me lembra o ano de 2004. Federer começava a dominar o circuito, Guga já estava bichado e Sampras aposentado. Nadal tinha apenas 18 anos e não tinha a menor condição de brigar por torneios Grand Slam (Gaudio vence Rg 2004). Tenistas como Ferrero, Roddick e Coria não tinham a menor condição de rivalizar com o suíço na época.

Anos depois o Nadal evoluiu absurdamente, o mesmo ocorreu com Djokovic e Murray. Desse top 10 atual só vejo Draper e Shelton com um potencial maior. É muito improvável no momento acontecer aquele cenário de 2011, com um tenista chutando a porta dos grandes.

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