Nova York (EUA) – Finalista do US Open no ano passado, Taylor Fritz levou um susto, mas confirmou vaga na terceira rodada do torneio, ao derrotar, nesta quarta-feira, o sul-africano Lloyd Harris por 4/6, 7/6 (7-3), 6/2 e 6/4. Além um adversário complicado, o norte-americano precisou se adaptar às condições do tempo em Nova York e destacou que a vitória veio na base da paciência e do controle emocional.
“Foi uma partida dura. Tinha bastante vento e muitos golpes não estavam funcionando para mim. Tive que me adaptar, aceitar e trabalhar com o que eu tinha. No fim, acho que poderia ter feito muitas coisas melhor, mas tentei ao máximo não me frustrar e estou feliz de ter conseguido a vitória”, afirmou.
O número 4 do mundo também valorizou a atuação do adversário. “Lloyd é perigoso porque é sólido no fundo da quadra, não comete muitos erros e tem um saque muito bom. No primeiro set, ele jogou bem nos break-points e aproveitou um game em que eu fui mais descuidado. Ele é um jogador muito sólido”, analisou.
Fritz comentou ainda sobre a lesão do sul-africano, que chegou a pedir atendimento médico durante a partida. “Tive a impressão de que ele teve alguns picos de dor, depois melhorava. Em alguns momentos parecia limitado, e em outros estava normal. Quando ele me quebrou em 5/2, fez um dos games mais insanos do jogo, correndo por toda parte. Eu tentei apenas jogar do mesmo jeito.”
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Questionado sobre sua preparação para os jogos, americano mais uma vez externou seu incômodo com a programação do torneio. “Está mais difícil, com menos horários disponíveis, e não ajuda eu estar na mesma chave que Novak [Djokovic], Carlos [Alcaraz], Ben [Shelton] e Frances [Tiafoe]. Isso torna bem mais complicado. Mesmo sendo o número 1 dos EUA jogando o US Open, não é fácil conseguir o horário que eu gostaria”, lamentou.
“Eu não me importo tanto com o horário em que jogo, desde que não seja o primeiro. Mas meu maior ponto é só saber com antecedência, para poder programar o treino. Ontem, meia hora antes do treino, me avisaram que eu poderia jogar à noite. Eu gosto desse horário, mas preciso saber antes, porque a diferença é grande”, complementou.
Em outro momento da entrevista, Fritz elencou os golpes mais impressionantes que já enfrentou no circuito. Curiosamente, todos os jogadores mencionados por ele já se aposentaram. “Eu diria o forehand do [Juan Martín] Del Potro. Acho que nunca joguei contra ele em partida oficial, mas treinei bastante e enfrentei esse golpe. Também o slice do [Roger] Federer, que ficava muito baixo, parecia impossível não levantar a bola para ele atacar. E, claro, o saque do [John] Isner.”
Hoje, no USOpen, dos 16 jogos, apenas três tiveram o placar de 3×0, o restante foi 3×1 ou 3×2.
Mostra o equilíbrio entre o baixo clero, qualquer jogador pode vencer, independente do ranking.