Orléans (França) – Os dois brasileiros escolhidos como opções de simples para o confronto contra a França na Copa Davis têm histórico positivo diante dos próximos rivais na competição. Thiago Wild e João Fonseca já venceram alguns dos rivais que enfrentarão a partir de sábado. A definição da ordem dos jogos do confronto será na próxima sexta.
Fonseca tem duas vitórias sobre Arthur Fils, número 19 do mundo, tanto no Rio Open do ano passado, quanto na campanha para o tíulo do Next Gen ATP Finals. “Com toda certeza, se eu for me encontrar com o Fils, nesse confronto vai ser diferente já que estaremos com as bandeiras dos nossos países, o que dá uma força a mais e um nervosismo também”.
‘Faz parte do tênis. Cada vez mais você se encontra com esses jogadores e é preciso saber lidar com isso”, acrescentou o carioca de 18 anos e 99º do ranking, que venceu seus dois primeiros jogos de Copa Davis no ano passado, contra o belga Raphael Collignon e o holandês Boticvan de Zandschulp.
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Já Thiago Wild venceu dois jogos contra Giovanni Perricard, que hoje ocupa o 30º lugar. O paranaense venceu no challenger alemão de Meerbusch, disputado no saibro em 2022, e também no ATP da Antuérpia, que é realizado em quadras duras e cobertas, no ano passado. Wild também venceu Pierre-Hugues Herbert, outro convocado para o time francês, no quali de Wimbledon em 2023.
“Com toda certeza isso dá uma confiança boa para nós. Somos um time bastante forte. Acho que o histórico com certeza conta quando entramos em quadra, tem jogadores que nos sentimos mais ou menos confortáveis de jogar contra. Isso com certeza dá um gás extra. Agora queremos aumentar esses números”, destacou o paranense de 24 anos, que tem uma vitória e duas derrotas pela equipe brasileira.
Também convocado para a equipe brasileira, o paulista Matheus Pucinelli tem uma vitória sobre Perricard no challenger do Rio de Janeiro em 2022. O jogador de 23 anos venceu os dois jogos de Copa Davis que disputou, em confrontos contra o Líbano em 2021 e China em 2023.
Para o capitão Jaime Oncins, as vitórias são importantes, mas lembra que o clima da Copa Davis muda tudo. “É lógico que esses números devem ser levados em conta, mas os jogos da Copa Davis sempre são diferentes. É uma competição com outras pressões e situações. De qualquer forma, vejo esse retrospecto como positivo, já que os nossos atletas já conhecem um pouco mais dos adversários”.
O Brasil tem Wild, Fonseca e Pucinelli como opções em simples, além da dupla formada por Rafael Matos e Marcelo Melo. Já a França conta com Ugo Humbert, Arthur Fils, Giovanni Perricard, Benjamin Bonzi e Pierre Hugues Herbert.
Retrospecto é ótimo, mas ainda falta mostrar isso na quadra francesa, diante da pressão do público e de representar o país. Se ocorrer a vitória, s.e.r.á h.i.s.t.ó.r.i.c.o !!!
Excelente reportagem e cobertura! Vai Brasil!
Se nossa equipe jogar bem a igualdade tá mantida. O resultado pode cair pra QQ lado. Também o mais importante é jogar e ganhar os pontos decisivos e aí Fonseca leva vantagem. O público todo mundo vê só o lado bom. Não vejo assim. A pressão aumenta pra equipe da casa. Esse pequeno favoritismo.da equipe francesa poderá pesar favorável pra nós.
Vai ser jogo duro, os franceses são mais bem colocados no ranking, mas jogo é jogado. Não vejo tanto favoritismo para a França, mas achar que “já ganhamos” seria ilusão. Temos muita expectativa no João Fonseca, Wild pode jogar mais do que vem jogando, tem experiência nas duplas, mas como você disse, tem a pressão. Mas tem pressão para os dois lados, jogar em casa é bom, torcida a favor, mas acaba se criando uma “obrigação” de vencer. No geral, acredito no nosso time.
Infelizmente será difícil de assistir aos jogos.