Phoenix (EUA) – Campeão do challenger de Phoenix neste domingo, o carioca João Fonseca teve pela frente um adversário imprevisível, cujas características principais são a habilidade, improviso e certo destempero. Diante do cazaque Alexander Bublik, o tenista brasileiro enfrentou as diversas facetas do adversário e precisou de dois tiebreaks para chegar ao quarto título da carreira e o terceiro em nível challenger.
Embora soubesse o que enfrentaria na decisão do torneio, Fonseca admitiu que teve algumas dificuldades para encontrar o caminho da vitória. “Foi um jogo difícil, contra um jogador muito habilidoso, que estava sacando muito bem e nas devoluções estava queimando muitas bolas. Ao mesmo tempo, ele subia muito para a rede e estava fazendo muito bem as transições, com bolas sensacionais, passadas, drop shots. Eu sabia que isso iria acontecer, mas não com tanta frequência”, reconheceu o brasileiro.
Além de dar créditos ao adversário, o tenista de 18 anos fez algumas autocríticas, mas também exaltou a forma como se manteve firme mentalmente. “Perdi muitas oportunidades no primeiro set, saquei duas vezes para fechar, mas acontece. O importante é que consegui ficar firme no jogo e naquele tiebreak, com uma mentalidade de jogador maduro”, analisou.
Já sobre o segundo set, Fonseca ficou bastante satisfeito com o desempenho no tiebreak, no qual não perdeu um único ponto para ser selar o título. “Na segunda parcial fui mantendo meu saque e tentando quebrar o dele. Eu tive algumas oportunidades, acho que tive break-points em quase todos os games que ele sacou, mas não consegui. Fui remoendo isso, mas ao mesmo tempo fui forte para o tiebreak e cheguei muito sólido, muito confiante e consegui fazer um tiebreak sensacional”, comemorou.
Com um novo troféu na bagagem, João Fonseca segue agora para Miami, onde disputará seu terceiro Masters 1000 da carreira e o segundo na temporada. Em Indian Wells, ele venceu uma partida e caiu na segunda rodada para o britânico Jack Draper, que acabou sendo o campeão do torneio. “Estou feliz com a mentalidade que eu tive hoje e feliz com meu terceiro título de Challenger. Agora é seguir para mais e partir para Miami”, finalizou.
Parabéns Fonseca.
Essa variedade de estilos dos diferentes adversários também acrescenta e muito no seu crescimento profissional. O acúmulo de experiências vai pavimentando o seu caminho ao topo do tênis mundial.
Com ctz. Vale lembrar que esse já fez em 3 meses a mesma quantidade de pontos q fez em 1 ano.
Lembrando que o Next Gen, que ele venceu tb nesse período, não valeu pontos.
Incrível! Não ouso prever onde ele poderá chegar no fim do ano mas será top com certeza!
Foi impecável. Pelo jogo do Bublik, imaginei que seria o jogo mais difícil mesmo. O cara não dá ritmo, varia, saca um canhão…se fosse contra o português teria sido passeio hoje.
Voltando ao jogo, João encara as adversidades com muita desenvoltura… não se abate, joga bem quando pressionado (sentir, todos sentem). E tem muito espaço pra melhora, vai aprender o que fazer ao chegar nas curtas e o “jogo do quadradinho”.
Tomara que pegue um sorteio favorável em Miami para embalar
No Rio ele perdeu pro vice campeão e em IW pro campeão. Hoje conseguiu superar um adversário bem difícil que tb jogou muito bem. Tudo no caminho certo. Esse top 50 chega já já e tá difícil parar o garoto!
Ano passado tb perdeu para o vice. Ganhar do Fonseca costuma alavancar o vitorioso no restante do torneio.
MENTALIDADE
Que alegria ouvir esta palavra! Aqui é só mental, mental, mental….
É impressão minha ou o Bublik trocou de raquete.
Parabéns ao nosso João, jogou muito bem!!! Na minha humilde opinião daqui pra frente o João precisa controlar mais a ansiedade contra jogadores de ranking acima , claro tudo é novo pra ele e esta evoluindo e subindo bem rápido, mais neste torneio vejo que ele dosou bem o controle de jogo dele.
Errou bem menos e está mais paciente nas trocas de bola, Seus golpes são muito potentes e ele tem todos os golpes e um belo saque, que o faz sair de várias situações difíceis, porém a questão agora é achar um pouco o meio termo entre pancadaria de seus golpes com um pouco mais de controle, pq rapaz ele joga a bola onde quer!!
Nitidamente sua subida de rede deu uma boa melhorada e ele está usando seu canhão de direita em momentos oportunos e isso é bem positivo.
Olha estamos falando de um garoto de 18 anos que já tem um tenis de no minimo top 30 e uma mentalidade lá encima, muito mais muito promissor.
Está com uma maturidade acima da média para sua idade
Pro pessoal que gosta de falar que brasileiro é ruim de tie break, João Fonseca tá acabando com isso
Um jogo de muitos ensinamentos – Bublik é um “louco admirável” no que diz respeito ao vasto repertório, como joga fácil, como tem mão para jogar tênis, proporciona lances inimagináveis. Fonseca enfrentar essa diversidade de golpes numa final. com o cazaque sacando muito e fazendo ace de segundo serviço um atrás do outro, foi sem dúvida, um jogo muito difícil. João vai criando casca, aprendendo a lidar com o imponderável, e vai subindo gradativamente numa escalada paulatina, firme e constante em direção ao topo, sem a pressa dos apressados. Foi um excelente teste, e nosso garoto prodígio, nosso número 01 do mundo, se saiu muito bem. Que venha Miami…
Concordo plenamente com tudo que você falou.
Que sorte nós, brasileiros, termos a oportunidade de apreciar um tenista com talento natural.
Ele faz o jogo parecer fácil, independente do adversário.
Meter um 7×0 no tiebreak do 2º set em cima do Bublik foi demais!
O garoto está com tudo.
Que venha Miami agora, para ele continuar mostrando ao mundo sua arte nas quadras de tênis.
O João Fonseca vai longe. Certeza.