Djokovic, o maior da história?

Por Eduardo Penteado
De São Paulo/SP

Em números absolutos, o sérvio Novak Djokovic já é o maior tenista da história:  

  • Recorde de Grand Slams (24) 
  • Recorde de semanas como número 1 (428) 
  • Recorde de anos finalizados como número 1 (8) 
  • Recorde de Masters 1000 (40) 
  • Recorde de ATP Finals (7) 
  • Recorde de maior pontuação no ranking (16.950) 

Mas, afinal, por que as discussões continuam? Quais os argumentos de quem não vê o sérvio como maior da história? O que mais o sérvio poderia conquistar? O que falta para ele? 

Grand Slam anual 

Vamos começar pelo mais óbvio, o Grand Slam anual.  

No masculino, Rod Laver continua a ser o único tenista a conseguir fechar o Grand Slam (ganhar os 4 principais torneios) em um único ano desde o início da Era Aberta. É bem verdade que o sérvio já esteve em posse dos 4 torneios ao mesmo tempo (entre as temporadas de 2015 e 2016), mas o domínio em um único ano escapou na final do US Open de 2021 quando perdeu para Daniil Medvedev.  

Se incluirmos o feminino na conversa, Steffi Graf foi absoluta na temporada de 1988 quando venceu os 4 Grand Slams e mais as Olimpíadas para se tornar a única na história a obter tal feito. 

Títulos de Grand Slam 

Em se falando de títulos totais de Grand Slam, Novak é absoluto no masculino com 24 títulos. Mas, se levarmos o feminino em consideração, ele divide esse recorde com Margaret Court.  

No entanto, Court leva vantagem porque ela conseguiu fechar o Grand Slam anual em 1970. E, ainda por cima, acumulou 64 títulos de Grand Slam no total quando incluímos os títulos de duplas e duplas mistas.  

Domínio 

Apesar de ser o mais longevo e deter o recorde de pontuação, ainda é Roger Federer quem detém o recorde de semanas consecutivas como número 1, com 237 (mais de 4 anos e meio).  

Neste quesito, Djokovic é apenas quarto (122), estando atrás de Jimmy Connors (160) e Ivan Lendl (157). 

Títulos 

Esse é um recorde ainda ao alcance do sérvio, que é o número total de títulos gerais. Jimmy Connors lidera com 109, marca que tem se mostrado difícil de bater. Roger Federer terminou a carreira com 103. E Djokovic se encontra em terceiro lugar com 99 títulos.  

Recorde de títulos em cada Grand Slam 

Quando olhamos os recordes de Grand Slam hoje, temos o cenário: 

  • Australian Open (quadra dura) – Djokovic com 10 
  • Roland Garros (saibro) – Nadal com 14  
  • Wimbledon (grama) – Federer com 8 
  • US Open (quadra dura) – Federer, Connors e Sampras com 5  

Ou seja, vemos que Nadal teve o maior domínio sobre uma superfície, enquanto Federer detém o recorde em duas superfícies diferentes (grama e quadra dura).  

Este sim é o grande ponto que o sérvio deve buscar se quiser se firmar como absoluto das rodas de discussão. Ele detém hoje 4 títulos de US Open e 7 títulos de Wimbledon, ainda tendo a possibilidade de alcançar e quem sabe até ultrapassar Federer. 

O maior da história? 

Os números são absolutos, mas a discussão estará sempre em aberto. O importante é manter a civilidade e se embasar nas conquistas. 

Cabe também lembrar que sempre haverá a discussão de quem foi o melhor e mais completo num determinado momento. Será o Federer de 2006? O Nadal de 2009? O Djokovic de 2011? Quem sabe o Guga naquele mágico final de ano em 2000 quando derrotou Sampras e Agassi para se tornar o número 1? Isso cabe ao leitor decidir. Enquanto isso, aproveitamos esse momento mágico do tênis.  

118 Comentários
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Andre Borges
Andre Borges
1 mês atrás

Legal, vamos saudar Wilt Chamberlein o maior do basquete.

eduardo alves
eduardo alves
1 mês atrás
Responder para  Andre Borges

A diferença é Michael Jordan não jogou na epoca de Wilt Chamberlein nao é amigão? Os recordes de Djokovic são na era big 3.

SANDRO
SANDRO
1 mês atrás
Responder para  Andre Borges

Não se compara esporte “Individual” com “Coletivo”… Simples assim… CHAMBERLEIN não conseguiu seus recortes jogando “em simples”, sozinho…

José Alexandre
José Alexandre
1 mês atrás

E lá vamos nós…daqui 200 anos Federer continuará sendo referência quando se falar em maior de todos no tênis, tal qual Pelé, Jordan, Ali, etc, independente de quem venha a conquistar mais títulos que eles.

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 mês atrás
Responder para  José Alexandre

Duzentos anos é muito tempo. Dá forma que a sociedade está se transformando, até lá o mais provável que os esportes atuais sejam substituídos por outros e talvez nem exista mais tênis.
Portanto, no ano de 2.224 os ídolos atuais estarão em pleno esquecimento.

Belarmino Jr
Belarmino Jr
1 mês atrás

Obviamente não! Bem longe de Federer e Nadal, que vão deixar um grande legado para o esporte.

Anderson ayres
Anderson ayres
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Piada boa essa tua heim kkk fanfarrão kkk

CRAS
CRAS
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Sabem quando o Djoko será esquecido??

Quando um outro tenista conquistar 25 GS (sendo 11 no AO) + 41 Masters 1000 + 8 ATP Finals + 429 semanas no Topo do Ranking + 16.951 pontos no ranking + 44 vitórias consecutivas em partidas oficiais da ATP + quando o morcego doar sangue + quando o saci cruzar as pernas…

Até lá, Djoko forever!!!

GUSMÃO
GUSMÃO
1 mês atrás

Para mim não há o que se discutir, está muito claro, como o Djokovic não é o “queridinho” nem “carismático” de muita gente, seja torcedores, seja da mídia, terá sempre seus números questionados/menosprezados. Acredito até que é unânime pensar que se o Federer ou o Nadal tivessem os números que o sérvio tem não haveria discussão, pois o carisma dos dois e o tênis apresentado por ambos, pulverizam e sempre irão pulverizar toda e qualquer marca atingida por Novak. Portanto, não se trata de números, mas sim de quem é o seu detentor, trata-se de simples e pura predileção. Enfim, não são somente os números, nos confrontos diretos Djokovic também supera os dois, mas todas as vitórias sobre eles, Nadal e Federer, não passaram de pura sorte da parte do sérvio, porque os caras são bons demais, tão fora da curva, que não tinham como perder para um tenista que se resume a apenas números.

Última edição 1 mês atrás by GUSMÃO
Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  GUSMÃO

Perfeito.
Até Guga, com 3 GS em um local apenas, com 41 semanas totais como #1, sem jamais ter atingindo 4 rodada em Wimbledon e na Austrália entrou na conta para equilibrar a balança contra o sérvio.
Se os números fossem inversos, com o sérvio em terceiro, terceiro ele seria para sempre.
Ao menos até ser ultrapassado por outro.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Sem jamais ter atingido 4 rodada em WIMBLEDON ? . Me impressiona que ficas tão nervoso na hora de defender o Sérvio, que sempre tiras o mérito de Terceiros. O Quadrifinalista no All England Club, vira membro com direito a retrato . GUGA em 1999 , somente caiu nas Quartas para um André Agassi inspirado, que vinha de vencer seu único RG . Não tens jeito mesmo, caríssimo Fabriciano. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

SR, se acrescentarmos esse feito histórico de Guga em Wimbledon, ainda não será suficiente para coloca-lo na balança com o X da questão.
Isso é que você deveria considerar. Muitos outros foram além em Londres e na Austrália, ao contrário do brasileiro que marcou um feito lá, quando chegou à R3.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Acho que vc não compreendeu a citação do Guga.
Naquele momento, naquele final de ano, Guga era o “goat” do tênis.
Nao tinha jogador melhor.
(Não importa se foi por um dia ou 10 anos, Guga era o melhor).

Leonardo
Leonardo
1 mês atrás

Bom, eu sou da velha guarda. No masculino o maior de todos sempre foi considerado pelo total de numero de GS, adicionado pela forma como ganhou. Por isso até Sampras bater o record, Rod Laver que ganhou 11, era considerado o maior, mesmo tendo um a menos que Roy Emerson, e estando empatado com Borg. Isso porque Laver ganhou os 4 no mesmo ano 2x, em 62 na era amadora e 69 no profissional. Sampras foi considerado o GOAT com um asterisco, porque tinha o record de 14 mas nunca ganhou RG. Só que aí pesou o record de semanas e anos como n.1 como fator de diferenciação. Somente quando Federer ultrapassou Sampras em 2010, já com record de semanas como n.1 para colocar a cereja no bolo é que foi considerado praticamente por unanimidade como GOAT. No caso do Djokovic não vejo discussão nos numeros. Vejo opiniões de fãs, especialmente do Federer que acham que ele era melhor. Mas numero por numero, seguindo os criterios que sempre foram usados no masculino, não tem discussão. Djokovic é o Goat. Tem o record de GS, ganhou todos 3x, e tem varias cerejas do bolo, como record de N.1 tanto semanas como anos, record de M1000, a ainda tem H2H direto superior aos seus 2 rivais mais proximos. Então gostando ou não do Cotonete, e eu nem sou fã dele, não dá pra negar que ele é o GOAT. Mas opiniões vão ter sempre.

Joselito
Joselito
1 mês atrás

Sem dúvida, Djokovic foi o melhor até o momento. Quis o destino ainda que ele chegasse a esses números batendo de frente com os outros dois principais nome da lista dos melhores.
Não é o que joga mais bonito, não é o que bate mais forte, mas é muito consistente e preciso nos golpes e sem pontos fracos.
Zerou o tênis. Torcendo por mais resultados, mas sabemos que não precisa de mais nada.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Joselito

É óbvio que precisa. Este é o mal de quem não conhece a história do Esporte. Pete Sampras pensou o mesmo, e deu no que deu . Djokovic ficou de 2006 a 2011 como N 3 . E teve tempo de Vencer 24 SLAM e perder 12 FINAIS de SLAM. Daí que nada garante que não possa ser superado. Esta arrogância com certeza não passa na cabeça do experiente Sérvio. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Vou lhe dar uma dica de interpretação:
Primeiro, que o Joselito começou escrevendo ATÉ O MOMENTO… isso é o contrário de para sempre.
Segundo, quando ele diz não precisa de mais nada, quis dizer, provar para você ou para os outros que ele já venceu tudo o que há no tênis. Não quis dizer que ninguém vai ultrapassa-lo no futuro.
Sampras, seu exemplo, ganhou apenas um M1000 no saibro e jamais fez final em RG.

Leo Gavio
Leo Gavio
1 mês atrás

Uma coisa é brincar de abrir uma polemica, para recreação, outra coisa é desconhecer o esporte. Acho que comparar mulher com homens é sem cabimento algum, pois é injusto com ambos. Djokovic é o maior e melhor com larga vantagem, tanto na teoria (números), quanto na pratica (confronto direto). Nos números a única coisa que surpreende é ele não ter alcançado 30 slams, ele perdeu varias finais em que o normal seria ele vencer, mas apesar de ser o maior e melhor, ele também é humano e falha.

Luciano
Luciano
1 mês atrás
Responder para  Leo Gavio

Só discordo de uma coisa Léo: assim como ele perdeu finais que poderia ter ganho, o mesmo aconteceu com o Nadal e o Federer, que perderam várias também! Abraço.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luciano

É óbvio. Mas vai botar isso na cabeça da Turminha do Sítio . Embora a mesma há muito se juntou a Turminha da Kombi kkkkkkk. Abs !

Abel S
Abel S
1 mês atrás

Federer versão 2017 foi o melhor de TODOS.

CRAS
CRAS
1 mês atrás
Responder para  Abel S

É sério isso??

Marco
Marco
1 mês atrás
Responder para  Abel S

Essa versão só existiu pq o Djokovic tava abraçando árvores.
Logo que o sérvio voltou para o circuito voltou a dominar o suíço.

única coisa certa é que essa é a melhor versão técnica do Federer, de longe…. só que inferior a do sérvio.

Abel S
Abel S
1 mês atrás
Responder para  Marco

Respeite minha opinião, rapaz. Federer em 2017 só não fez chover, assista os highlights dos títulos que ele ganhou naquele ano. O backhand estava IMPRESSIONANTE, é de longe o melhor que já vi. Djokovic é/foi O MAIOR COMPETIDOR da História, isso é inegável, conseguiu ganhar até quando não merecia, lembrando W/19, é um MONSTRO, uma LENDA deste maravilhoso esporte. Hoje, depois de TUDO que passou, sou fã do Big3 inteiro.

CRAS
CRAS
1 mês atrás
Responder para  Abel S

Concordo, tem que respeitar o Big 3 inteiro. O Djoko esteve ausente e/ou em ma condiçao fisica nesse ano devido a lesao de cotovelo, mas o Federer nao tem com isso, foi la e aproveitou a chance de conquistar seus ultimos grandes titulos da carreira

Jonas
Jonas
1 mês atrás

Sim, Djoko já é o GOAT. O autor precisou recorrer ao tênis feminino para tentar diminuir o sérvio.

Quando falou do Federer citou o recorde de semanas consecutivas, que é um recorde relevante conquistado antes do auge de Nadal e Djokovic.

Mas ok, ainda que Federer tenha esse recorde ele foi superado em diversos outros: semanas totais como n1, Finals, temporadas como n1, masters 1000 etc etc etc, uma surra homérica.

Posso citar também que Djoko conquistou tudo de importante no tênis. Federer não chegou perto. Posso citar o recorde de Big Titles também.

Vamos para os confrontos, Federer dominou mesmo Nadal e Djokovic, seus principais rivais? Não, foi surrado por anos e nos maiores palcos.

Agora, o autor do texto quer que Djoko supere ao mesmo tempo os recordes de Connors, Graff, Court etc, ora ele quer que o sérvio tenha todos os feitos do tênis? O Federer tinha até 2020?

Daqui a pouco os haters vão querer que o sérvio tenha mais aces na história ou que bata recorde de dupla também, rs.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Não bastasse recorrer ao tênis feminino, trouxe Guga à baila, por apenas UM mágico final de ano.
Bom, ao menos Guga terminou a carreira com h2h positivo contra Federer.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

O que Federer tem a ver com isso , Sr Fabriciano ? . És tão sem noção que botas h2h de três partidas. Inacreditável!!! rs. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Da mesma forma que botam (você também) Karlovic com as mesmas três e Roddick, aposentado há mais de 10 anos com 5×4. E o sem noção seu eu.
O que Federer tem a ver com isso?
Tudo, afinal, o autor que manter o suíço no topo a qualquer custo.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

De novo o Federer???
Tem que tratar isso.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Vai faltar hospício!

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás

Acho a questão dos números muito relativa.
Jack Nicklaus tem a maior quantidade de majors no golfe (18 majors), mas é Tiger Woods o “goat” do golfe (15 majors).
Assim é com Hamilton na F1, tem os melhores números, mas é Schumacher que tem a preferência.
No boxe Alí é o goat, não tem mais vitórias, nem nocautes, mas sua importância para o esporte é inegável.
Temos vários exemplos de atletas dentro de determinado esporte que são considerados melhores, mesmo sem ter os números.
Além dos números, precisa contextualizar o atleta, sua importância, influência, impacto social.
Existe outras variáveis para determinar o “goat”.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Que tal ficar apenas no tênis?
Djokovic tem mais GS que Federer;
Tem mais vitórias no confronto direto que Federer;
Tem mais títulos de M1000 que Federer;
Tem mais títulos no Finals que Federer… cansei.
Legado por legado, empatam.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Credo e pai!!!!
Vc repetiu Federer quatro vezes no seu texto, contra nenhum no meu.
Tem que tratar isso…rs

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Apenas pelo simples fato que se falarmos do tênis, inevitavelmente falaremos de Roger Federer. E não dá para dizer que Hamilton ou Schumacher são parâmetros para tenistas, certo?

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Gostei da parte…
“Apenas pelo simples fato que se falarmos de tênis, inevitavelmente falaremos de Roger Federer”…rs

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Só um alienado de outro planeta fala de tênis sem citar Roger Federer.
Não dá para eu afirmar e concordar que Djokovic é melhor tenista da história, sem dizer que Roger Federer é um excepcional tenista.
Ao contrário de grande parte dos federistas, que não percebem que quando chamam Djokovic de bagre, apenas rebaixam o próprio suíço.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

A cada comentário teu ,mas demonstras o conhecido recalque. Isto pra não usar outro termo. Misericórdia!!! rs. Abs !

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Mas o legado não são conquistas Luiz Fabriciano. O legado é o legado!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Legado no Dicionário Novíssimo Aulete:
(1) Qualquer coisa, conhecimentos ou bens materiais ou culturais, que se transmite às gerações seguintes; (2) quantia ou bem predeterminados que alguém deixa por testamento; (3) enviado de um do governo ou chefe de Estado a outro país para tratar de seus interesses.

O que Federer tem de pioneiro que foi transmitido às gerações posteriores?
Jogo de rede. E Sampras?
Smash. E Sampras?
Elegância na quadra. E Rod Laver?
Devolução. E Agassi?
Jogo do fundo de quadra. E Djoko e Nadal?
Competitividade. E Nadal?
Mental. E Djoko e Nadal?
Forehand. E Del Potro?
Backhand de 1 mão. E Wawrinka?
Cuidado com o físico. E Djoko?

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Mas Federer possui muito mais do que aspectos do jogo em seu legado. Ele criou uma incrível conexão com o público que muitos chegaram a pensar que o tênis teria um declínio acentuado na venda dos ingressos devido à sua aposentadoria.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Pois é. E não ocorreu declínio nenhum…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Sim, deu para entender que ambos deixarão seus respectivos legados, ou não?

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Ok, embora a palavra final da importância de cada um na história está no público, nas multidões, nos fãs de tênis.

Marco
Marco
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Existe diferença. Nesses esportes os concorrentes não conviveram durante basicamente toda a carreira um do outro.
Não existe métrica em que o cara mais vencedor, com mais feitos históricos e que venceu mais que o outro no confronto direto não seja considerado o melhor e maior.

Se uma pessoa x ou y gosta mais de outro é totalmente aceitável, se ela acha esse cara cara pior ou menor que os outros é idiotice.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Marco

Então a métrica que devemos seguir é a ultrapassagem na curva, o birdie no buraco 18, ou um cruzado no ringue no dia da luta?
É isso???
Como pode intitular alguém de “goat”, segundo o seu raciocínio se o cara não enfrentou a história do esporte??
Tem os números???
É o que sobra.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Como alguém pode ser melhor se perdeu a maioria dos confrontos contra Djoko? Em especial as 4 derrotas em finais de majors e 3 do atp finals. Idade? Djoko ganhou 3 slam disputando contra Alcaraz e Sinner na temporada 2023 e ainda venceu o ouro olímpico em 2024 em partida memorável contra Alcaraz. Os recordes e títulos não importam mais na discussão em qualquer esporte? Bolt, Phelps, Duplantis não são os melhores em suas respectivas modalidades pelos recordes e títulos obtidos? A subjetividade dos torcedores vale mais do que critérios objetivos no tênis?

Alexandre Monteiro
Alexandre Monteiro
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Mas todos esses citados por vc não se enfrentam por mais de uma década para termos um parâmetro, assim como no basquete onde a discussão entre lebron vs jordan é feroz lá nos EUA, mas é perda de tempo, assim tb como no futebol, onde messi e Cr7 nunca enfrentaram Pelé. Ou seja, no tênis, é talvez o único esporte onde 3 dos maiores da história se enfrentam por mais de uma década, praticamente testemunhamos os 3 goats se degladiando, pra no final, podermos sim ter o verdadeiro parâmetro de quem foi o melhor.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Alexandre Monteiro

Olá Alê, tenho certa relutância em aceitar que num esporte de mais de 150 anos, que os três espetaculares tenistas são os “goat” indiscutivelmente.
Caso um Borg jogasse hoje, ele poderia ter todos os números do tênis?
(Vale para qualquer grande tenista do passado).
Existem fatores que mudam durante um período do tênis (tipo de quadra, torneios, adversários, organização), que podem reduzir a qualidade de um tenista (ou aumentar).
Alcaraz e Sinner já são melhores tenistas que qualquer um dos três em suas melhores épocas (a lógica do presente, onde o atleta sempre será melhor que seu antecessor, é algo genetico, fisiológico, científico).
Alguém dirá, mas eles não tem os números dos outros…
Ainda, mas terão, é algo lógica, 66 Slam divididos por três sera menor que 66 dividido por dois ou um (pode acontecer rapidamente).
Poderia entrar na questão de como encaramos o tênis, é algo discutível e muito complicado.
Seria como apreciarmos a arte, alguns podem gostar de determinada obra, outros não, a subjetividade do gostar.
Como vc encara o esporte, sustentado pelos números e a frieza da objetividade ou pela beleza de que o esporte proporciona?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Enfrentar a história do esporte?
Putz!

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Tem um rapaz que intitula o Duplantis como “goat” do salto com vara.
Como comparar o jovem Duplantis com Sergey Bubka, que durante 20 anos (1984 a 2014) foi recordista mundial ?
A comparação serve para mostrar que Duplantis é o “goat” do presente, mas não é da história da modalidade.
Quando alguém intitula outro de “goat”, ele está fazendo comparações indevidas, vc coloca no mesmo balaio, seres humanos diferentes (fisiologicamente).
Poderia dizer fácil que Laver é o “goat” (foi o melhor de sua época), ou o Borg (foi melhor de sua época).
Aí vc diria em alto e bom som…”os números, os números”.

Última edição 1 mês atrás by JClaudio
Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Como se decide quem vence uma partida de tênis? Pelo número de sets vencidos. E como se decide quem venceu cada set? Pelo número de games. E se empatarem no número de games? Pelo número de pontos no tiebreak. Como se avalia a popularidade de um tenista? Pela quantidade de fãs e contratos comerciais? E como se mede isso?
Como se mede quem venceu uma temporada no tênis? Por pontos conquistados, os quais são números.
Sempre eles: “Os números, os números”

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

O importante, que para a escolha do melhor jogador de determinado esporte, os números ajudam, mas não é obrigatório.
Hipoteticamente, num domingo, teremos três jogos de tênis em estádios no mesmo horário
Federer jogará na Neoquinica
Dkovic no Allianz Park
Nadal no Morumbi
O ingresso custa 50 reais.
Vc tem 100 reais e um filho, gostaria de leva-lo para conhecer o esporte chamado tênis, algo que vc tanto ama.
Uma tentativa para seu filho também se apaixonar pelo tênis.
Vai dar para ir em apenas um jogo.
Qual jogo vc leva o PSergio Junior???

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Abaixo é a sua opinião e não o que pensam os especialistas das diferentes modalidades esportivas.

“O importante, que para a escolha do melhor jogador de determinado esporte, os números ajudam, mas não é obrigatório”.
Futebol – Pelé 3 copas do mundo
Natação – Phelps com mais de 20 medalhas de ouro
Atletismo – Usain Bolt com o tricampeonato olímpico
Salto com vara – Duplantis atingiu 6,25 olímpico.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Quatro vezes campeão da Libertadores (92, 93 -97, 98), bi da Copa do Brasil (95 e 96), bi Paulista (91 e 95) e, vencedor do Mundial de clubes pelo São Paulo em 92.
Pelé, Zico, Rivelino, Ademir da Guia, Pedro Rocha, Garrincha???
Não…
Vitor, lateral direito, jogou no São Paulo, Cruzeiro, Corinthians e outras equipes.
Segundo seu raciocínio, Vitor seria melhor que Leandro, melhor que Zico, melhor que Sócrates, melhor que Falcão, melhor que Dinamite etc…

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Vitor foi campeão e titular absoluto com a seleção brasileira na Copa do Mundo?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Levo para ver Djokovic sem sombra de dúvidas. Opinião pessoal é apenas opinião pessoal.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Levo para ver Roger Federer, mas aviso ao meu filho, que Djokovic é o melhor de todos.
Estamos ali apenas para demonstrar que o melhor, não necessariamente é o mais bonito.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Laver foi um grande campeão, com adversários, equipamentos, pisos etc todos proporcionais à sua época.
Djokovic é o que é com os mesmos proporcionais, apenas superou o que Laver fez.. em muito.
Daqui a pouco, digamos que Jannick Sinner atinja 30 GS. Será fatalmente o nome no trono.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Querido Fabriciano, Laver, que ganhou os quatro Slam seguidos, duas vezes, ficou de 1963 a 1967 sem jogar Slam.
Borg, que parou com 26 anos, ganhou 11 Slam.
Eles poderiam mais.
Caso Sinner vença 30 Slam, iremos observar como ele ganhou os 30 Slam, qual foi sua contribuição para o tênis, vamos contextualizar sua importância com seus números.
Pela milésima vez, são apenas números, o contexto histórico tem grande importância.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Laver e Borg jogaram pouco, segundo sua escrita.
Mas foi o que fizeram e ponto final.
Djokovic por motivos muito conhecidos deixou de jogar vários torneios importantes, apesar de saúde e técnica impecáveis e ponto final.
Se Sinner chegar à 30, qual terá sido sua contribuição para o tênis?
Só saberemos quando ele chegar aos 30.
E pela milésima primeira vez, não são só números. Os números sempre foram os determinadores dos maiores, em tudo.
Se números não tivessem importância, você não traria o feito de 8 OITO GS, por 2 DUAS vezes de Laver como o fator mais importante da carreira dele.
E acho também que você não quer discutir a contribuição de Djokovic para o tênis, certo?

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Vou exemplificar.
Muhammad Ali, muitos o consideram o atleta mais importante que esporte teve.
Não apenas por seus números, nocautes, adversários, locais, vitórias.
Muhammad Ali é o maior pelo contexto histórico.
Ele teve impacto fora do esporte que praticou.
Falaremos de Ali daqui a 100 anos.
O legado de um atleta especial, não é apenas dentro do esporte que prática, ele transcende, um garoto na África, num dia quente, conhece o lutador americano, ele influi na religião, na política, nas artes, no comportamento.
Qual a contribuição de Novak Djokovic, nas artes, na política, no comportamento social, na religião?
Resposta:
Ele tem os números.
Tem que sair da bolha do fã, meu querido Fabriciano.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Djokovic ainda é atleta de ponta e o maior vencedor no tênis.
Ali (Cassius Clay), quando eu vi uma luta de box pela primeira vez, já estava aposentado. Naturalmente, depois de tempo tempo, há de se aparecer quadros pintados por artistas do mundo inteiro retratando seu gancho de direita matador. Pintores até com idades inferiores ao seu tempo de aposentado.
Para isso, necessitamos dar tempo ao tempo.

Francisco Tavares
Francisco Tavares
1 mês atrás

Senna detém os recordes absolutos de vitórias? E se tivéssemos o dom de fazer algum dos ex-pilotos regressar às pistas no seu modo premium, alguém escolheria outro que não ele?
Façam-se a mesma pergunta em relação ao Big-4. Que jogador pagariam para voltar a ver jogar no seu modo premium?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Francisco Tavares

Novak Djokovic!

Belarmino Jr
Belarmino Jr
1 mês atrás
Responder para  Francisco Tavares

Federer!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Francisco Tavares

Djokovic

Sérgio Silva Santos
Sérgio Silva Santos
1 mês atrás

O melhor de todos os tempos no tênis profissional

Sérgio Silva Santos
Sérgio Silva Santos
1 mês atrás

Novak Djokovic

Luciano
Luciano
1 mês atrás

Em relação a números, é incontestável que é o maior da história! Embora meu jogador predileto de todos os tempos seja o Dustin Brown! Puro talento! Abraço à todos!

Paulo Cesar
Paulo Cesar
1 mês atrás

Obviamente que a questão do Goat não se trata somente de números, apesar de ser fundamental p

Paulo Cesar
Paulo Cesar
1 mês atrás

Continuando… os números são fundamentais para as opiniões. Os que marcam e influênciam qualquer esporte, na sua maioria, não são os detentores dos recordes. Para isso não haveria discussão, deixava os computadores apresentarem os dados. Temos preferências, paixões e simpatias que os números não demonstram. Qual o jogador leva mais multidões aos estádios, a mídia mundial anseia pelas opiniões, os patrocinadores pagam milhões para tê-lo mesmo não tendo o melhor resultado?

Marco
Marco
1 mês atrás
Responder para  Paulo Cesar

Isso se chama preferência e isso é subjetivo, cada um pode ter o seu.
Agora quando o aspecto é melhor e maior são coisas totalmente diferentes.

Honestamente, é um absurdo ter esse tipo de discussão ante uma superioridade clara do sérvio… é um desrespeito com o próprio esporte.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Marco

Como diria Evaldo Braga.
“Sorria meu bem, sorria.
Da infelicidade, que vc procurou”

Samuel, o Samuca
Samuel, o Samuca
1 mês atrás

Praticamente todos os comentaristas e experts afirmam que Federer, Nadal e Djokovic subiram o nível de seus jogos com o passar do tempo, principalmente o Nadal. Fato corroborado pelo próprios jogadores. Sendo assim, o Federer 2006 e o Nadal 2009 não seriam os melhores Federer e Nadal, afinal após 2006 e 2009 se passaram muitos anos em que eles melhoraram. Analisando os últimos 14 anos, percebemos que um jogador dominou de forma clara a modalidade, ou seja, dominou as melhores versōes de Federer e Nadal. Então, sem dúvida, ele prevaleceria sobre Federer 2006 ou Nadal 2009. Mas devemos respeitar a opinião daqueles que não querem enxergar o obvio.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás

Dá uma pena dos torcedores do Federer. Djoko é o maior da história com folga com seus 24 majors, 40 masters 1000, 7 atp finals, 8 temporadas como número 1 e 428 semanas como número 1. A temporada de 2015 foi a mais fantástica da história de um tenista com 3 slam, 6 masters 1000, 1 atp 500, o título do atp finals e 16585 pontos conquistados jogando contra Federer, Wawrinka, Murray, Nadal, Del Portros, entre outros.
Curiosidade: insistem nessas 237 semanas, mas ignoram que após Djoko tomar a coroa do tênis Federer só acumulou mais 73 semanas em um período de 10 anos (2011-2021), o que só demonstra a facilidade de Baghdatis, Philippousis, etc. Outro aspecto importante nessa discussão é a desculpa da idade, mas ignoram completamente com comemorações a cada vitória de Sinner e Alcaraz, os quais têm diferença de idade de 14 e 16 anos, respectivamente.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Seu texto tem 56 números…
Corrobora com o raciocínio.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Responda os meus questionamentos acima. Por que se esquivou? Está melhor do que Ali na esquiva rs.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Sergey Bubka foi recordista mundial durante 20 anos (de 1984 a 2014), quando o francês Lavillenie quebrou seu recorde (recorde em estádios abertos).
Hoje Duplantis detém as melhores marcas da modalidade (5 anos de domínio).
Estamos falando de diferentes gerações (mais de 30 anos), existe a evolução do atleta fisicamente, até mesmo o material dos equipamentos para treino e prova (assim como as raquetes no tênis).
Achar que Duplantis é o “goat” do salto com vara é desconhecer a história do atletismo.
Mesmo caso de Jesse Owens em comparação a Usain Bolt, quando contextualizamos a história do atleta, por não ser possível aferir através de números (fisiologicamente são seres humanos diferentes) usamos o contexto histórico, e temos que perguntar…
Quem foi mais importante para o esporte, Owens ou Bolt?
Poderia refutarr cada exemplo oferecido, vc compara olhos com bugalhos.
Existe todo um contexto histórico, além dos números.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

É exatamente devido a evolução do esporte que Duplantis é melhor do que Bubka. Afinal, ele tem que superar marcas mais difíceis (6,20 em diante) para obter seus recordes. É óbvio que existe a diferença histórica, mas isso não impede a comparação entre atletas em diferentes modalidades esportivas. Por exemplo, temos o futebol onde Pelé é o goat indiscutível apesar das diferenças de épocas. Quando um atleta consegue obter grandes marcas mesmo com a evolução do esporte, eis o sinônimo de grandiosidade. Bolt correu os 100 metros em 9,59 segundos e isso é surreal. Além disso, a popularização de cada modalidade esportiva torna mais difícil alguém se notabilizar individualmente. Por exemplo, o tênis é muito mais popular hoje em dia e alguém obter as principais marcas é cada vez mais difícil, pois existem mais praticantes no mundo inteiro, ou seja, a peneira é maior. Além disso, com a evolução da medicina esportiva os atletas conseguem obter maior cobertura de quadra (jogo mais dinâmico) e a velocidade da bolinha atinge marcas superiores a 100 Km/h. Nessas condições, fica mais difícil alguém se sobressair sobre os demais.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Apenas para ajuda-lo, a marca do recorde mundial é 6m26 (o recorde mundial hoje independe se é no fechado ou no aberto).
Pelé não é indiscutivelmente o maior jogador de futebol de todos os tempos (eu acho que foi) mas para muitos no mundo, existe uma nova geração que não acredita (o presente tem tem vantagem sobre o passado).
A popularização não indica que vc terá melhores praticantes em um nível de excelência, veja o handebol, um exemplo, todos praticamos nas escolas, é um dos esportes mais praticados do Brasil, e não resultou em qualidade de excelência.
A questão não é a dificuldade de de obter novas marcas, elas serão obtidas, com muitos praticantes ou com poucos.
A questão é como serão obtidos, a pista que Bolt fez o recorde, foi construída para obter o recorde, a sapatilha usada por ele, foi fabricada para ele obter o recorde, suas roupas foram feitas para ter o mínimo atrito, seus músculos foram tratados (artificialmente) para conquistar o recorde.
Como considera-lo o maior de todos os tempos?
A comparação com o passado é injusta.
Bolt é o melhor de sua época, e só.
Assim como Duplantis.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Aprenda a interpretar.

Eu falei “6,20 em diante”. Não falei que o recorde mundial é 6,20. Eu sei qual é o recorde olímpico e mundial, pois acompanho o salto com vara. Basta ele pular 6,10 e ele ganhar qualquer campeonato. No entanto, as pessoas esperam que ele sempre consiga ultrapassar os próprios recordes pessoais em cada evento.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Tentei ser exato, para não ficar algo que já foi…
Que bom que vc sabe…
Que bom que acompanha o esporte, sempre ajuda na exatidão da opinião.
As dez melhores marcas de todos os tempos é dele, com as varas de fibra de vidro (já usaram bambu, antes, muito antes), fibra de carbono dominará, a evolução do equipamento, sendo comprovado na prática.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

É óbvio que o Bolt é o maior. É óbvio que ele tem que ter o apoio da medicina esportiva, pois à medida que o recorde dos 100 metros diminui (9,59 s para baixo) faz-se necessário mais treinamento, alimentação mais adequada, material melhor, entre outras coisas. Afinal, o que esperar de atletas que correm abaixo dos 10 segundos? As exigências serão maiores quando os atletas correrem abaixo dos 9 segundos e por aí em diante.

Última edição 1 mês atrás by Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

“Quem foi mais importante para o esporte, Owens ou Bolt?”
E quem foi mais importante para o tênis?

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

No tênis temos Ashe que transcendeu o jogo de tênis.
Temos Borg que não inventou, mas construiu o top spin como temos ainda hoje.
Temos Sampras que revolucionou a chegada na rede.
Temos Federer que iniciou uma dinastia no tênis, não tenho duvidas que tanto Nadal, como Djokovic aumentaram seus limites para alcança-lo.
Temos Laver que foi um exemplo de conquista, mesmo sendo um jogador baixo.
Van Cramm perseguido na Alemanha nazista por ser homossexual e ter relação com um judeu.
Temos muito, cada um em sua época alguns transcenderam o tênis, em comum, todos foram campeões de Slam.
O melhor é sempre um recorte de sua epoca, e sempre será.

Última edição 1 mês atrás by JClaudio
Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás

E a comparação com outros esportes. Agora falam de Fórmula 1 e Basquete. Em primeiro lugar, na Fórmula 1 o piloto depende da máquina e nenhum piloto ganhou campeonato pilotando nas piores equipes. Em segundo, o basquete é um esporte coletivo e os títulos não dependem unicamente de um atleta. De qualquer forma, Jordan é o único com 5 títulos de MVP da temporada, 6 títulos de MVP dos playoffs, média de pontuação na carreira de mais 30 pontos por jogo, etc. Do ponto de vista do desempenho individual, só Lebron entra na discussão.
Agora porque não mencionam Pelé (recordista de Copas do Mundo), Duplantis (recordista olímpico e mundial do salto com vara), Usain Bolt (tricampeão olímpico dos 100, 200 e 400 metros), Phelps com mais de 20 medalhas de ouro no total e recordista de medalhas de ouros em única edição dos jogos com 8. Pelé, Duplantis, Bolt, Phelps e Djoko são unanimidade no debate sobre o goat em suas respectivas modalidades por possuírem os principais recordes.

Fernando
Fernando
1 mês atrás

Pela objetividade, Djokovic é o maior de todos. Além do exposto acima, venceu todos os Slams, Masters 1000 e ouro olímpico. Único a derrotar Nadal em todos os principais torneios de saibro. Não tem buracos no histórico de troféus, como Federer e Nadal têm. Se até Nadal e tio Toni confirmam o status do Djokovic, quem somos nós para questionarmos?

DANIEL DE FIGUEIREDO TOLEDO
DANIEL DE FIGUEIREDO TOLEDO
1 mês atrás

Pra mim Nadal de 2008, 10 ou 13 foi superior ao de 2010. Federer 2006, 07 e 17 e Novak 11, 15 e 21.

DANIEL DE FIGUEIREDO TOLEDO
DANIEL DE FIGUEIREDO TOLEDO
1 mês atrás

Superior ao Nadal de 09 na verdade.

Belarmino Jr
Belarmino Jr
1 mês atrás

Se fosse Federer o recordista de slam e etc, não haveria questionamento.

Mas como é Novak, jogador sem habilidade, sem carisma, sem grande popularidade e ainda por cima com uma historinha mal contada sobre doping…. Não tem como não contestar!

Roger é o recordista do maior slam de todos, recordista de semanas seguidas no ranking, o mais técnico e habilidoso da história e o que mais atraiu multidões para os estádios. Além do mais mesmo aposentado ainda recebe quase três vezes mais que Novak de patrocínio e etc…. E ninguém é tolo, paga-se mais para quem é maior, da mais retorno!

Parabéns para o maior e maior da história, Roger GOATerer!

Joselito
Joselito
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Depois que o Federer aposentou, quase ninguém mais assiste tênis, não vão mais no estádios, não há mais quebra de recordes de audiência. AO, RG, USO, WB estão falindo. #SQN. Menas, né.

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

Na verdade houve questionamento, o pessoal dizia que ele era freguês do Nadal e que Djokovic era melhor que ele etc.

Lembro do Federer com 20 Slams e Djokovic com 12 e o pessoal apostava que o sérvio chegaria.

Belarmino Jr
Belarmino Jr
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Hoje o questionamento é maior ainda…vide a opinião dos especialistas da ESPN

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Belarmino Jr

E todos eles têm algo em comum, não gostam da pessoa do sérvio, rs.

Afirmar que Federer é o GOAT tornou-se algo subjetivo, assim como afirmar que Neymar ou Ronaldinho Gaúcho são o GOAT do futebol, não se sustenta em números, abs.

Nei Costa
Nei Costa
1 mês atrás

Guardadas as devidas proporções, Djokovic é como “Deus”, mas isso não impede de existirem ateus.

CRAS
CRAS
1 mês atrás

Texto bastante polêmico este. Na minha humilde opinião, devido a enorme polêmica desta manchete, o escritor tem que ter muito embasamento teórico e cuidado em sua redação, sem falar na revisão. Vamos aos pontos:
1- Djokovic não conquistou os Grand Slan anual, de fato, mas ele não teve essa oportunidade somente em 2021 como sugere o texto. Em 2015 ao perder ao final de RG para Stan Wawrinka e em 2023 quando perdeu a final de WB para o Carlos Alcaraz, deixou escapar por mais 2 vezes o GS Anual. Roger Federer esteve na mesma situação em duas oportunidades, 2006 e 2007, perdendo nos 2 anos RG para Rafael Nadal.
2 – A matéria apesar de correta em relação a quantidade de títulos conquistados por Jimmy Connors, Roger Federer e Novak Djokovic trata com o mesmo peso todos os títulos. Acham mesma correta esta comparação? Simplesmente comparar 109 x 103 x 99?
3 – Este item para mim é o mais gritante. Ou se tratou de uma falha muito grande de quem escreveu (e tudo bem, todos nós erramos), ou de uma total falta de imparcialidade. A matéria cita os principais campeões dos 4 Grand Slam com Djoko dominando o AO, Nadal obviamente dominando o RG e Federer levando vantagem quando se trata das conquistas de WB e US, porém a conclusão na análise dos números é terrível quando o texto está escrito conforme a seguir:
“Ou seja, vemos que Nadal teve o maior domínio sobre uma superfície, enquanto Federer detém o recorde em duas superfícies diferentes (grama e quadra dura).”
Se o escritor quiser tratar de domínio em superfície sendo que entre parentes ainda detalha exatamente de qual superfície está se referindo, não é o Federer que, como sugere o texto, domina as conquistas de GS em quadra dura, mas sim o Djokovic, uma vez que tanto o AO como o US são disputados nesse tipo de piso, então é necessário somar as conquistas de ambos os torneios para concluir quem domina ou não a superfície nos principais torneios. Logo, o Djoko com 14 conquistas de GS em piso duro (10 AO + 4 US) domina esse tipo de piso em relação ao Federer que soma 11 conquistas (6 AO + 5 US). Portanto, melhor se referir as conquistas por Grand Slans e não por tipo de piso.

E por fim, já que querem abordar esse tema tão espinhoso, é preciso olharmos para todas as grandes façanhas e conquistas dos tenistas avaliados, como por exemplo uma outra façanha incrível do Djokovic, porém pouquíssima abordada aqui no Brasil que é em relação às conquistas de todos os Master 1000 disputados na temporada (os 9). Só o sérvio conseguiu essa proeza ao conquistar o Master 1000 de Cincinati em 2018 e, atualmente está a uma conquista do Master 1000 de Monte Carlo para repetir essa façanha pela 3a vez na carreira. Nenhum outro tenista profissional na era aberta chegou nem perto disso……..

Enfim, como escrevi no começo, é preciso bastante pesquisa, cuidado e revisão para se publicar algo, sem ser imparcial, sobre um assunto tão delicado quanto este.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  CRAS

Prezado CRAS, claramente foi uma tentativa do autor firmar RF além da terceira ou segunda posição.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás

Esqueci de responder a pergunta do texto…
Não, Djokovic não é o maioria história.
Nem o segundo, nem o terceiro.
Federer é primeiro (contexto histórico, transformou o esporte que praticou), Borg é o segundo (transformou um esporte de velhos em algo pop, trouxe um público jovem para o tênis, Borg era quase um rockstar), Nadal o terceiro (construiu com Federer uma rivalidade que transformou o tênis, não pelas semelhanças, mas pelas diferenças, a rivalidade vive disso) Djokovic é o quarto (grande competidor, o maior ganhador do tenis, teve dificuldades de jogar numa época onde existia outros que sedimentaram o tênis que existe hoje, antes dele, apesar de ter feito 60 partidas contra Nadal, não existia rivalidade como o Fedal, Nadal e Djokovic era mais do mesmo, força mental espetacular e consistência, como escrevi, rivalidade precisa das diferenças, Batman e Coringa, Superman e Luthor, Lula e Bolsonaro e Federer e Nadal).

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  JClaudio

Grandes argumentos!
Tem que existir rivalidades.
Batman x Coringa etc.
Federer e Djokovic não é. Nadal e Djokovic não é.
Ambos perdem…
Não sei se a rivalidade do Batman e Coringa dá um empate técnico, uma vez que já é quase centenária.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
1 mês atrás

Existe o lado da razão e o lado do coração. No primeiro, o sérvio é o maior de todos. Basta ter o básico do ensino fundamental em matemática.
Já no lado da emotividade, entram o subjetivo e a preferência pessoal. Então não adianta argumentar que nesse sentido ninguém muda de ideia não.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Maurício Luís *

Perfeito!

Marcelo
Marcelo
1 mês atrás

Essa pergunta não tem discussão até pq o Federer eo Nadal são freguês do Dioko

Maior geração tenis chego
Maior geração tenis chego
1 mês atrás

Acredito que maior da história ficará entre alcaraz e sinner ,djokovic é rei da entessafra ,a maioria dis títulos dele foi com Federer dos 34 anos pra frentee e nadal so ganha no barro e com Murray sem nível profissional pelas lesoes , aí ele empilhou Grand slam ,foram muitos títulos com a pior geração ,já sinner e alcaraz são da mesma geração e já aposentaram djokovic com 36 anos no ano passado

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás

Essa é a questão quando querem derrubar Djokovic do seu posto.
Afirmar que Murray perdeu porque não tem nível profissional por lesões é de doer, mais até a dor que provavelmente o escocês sentia em seu quadril.
Gostaria de ler uma opinião de SR a esse respeito.

Ruy Machado
Ruy Machado
1 mês atrás

Contra fatos e números, não há argumento. Djokovic é o maior vencedor da história do tênis. Foi o mais versátil, saudável e equilibrado tenista. Venceu todos os torneios possíveis. Alguém pode dizer que não foi o mais habilidoso ou genial… Mas e daí? Ganhou mais que os outros! Seja por que os demais não foram os maiores por causa de pé esquerdo defeituoso, de fraqueza mental, de ter abandonado a carreira no auge… Enfim, segue a vida. Daqui a 15 anos, caso Alcaraz, Winner ou outro craque aparecer e enfileirar os GS, volta a discussão! Abc

Romulo Rodrigues
Romulo Rodrigues
1 mês atrás

Não adianta negar a realidade, sonhando com “se” ou apelando para argumentos frágeis:
1. Margaret Court ganhou boa parte de seus títulos na era amadora
2. Steff Graff ( o GOAT dentre as mulheres) possui menos semanas como numero 1 e menos grand slams.
3. Laver possui 11 grand slams e não teve desafios do nível de Nadal ou Federer, além disso na época que ele ganhou os 4 em 1 ano, eram todos em grama exceto por roland garros.
4. Guga, nosso herói, mas é piada colocá-lo nessa discussão.
5. Tênis é esporte individual, logo o peso dos números é inquestionável.
6. Djoko saiu vencedor da era mais dura do tênis, tendo H2H positivo contra os 2 rivais, mais grand slams, mais semanas como numero 1…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Romulo Rodrigues

Com todo o respeito ao Guga e ao que ele fez, acho exatamente o mesmo.

Marcos RJ
Marcos RJ
1 mês atrás

@Jose Alexandre
Não faço ideia que esporte as pessoas estarão jogando daqui a 200 anos, mas daqui a 20 anos todo mundo vai estar jogando Pickleball (isso já é realidade nos Estados Unidos).
Mas concordo que se alguém ainda vai lembrar de algum tenista em 20 anos, será o Federer hahahah

Daniel sales
Daniel sales
1 mês atrás

O maior tenista da história eh o Djokovic de 2015

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Sem dúvida, Federer foi o melhor tenista de todos os tempos. Porém foi Djokovic quem ficou com os principais recordes.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Por doação de Federer, nobre Ronildo?

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Doação? Só se foi compulsória! Kkkk

Pedro Lacerda
Pedro Lacerda
1 mês atrás

Mais um texto das viúvas de Federer e Nadal. Aceita que dói menos, Djoko é o goat e não tem mais discussão. É só torcida!

Roberto
Roberto
1 mês atrás

Novak Djokovic é sem sobra de dúvidas o maior de todos os tempos.
Conseguiu números absurdos com outros 2 competidores impressionantes.
Possui recordes de GS, mesmo impedido de participar de vários numa boa fase, por causa de uma vacina duvidosa, etc e etc

CRAS
CRAS
1 mês atrás

É….. responsaveis pelo site acharam melhor nao publicar o que escrevi.
Errata: tipo de surpeficie, piso duro, em termos de Grand Slans, Djoko domina e o Federer. Djoko tem 14 conquistas neste tipo de piso (10 AO + 4 US), Federer tem 11 titulos (6 AO + 5 US). Alem disso o Djoko teve chance de completar o GS Anual em mais 2 oportunidades (2015 e 2023) e não só em 2021 como descrito no texto.
Força Nole!!!

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Indiscutivelmente o maior tenista de todos os tempos.
O resto é choro de quem não tem o preferido com tal status.

Vera Barcelos
Vera Barcelos
1 mês atrás

Grande respeito a Federer e Nadal, mas gostem ou naõ, sem dúvida Djoko é até o momento o Goat. Vamos ver daqui a alguns anos se talvez Sinner ou Alcaraz ou quem sabe até outro o supere, mas por enquanto, discutir essa questão é chover no molhado. E viva o bom Tênis .

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