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Djokovic chega confiante: ‘Chance de fazer história’

Foto: Mike Lawrence/USTA

Nova York (EUA) – Tricampeão do US Open e vencedor de 23 títulos de Grand Slam, Novak Djokovic chega ao Grand Slam nova-iorquino confiante depois de ter conquistado o Masters 1000 de Cincinnati no último domingo, em uma final eletrizante contra o número 1 do mundo Carlos Alcaraz. Aos 36 anos, o sérvio luta pelo 24º Slam, o que faria dele um recordista isolado no tênis profissional entre homens e mulheres, com um a mais que Serena Williams, e igualando a marca de Margaret Court, recordista em todos os tempos.

“Os torneios do Grand Slam são os maiores objetivos que tenho na minha carreira no momento. Sempre falo sobre isso, que pretendo chegar ao auge nesses eventos. Não sei quantos mais eu vou jogar, mas quero continuar”, disse Djokovic, na coletiva de imprensa desta sexta-feira em Nova York.

“Não tenho um fim em mente no momento. Também entendo que as coisas são diferentes quando você tem 36 anos, então tenho que viver o presente, acho, tratando cada Grand Slam como se fosse o último em termos de comprometimento e desempenho. Cada Slam que jogo agora é uma oportunidade de ouro para fazer mais história”, acrescentou o sérvio, que já venceu o US Open em 2011, 2015 e 2018.

Por mais vitoriosa que seja a carreira de Djokovic, ele garante que não lhe falta motivação para buscar novos desafios e não escondeu que ainda sente o nervosismo nos grandes jogos. “Eu adoro competição. Acho que quando você se encontra nessas circunstâncias de adversidade na quadra são as melhores oportunidades para crescer mentalmente e aprender alguma coisa. Normalmente é diante da adversidade que você mais aprende”.

“Eu fico nervoso como qualquer outra pessoa. Muitos pensam que não tenho nenhum estresse ou tensão. Na verdade, é ao contrário, sinto bastante disso e tenho que lidar com isso. Cada um tem sua própria maneira de gerenciar as emoções e tentar estar em equilíbrio ideal emocional, mental e fisicamente para ter o melhor desempenho”, acrescentou o multicampeão de Grand Slam, que estreia no US Open contra o francês Alexandre Muller.

Djokovic recordou as dificuldades que teve na recente final contra Alcaraz em Cincinnati. “Joguei muito bem durante toda a semana antes das finais. Não havia perdido um set. E depois jogar todas as partidas noturnas, a final foi em um dia muito quente, que tive muitas dificuldades físicas. Carlos estava jogando muito bem. Ele está sempre me levando ao limite. Acho que faço com ele praticamente a mesma coisa. Foi por isso que produzimos uma final memorável. Foi uma das melhores, mais emocionantes finais das quais já participei ao longo da minha carreira”.

“Foi por isso que caí no chão depois de vencer a partida, porque parecia que estava ganhando um Grand Slam, para ser sincero. A quantidade de trocas e ralis. Foi fisicamente tão exigente e cansativo que me senti muito exausto nos dias seguintes”.

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