Londres (Inglaterra) – A vitória de Novak Djokovic sobre Alex de Minaur pelas oitavas de final de Wimbledon contou com uma audiência qualificada nesta segunda-feira. Isso porque Roger Federer, oito vezes campeão do torneio, acompanhou a rodada diretamente do Royal Box. No fim do jogo, o heptacampeão brincou com a presença do antigo rival de circuito e segue na busca para igualar os números do suíço na grama.
“Provavelmente foi a primeira vez que ele me viu jogando e eu ganhei a partida”, disse Djokovic ainda em quadra. “Nas últimas vezes em que ele me assistiu, eu perdi. Então é bom quebrar essa maldição”.
“É ótimo ter o Roger aqui. Um grande campeão, alguém que admirei e respeitei muito. Compartilhamos o circuito por tantos anos. É maravilhoso vê-lo de volta no seu torneio mais vitorioso e favorito, sem dúvida”, acrescentou o sérvio, que enfrentou o suíço 50 vezes na carreira, com 27 vitórias e 23 derrotas. Sempre bem-humorado, ele ainda brincou com o estilo de Federer: “Às vezes eu queria ter um saque-voleio e o toque refinado daquele cavalheiro que está ali. Isso ajudaria”.
Stefan caça autógrafos dos principais tenistas
Nas quartas, Djokovic enfrentará o italiano Flavio Cobolli, 23 anos e 24º do mundo, que derrotou o croata Marin Cilic em quatro sets. Os dois já se enfrentaram uma vez, com vitória do sérvio no Masters 1000 de Xangai. E quem pode ajudar Djokovic na preparação é seu filho, Stefan, que está a caça de autógrafos dos principais tenistas do mundo e bateu bola com o italiano.
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“Ele teve a chance de jogar com o Cobolli, meu próximo adversário. Eles bateram bola há alguns dias, jogaram alguns pontos. Claro que vou conversar com meu filho e ver o que ele percebeu no jogo do Cobolli”, contou Djokovic, rindo. O heptacampeão também comentou o entusiasmo de Stefan por estar cercado dos grandes nomes do circuito. “Foi ele mesmo que se aproximou dos jogadores pedindo autógrafos, não fui eu. Acho que só pedi para o Jannik [Sinner]. Todos os outros foi ele. Ele está nas nuvens e ama tênis”.
Vitória sobre De Minaur nas oitavas
O sérvio também avaliou seu desempenho na vitória sobre De Minaur por 1/6, 6/4, 6/4 e 6/4. Foi a terceira vez que ele venceu o australiano em quatro duelos. Ele comentou as dificuldades iniciais e a recuperação ao longo do jogo. “Ainda estou processando tudo o que aconteceu. Não comecei bem, ele quebrou meu saque três vezes no primeiro set. Estava muito ventoso, as condições estavam difíceis. Ele lidou melhor com os ralis do fundo de quadra”.
“Não encontrei muitas soluções, mas consegui me recompor. Fechar o segundo set foi complicado, talvez aquele tenha sido o momento de virada. Eu senti que estava de volta ao jogo. Foi um duelo de gato e rato, com muitas deixadas e slices. Ele é um dos jogadores mais rápidos do circuito e na grama, onde a bola quica tão baixo, é muito difícil enfrentá-lo se você não estiver sentindo bem a bola. Ele expõe todas as suas fraquezas, então fiquei satisfeito por ter resistido nos momentos certos”.
Nós sabemos, Novak, que vc adoraria volear 50% do que o suíço voleava….
O que o sérvio sabe de voleio foi o suficiente pra ganhar 3 finais do suíço, lembrando que em 2014 e 2015 já estava com o Becker.
A grama de alguns anos para cá permite que um voleador medíocre obtenha sucesso.
A grama é assim desde 2002. Chora mais com o melhor ou segundo melhor voleador da atualidade, eterno freguês. Hoje foram 35.
Vou comentar mentalmente para evitar discórdia.
Sim, mas uma coisa não exclui a outra.
Queria, mas certamente o Federer gostaria da solidez de back e capacidade defensiva do Djok.
Ele falou isso, você não leu?
Grande GOAT. Sempre com ótimas entrevistas.
Tirou as palavras da minha boca.
Legal essa interação entre dois gênios do esporte.
Nosso GOAT dourado é magistral não só no tênis, mas nas palavras também.
E o GOAT assistindo o jogo! Demais !
Entrevista muito digna do Djokovic, que é craque da raquete. Quando está lúcido, Djoko é uma grabde figura.
Federer é uma figura que vai além das quadras. A influência desse homem sobre o Tênis é uma coisa absurda. O estilo de jogo do Federer era uma obra de arte.
O Djokovic, como havia dito, está só ganhando força e se aquecendo ainda mais a cada jogo. Esse cara, se bobear, se iguala ao Roger este ano. Numa final, e se for contra o Alcaraz, talvez eu seja mais ele pelo fator motivacional, pelo coração. Seria épico para ele e seus fãs, derrubar o espanhol e faturar o 25º. Vamos ver o que vai dar isso.
Vai sonhando….kkk
Duas LENDAS deste maravilhoso esporte.